A música "Mother", do John Lennon, sempre foi uma das minhas preferidas, ouvi muito na adolescência. Quando descobri essa canção, lá pela década de 80, uma coisa me intrigava muito: Lennon encerrava a música aos berros, "Mama don't go, daddy come home", até a voz se acabar! Em 1985, lendo a revista Bizz, uma matéria esclareceu o mistério. John era adepto da "Teoria do Grito Primal", de Athur Janov, que prega o GRITO como forma de libertação.
Os "Teras For Fears" embarcaram nessa também e emplacaram o hit "Shout", que tinha como refrão: "Berre, berre, bote tudo pra fora!" Outro dia, caminhando pelo pátio de uma das três escolas onde leciono, observei que a maioria dos alunos, mesmo que de forma involuntária, é adepta da teoria de Janov. Eles gritam muito, o tempo todo, não só nos corredores, na sala de aula também! "Sai da frente!", "me dá uma caneta!", "professor tô sem livro", enfim, tudo é motivo para um "bom" berro. O meu alento é acreditar que a teoria de Janov esteja certa e que esses meninos se libertem, ou que, pelo menos, descubram outras formas de extravasar... Meditação seria legal! rsss
A TEORIA DO GRITO PRIMAL NAS ESCOLAS
sábado, 12 de julho de 2008
- By ED CAVALCANTE
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TEORIA DO GRITO PRIMAL
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Comments
15 Responses to “A TEORIA DO GRITO PRIMAL NAS ESCOLAS”
Por isso tem que hora que do nada nos da muita vontade de gritar!
Explicado.
Hello
I truly appreciate it.
Então segue outro grito:
GOSTEI DO SEU BLOOOOGGGGGG!!!!
Beijos
Ai,meu pai!!! Os alunos gritam demais,mesmo!Tem o lado bom,que é se libertar e extravasar,mas,além de agredir nossos ouvidos,cada grito é uma agressão às cordas vocais!Gritar é difícil... na adolescência,fiz um curso de teatro,e, além de técnicas de relaxamento,a pessoa tinha que correr e soltar um grito bem alto... era dificílimo,somos muito presos a convenções,reprimidos pelas normas de boas maneiras,sei lá,só sei que pra mim isso é terrível!! KKKKKKKK
Legal a informação e curiosidades.
O grito é forma mais espontanea de libertar.
É vivendo e aprender né Ed. Eu nem sabia disso. Meu irmão então, pelo amor, vive gritando...rsrsrs.
Então vamos nos libertar!
HAHAHAHAH!
Dahora a matéria!
Gosteeeeeeei!
Valeu por compartilhar!
http://jhonyfreitas.wordpress.com
NO final da decada de 70 várias terapias estranhas, correlacionadas com o contexto histórico cultural da época apareceram. O grito primal foi uma delas! Não acredito que seja algo cabivel em nossa época!
http://gruposaberviver.blogspot.com/
Naturalmente eles nem sabem que é Janov, penso eu.
Daí a ironia - sempre bem posta - de seus textos.
Gritam por saberem o quanto o grito primal serve ao bem-viver? Gritam porque são surdos?
Essa nossa vida de professor é dura. Bem que eles podiam falar mais baixo.
Abraço, caríssimo.
Seria melhor que eles fizessem algo mais calmo mesmo!
http://sarapateldecoruja.blogspot.com/
Discas ótimas e de modo simples, muito bom mesmo!!!!
Gente, me desculpem, mas eu acho o seguinte: Se a criança grita o tempo todo, não se trata de Grito Primal. Isso é falta de educação só... já que não têm serventia alguma. O Grito Primal, se dado de repente e em momentos determinados são uma espécie de chave, um código que faz liberar algo preso lá dentro da pessoa. É como se você quisesse liberar algo podre ou um predador de um aquário e deixasse tudo aberto... deixando tudo se perder. Repare que Lennon não grita o tempo todo da música... mas só quando chega num momento de absoluta necessidade.
Acho que não podemos confundir o grito terapêutico proposto por Janov com o grito "mal educado" bastante comum em nossa sociedade capitalista, onde o respeito pelo próximo se tornou coisa rara. Infelizmente esse comportamento se tornou parte do repertório da maioria, inclusive dos alunos nas escolas. A terapia do grito primal consiste em relembrar experiências traumáticas da vida, para que ao final a pessoa solte um forte grito, com o objetivo de colocar para fora todas as dores e mágoas ralacionadas com aquela experiência. Portanto, não tem nada a ver com sair gritando com todo mundo por qualquer coisa!
Claro, amigo anônimo, fiz apenas uma comparação.
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