Estive
na festa e na quase festa da Presidenta Dilma. A quase festa foi a
frustração do primeiro turno. Acompanhamos o final da apuração no
Marco Zero, coração do Recife. Quando anunciaram no serviço de som
que teríamos segundo turno, uma certa tristeza – e um pouco de
angustia – pairou no ar. Veio então o segundo turno e, enfim, a
grande festa.
Lembro-me
bem que toda a celebração pela ascensão daquela mulher de face
carrancuda soou como um revival do movimento “Diretas Já”. O
povo reunido em praça pública em nome da democracia. Obviamente,
houve quem temesse pelo que viria com Dilma à frente da presidência.
Hoje, um ano depois da eleição, muitos falam em afirmação. Aos
poucos, a presidenta foi se livrando da sombra de Lula e impondo o
seu estilo. Enfrentou seis quedas de ministros sem declinar da sua
postura austera mostrando uma segurança de quem já estava
acostumada com o poder.
Dilma,
assim como Lula, está tendo um espaço importante na mídia
internacional sendo aclamada como a terceira mulher mais poderosa do
mundo, perdendo apenas para a chanceler alemã, Angela Merkel, e a
secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Mesmo enfrentando
uma oposição ferrenha, vem conseguindo manter a
governabilidade num patamar aceitável. Além do mais, o bom momento
econômico do Brasil vem rendendo ótimos índices de popularidade para
ela.
O
saldo desse quase um ano de governo é absolutamente positivo. Dilma
tomou atitudes firmes para combater a corrupção instalada em vários
segmentos do governo sem se render aos ataques da oposição.
Implementou uma faxina política em diversos setores do governo sem
fazer muito estardalhaço. O primeiro passo foi dado, mas o caminho
ainda é longo.
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