Inicio, com esse post, a série especial de crônicas sobre a festa de Momo. Começo relatando uma deliciosa história ocorrida em um dos desfiles do mais antigo boneco de Olinda, o Homem da Meia-Noite. Esse tradicionalíssimo bloco arrasta foliões pelas ladeiras da cidade histórica desde a sua fundação, em 1932. Vários carregadores, ao longo dessas quase oito décadas, deram vida a esse gigante da alegria. O mais famoso de todos foi Alcides Honório dos Santos, o “Cidinho”. Em um dos quarenta carnavais, em que deu vida ao famoso boneco, aconteceu um fato muito engraçado. Cidinho sempre se alimentava bem para aguentar as subidas e descidas carregando o gigante de quase cinquenta quilos. Certa vez decidiu mudar o cardápio. Trocou o velho feijão com arroz por uma suculenta feijoada, servida na concentração do bloco. No meio do desfile, bateu uma tremenda dor de barriga. Aqui em Pernambuco, esse infortúnio é popularmente chamado de “chicotinho” (não me perguntem o motivo). Em outras bandas do Brasil, chamam de “piriri”. Pois bem, Cidinho, atormentado pelas cólicas, decidiu correr pro mato para “se aliviar”, entretanto não largou o boneco. Entrou no mato e a orquestra e os foliões foram atrás (rsssssss). Por mais que estranhasse o trajeto, ninguém deixou de acompanhá-lo. O pobre Cidinho acabou sendo vencido pelo “chicotinho” e fez o “serviço” dentro do boneco mesmo. Histórias como essas, só no delicioso carnaval de Olinda!
Lula ainda não ouviu a mídia alternativa
Há 6 horas
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One response to “CRÔNICAS DO CARNAVAL - CIDINHO E O "CHICOTINHO"”
Pobre Cidinho mesmo,que aflição,que angústia!!Mas ele contou isso ou não teve como esconder?O que deve ter ouvido de gracinhas,kkkkkkkkk
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