A VOLTA POR CIMA DO LONG PLAY


Quem me conhece sabe, um dos meus maiores prazeres é colecionar coisas: revistas, devedês, cedês, livros, revistas e elepês, muitos elepês.  A época de ouro para os colecionadores das bolachas pretas foi o período de transição em que os cedês começou a tomar conta do mercado. Os velhos discos passaram a ser sinônimo de atraso, coisa ultrapassada. O preço despencou e nós, que nunca desacreditamos do valor deles, nos fartamos.

Lembro-me de um dia que fui ao centro para comprar materiais para o meu pai que fabrica bolsas. Ao passar pela rua Tobias Barreto (Centro do Recife), dei de cara com uma loja que exibia dezenas de caixas de papelão cheias de elepês.  Tudo vendido a cinquenta centavos a unidade.  Comprei, na ocasião, uns sessenta discos. Eram todos do espólio da Rádio Globo que havia mudando de nome – passou a ser CBN - e de foco, tornou-se um canal de notícias e desfez-se da sua discoteca. Ótimo para nós!

Para a minha felicidade – e de muitos – os elepês venceram a barreira da pós-modernidade e sobreviveram ao tecnicismo sonoro.  Os argumentos – sempre refutados – sobre a pureza e a fidelidade sonora dos discos a laser foram se perdendo no tempo.  Os aparelhos toca-discos sumiram por um tempo das lojas mas, aos poucos, devido à resistência de milhões de consumidores pelo mundo afora, voltaram a ser fabricados, inclusive, com as adaptações necessárias para serem acoplados aos equipamentos atuais.

A produção reduzida dos elepês tem reflexo negativo no preço do produto atualmente. Um lançamento gira em torno de oitenta a cem reais. Isso limita o consumo dos discos, inclusive, para muitos colecionadores, não só para o público em geral.  No que se refere à aquisição de equipamentos e acessórios, o corre o mesmo, os preços são bem salgados. Entretanto, com o crescimento atual do mercado, a tendência é que haja uma queda acentuada nos preços.

Para quem está interessado em readquirir toca-discos ou precisa de acessórios, uma das melhores lojas do Brasil – com vendas também online – é a “Casa dos TocaDiscos”. Confesso que estou eufórico com tudo isso e já voltei a comprar elepês.  O próximo passo será montar meu equipamento.  Já estou juntando os trocados!

Comments

One response to “A VOLTA POR CIMA DO LONG PLAY”

12 de abril de 2013 às 06:35

Ed,
Sempre achei interessante um toca discos(radiola), mas com o avanço da modernidade, me desfiz dos meus queridos discos.
Ainda tenho vontade de comprar um aparelho. Digo aqui em casa que é um sonho de consumo.
Vou dar uma olhada aí na loja virtual.
Abraços

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