SOBERANIA BRASILEIRA EM JOGO

Por: Carlos Dornelas

Uma das vantagens de ler sobre História Militar é acompanhar a evolução das Forças mundo afora. E na América do Sul nada tem se comparado ao que Hugo Chaves tem feito nas "Repúblicas Bolivarianas da Venezuela". Ele tem implantado um vasto reaparelhamento de suas forças que vai desde treinamento de milícias urbanas contra um possível ataque dos Estados Unidos (sempre eles) até a aquisição de aviões caças Sukhoi da Rússia, submarinos novos e a construção de uma fábrica de fuzis Kalashnikov, também russa ( a Rússia tornou-se a principal parceira venezuelana nesse ramo). Do outro lado, as Forças brasileiras tentam a duras penas superar anos de falta de investimento e sucateamento.

A FAB tenta comprar novas aeronaves, já que o Mirage III foi "aposentado"; a Marinha conta com cinco submarinos para patrulhar 8,4 mil quilômetros de costa brasileira. Bem, é importante dizer aos ilustres freqüentadores do blog do nosso amigo Ed que a real função das Forças Armadas do Brasil é patrulhar o imenso litoral, bem como as bacias petrolíferas, o espaço aéreo e seu tráfego e as fronteiras terrestres, impedindo assim a entrada de guerrilhas e o tráfico de drogas, garantindo a soberania de nosso território. Assemelha-se à Polícia Militar nos estados que é responsável pelo patrulhamento ostensivo e manutenção da ordem pública. Pois bem, por aí percebemos a importância da manutenção das Forças Armadas em um território imenso, diria até "continental" como o Brasil.

Os amigos que são bem informados, tenho certeza, já perceberam a aproximação de Hugo Chaves com os guerrilheiros da Farc colombiana. A Colômbia não apóia essa aproximação, guerrilheiros que se dizem revolucionários mas vivem de seqüestros de inocentes e apoiam o tráfico cobrando dinheiro dos produtores de drogas. O temor "Chavista" é com os Estados Unidos, no entanto, apenas ataques em pontos estratégicos de caças F-117 e bombardeios B-2, americanos, já serviriam para neutralizar qualquer força (ou boa parte dela) da América do Sul, inclusive do Brasil. Alguns especialistas da área já afirmam que na verdade, tudo isso é um nova política “Chavista” de expansão do território venezuelano, a começar pela Amazônia brasileira?!!

Comments

10 Responses to “SOBERANIA BRASILEIRA EM JOGO”

Anônimo disse...
24 de fevereiro de 2008 às 02:52

Nossos "soldados" Prestam grandes e uteis papeis a nossa sociedade. Alem de cuidar de nossas fronteiras e riquezas e trabalhar en situações de riscos e tragedias. Em alguns locais do pais são eles que cuidam da saude e educação tambem. Sao verdadeiros herois com um salario deploravel! O Chavez é no fundo um louco invejoso...

sacodefilo disse...
24 de fevereiro de 2008 às 07:42

Acho a possibilidade expansionista de Chaves um delírio de gente que tem mania de perseguição (os mesmos que acharam que na década de 70/80 seríamos invadidos pela Argentina). Ele não é tão louco quanto gosta de demonstrar e gosta mais de dinheiro do que é possível perceber. Jamais faria algo que abrisse precendente para uma ação militar internacional contra ele.
O resto é delírio...

Unknown disse...
24 de fevereiro de 2008 às 08:15

Concordo Marcelo, realmente uma política de expansão nos dias de hoje seria suícidio coletivo para a nação. No entanto o que se coloca em jogo é a constante aproximação do Presidente Chaves com a FARC, isso bem ao nosso lado, movimentações de guerrilha e cada vez mais bem armadas na nossa vizinhança não é nada bom!

Ronaldo disse...
24 de fevereiro de 2008 às 08:38

to vendo que todos estão com a mesma impressão aqui nos comentários.
Eu li que todo mundo vem procurar o Brasil para alguma coisa, mas a gente não precisa de ajuda tambem???

Unknown disse...
24 de fevereiro de 2008 às 09:51

Sem dúvida Ronaldinho, e como precisamos, desde que essa "ajuda" não saia muita cara, e olha que não falo só em dinheiro!

Anônimo disse...
24 de fevereiro de 2008 às 21:29

Infelizmente, nós não temos força aérea. Nossa marinha apenas finge que existe e, na prática, apenas o exército pode "fazer frente" a uma força invasora. Mas, mesmo assim, utilizando-se de guerrilha.

Culpa dos governos "pós-regime militar" que por um revanchismo imbecil acham que forças armadas são algo desnecessário e caro para um país.

25 de fevereiro de 2008 às 08:23

Passando pra desejar uma seman linda e produtiva!

lisspow disse...
26 de fevereiro de 2008 às 00:38

é melhor nem dar ouvidos, esses caras vivem se contradizendo. só vamos torcer para que não precisemos usar o Nosso exército, né...

Unknown disse...
26 de fevereiro de 2008 às 17:24

No final das contas é isso pessoal, como disse Lisiê, Paz pra todos nós, já basta os nossos problemas do dia a dia.

Unknown disse...
6 de março de 2008 às 22:43

O post levantou uma questão que, talvez, infelizmente, esteja cada vez mais em evidêica que é a instabilidade de nossos vizinhos, sobretudo agora! 06/03/08.

if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');