AS OPERADORAS DE TEVÊ E AS ARMADILHAS DO CONSUMISMO


Estamos vivendo a era da acessibilidade. A internet, que ha bem pouco tempo era privilégio de poucos, agora faz a alegria das camadas mais populares, seja nas lan houses, ou mesmo, nos pecês que estão com preços acessíveis. Passada a euforia da popularização da grande rede, o foco agora está voltado para as tevês por assinatura.

Essa nova revolução que se anuncia tem uma outra implicação: as tevês abertas, há anos navegando no mar da acomodação, acenderam o sinal de alerta. Já não era sem tempo. Basta uma zapeada pelos canais livres, sobretudo nos finais de semana, para perceber o quão ruim e antiquada é a programação. Sem falar na enxurrada de canais e programas religiosos que tomaram conta da tevê.  Quem não pode pagar uma assinatura e gosta de ver tevê fica refém de programas de conteúdo ruim com a programação atrelada as vontades dos patrocinadores.

No afã de fugir dessa mesmice, muita gente está caindo nas armadilhas das operadoras de tevê por assinatura. São oferecidos pacotes com preços acessíveis, mas, o conteúdo, se brincar, é pior do que o dos canais abertos. Tem operadora que oferece oitenta e nove canais por um preço popular, menos de cinquenta reais. Na realidade, apenas quinze canais são pagos e o canal de esportes (um chamariz para o pacote) passa apenas reprises, fato não informado na propaganda da operadora.

Quando a questão da falta da qualidade da programação da tevê aberta é levantada, tem sempre um chato que grita: “Desliga a tevê e vai ler um livro”. O que está sendo questionado aqui vai muito além dos discursos intelectualóides que colocam a tevê como um monstro devorador de cérebros.  Tem muita gente que deixa de ver tevê e vai ler Paulo Coelho, Sidney Sheldon e sai arrotando erudição.  Cômico demais!

Existe uma outra válvula de escape criada com o auxílio da internet. Muita gente chegou ao extremo de criar um canal de tevê particular com programação baseada em downloads. Essa realidade é comum  entre os viciados em séries. Muitos têm uma programação toda montada com seriados de diversas emissoras americanas e vai baixando os arquivos diariamente e consumindo sem perceber que, na prática, criou uma grade de programação personalizada e gratuita. É o mesmo processo experimentado com a febre do mp3 em que todo mundo cria uma lista de execução de músicas e anda com sua rádio particular no bolso.

Fuja da mesmice, mas tenha cuidado quando for assinar um pacote de tevê, o universo das operadoras é um campo minado cercado pelas armadilhas do consumismo.   

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