DESTRINCHANDO O CEDÊ DA SUSAN BOYLE


Hoje tive o prazer de ouvir I Dreamed a Dream”, o tão esperado cedê de estreia do fenômeno midiático Susan Boyle. O álbum foi lançado com toda pompa no dia 23 de novembro passado, com direito a capa na Rolling Stones americana e tudo o mais. Por falar em capa, tomei um susto (no bom sentido) quando vi a foto do cedê. A imagem que eu – e o mundo todo – tinha da Susan era daquela simpática senhora inglesa de meia-idade. Em tempos de Photoshop, o milagre da transformação da imagem tornou-se algo corriqueiro. Como pode-se notar, na foto que ilustra esse post, Susan Boyle mudou bastante.
O disco é uma deliciosa colcha de retalhos, foi feito para agradar a gregos e troianos. Começa com “Wild Horses”, dos Stones. Nessa canção, a voz da Susan ficou bem diferente, nem parece ela. Quem ouve não consegue associar a voz à imagem dela. A versão ficou belíssima. Em seguida vem a chatinha “I Dreamed A Dream”, música que revelou a cantora para o mundo. Só aí você se lembra daquela cena do show de calouros que virou hit no Youtube. Na sequência vêm dois grandes standards da música americana: “Cry Me River”, escrita por Arthur Hamilton e gravada por Ella Fitzgerald e "How Great Thou Art”, uma canção do século XIX , sucesso na voz de Elvis Presley em 1974. As duas canções tiveram tratamento especial, arranjos impecáveis e a interpretação dela ficou a altura dos dois clássicos. Obviamente os puristas torcerão o nariz, mas ninguém poderá dizer que o vozeirão da Susan maculou os clássicos.
Depois do rock e dos clássicos, o disco envereda pelo pop. A faixa cinco traz “You'll See”, a belíssima canção da Madona. Não gostei dessa faixa porque ficou muito parecida com o original. Em determinados trechos não dá pra ter certeza se é Susan ou a própria Madona que está cantando. A sexta faixa traz um clássico dos Monkees, “Daydream Believer”, cantada em voz e piano. Impecável! A sétima faixa é um dos pontos altos do álbum. Susan interpreta o folk “Up To The Mountains” de forma espetacular. Em alguns momentos parecia a Linda Ronstadt cantando. Nessa canção, ela arriscou notas mais altas e acertou em cheio.
A partir da religiosa “Amazing Grace”, o disco fica um pouco monótono chegando a ficar cansativo nas faixas "Who I Was Born To Be", "Pround" e "The End Of The World". O álbum termina de forma apelativa com a canção natalina “Silent Night (Noite Feliz)”, claramente incluída para alavancar o disco nas vendas de fim de ano. Com certeza Susan Boyle terá um Natal diferente.

Comments

No responses to “DESTRINCHANDO O CEDÊ DA SUSAN BOYLE”

if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');