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O tendencioso algoritmo do Google

O que é um algoritmo?

Por definição, um algoritmo é uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas, cada uma das quais devendo ser executadas mecânica ou eletronicamente em um intervalo de tempo finito e com uma quantidade de esforço finita. Por exemplo: você está assistindo a uma série na Netflix e por um motivo qualquer para na metade. Quando você acessa o site novamente e clica na série que estava assistindo, ela continua exatamente de onde você parou. Esse mecanismo inteligente é definido por um algoritmo. Os sites de busca utilizam esses mecanismos para ordenar links e padrões de informação.

Certa vez recebi pelo zap um print mostrando que, ao digitarmos no Google a pesquisa “Maior ladrão do mundo?”, o resultado era uma enxurrada de fotos e memes do ex-presidente Lula. A pessoa que me enviou – e tantas outras que compartilharam – reverberaram essa informação como sendo verdadeira e incontestável. Testei a informação e confirmei – veja no print abaixo – que o algoritmo do Google realmente produzia essa sequência de imagens.
Pois bem, resolvi fazer outra pesquisa, coloquei na janela de busca do Google: “Pessoas bonitas”. O resultado foi esse do print abaixo, uma enxurrada de pessoas brancas, de cabelos lisos e na grande maioria loiros. A inferência lógica é que o site de busca, do mesmo jeito que afirma que Lula é o maior ladrão do mundo, está afirmando que pessoas bonitas são pessoas brancas, de cabelos lisos e claros. Quem aceita e propaga uma dessas “verdades”, obrigatoriamente, tem que aceitar a outra.
Tire suas conclusões!




AS BIBLIOTECAS E O GOOGLE


Uma triste constatação facilmente verificada na maioria das escolas públicas, é o total desprezo que as instituições têm para com suas bibliotecas. Na verdade, de bibliotecas elas só têm o nome. A maioria funciona como depósito (desorganizado) de livros didáticos. Um ambiente, que num passado bem próximo, era um dos espaços mais disputados das escolas, caiu no ostracismo total.

Nas duas unidades de ensino em que trabalho, ambas públicas, as bibliotecas inexistem. Os motivos para esse total descaso são muitos: falta de interesse dos alunos, falta de títulos disponíveis e o principal: a desleal concorrência com o Google. Diriam os puritanos: “Mas por que um site de busca estaria aniquilando as bibliotecas?” Ora, na escola, a principal função das bibliotecas é – ou era – dar suporte as pesquisas. Hoje em dia, qual aluno pesquisa em livros? O imediatismo do Google e as facilidades do “Ctrl-C Ctrl-V” seduzem os aspirantes a pesquisadores.

A internet é um campo minado para o pesquisador despreparado. As armadilhas das wikimídias têm produzido uma espécie de “pseudopesquisador” que limita-se a ler o título e o primeiro parágrafo dos textos. Seduzidos por uma percepção primária que se prende, apenas, a beleza e detalhes das páginas, acabam por reproduzir  textos sem fundamentação científica. Pior: muitos, deliberadamente, ignoram a propriedade alheia e assinam textos de terceiros que são maquiados e apresentados com se originais fossem.

Não sou do tipo saudosista que ignora as benesses da internet, aliás, estou concluindo uma especialização na área de mídias que trata justamente desse assunto. O grande lance é a adequação do tradicional com o novo e lembrar que a biblioteca, além da pesquisa, tem a função do entretenimento, a leitura por prazer. O resgate desse hábito perdido tem que ter a participação ativa das instituições de ensino e dos professores. Recentemente fui surpreendido, numa capacitação, com um maravilhoso sarau em homenagem a Machado de Assis. A atividade, que envolvia professores do projeto Travessia, teve um resultado tão bom que voltei a ter esperanças de que nem tudo está perdido.
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