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DIVULGADO O TRAILER OFICIAL DE "SOMOS TÃO JOVENS", FILME QUE NARRA O INÍCIO DA CARREIRA DE RENATO RUSSO


Como mostra o cartaz acima, o esperado projeto sobre o início da carreira do Renato Russo já tem data marcada para estreia, 03 de maio. O filme é estrelado por Thiago Mendonça, perfeito na pele do genial Renato. 

Dirigido por Antônio Carlos Fontoura, o longa mostra a efervescência cultural da capital federal entre os anos de 1976 e 1982 quando surgiram as principais bandas do movimento de Brasília.  O filme traz a curiosa participação do guitarrista Nicolau Villa-Lobos que interpreta o papel do seu pai, Dado Villa-Lobos.  Conrado Godoy interpreta o baterista Marcelo Bonfá.
A produção, tratada como uma cinebiografia, teve seu primeiro trailer divulgado no último dia 04 de março. Confira abaixo:

Para acessar o site oficial do filme e conferir mais detalhes da produção, clique aqui

15 ANOS SEM RENATO RUSSO


Hoje faz 15 anos que Renato Russo morreu. Como ele é um dos meus mais representativos ídolos e contribuiu enormemente para minha formação, pensei em escrever um texto em sua homenagem. Vasculhando os arquivos do Jornália, encontrei um post que escrevi no dia do aniversário de 50 anos dele. De uma forma sucinta, disse tudo que sentia sobre Renato. Se tentasse escrever outro texto, certamente, seria repetitivo. Portanto, faço minha reverência republicando o post escrito em 27 de março do ano passado. Meus respeitos, Renato!

RENATO RUSSO, 50 ANOS HOJE

Legião Urbana foi uma das principais referências da minha juventude. Acompanhei o nascimento, a vida e o final da banda. Eu era um daqueles fãs xiitas que compravam os discos (vinil) e se apressavam para decorar todas as letras. Logo no primeiro LP, o álbum branco, todo mundo percebeu que aquela banda de Brasília tinha um diferencial: as letras do Renato. Os textos dele eram tão mais importantes que as músicas que, em alguns casos, a melodia parecia não encaixar. Diziam que Renato imitava o estilo do Caetano, que acelerava o cantar para a letra se encaixar na melodia. Na música “Eclipse Oculto” temos um exemplo clássico desse artifício no trecho “Mas bem que nós fomos muito felizes só durante o prelúdio...” Caetano acelera para a letra caber na melodia. Renato fazia muito isso. Um claro indício da maior importância da letra.
 
Por ter cara de nerd, Renato ganhou fama de intelectual e passou a ser ridicularizado por eles. Sim, como ele virou um artista popular, diminuir a sua importância ou tratá-lo como um “mero objeto de adoração da juventude” passou a ser diversão entre a turma dita “cabeça”. Mas esse breve texto não tem a pretensão de levantar nenhuma bandeira em favor do Renato, ele não precisa. Vi nos últimos dias que o culto à sua memória e às suas canções continua fortíssimo e isso é o que importa. 
 
Devo muito a esse artista. Numa época dificílima da minha vida – Entre 1989 e 1992 – em que me sentia absolutamente perdido no mundo, vivia recluso, quase nunca saia de casa, uma coisa que ajudou a me manter vivo foi a música da Legião Urbana, sobretudo por causa dos textos do Renato. Isso não é pouco. No disco “Legião Dois” (o meu preferido) passamos a conviver com as metáforas e as entrelinhas dos discursos dele. A inquietação dele devido a problemas com a sua sexualidade, produziu canções antológicas. 
 
Em 1990 estive no inesquecível show realizado aqui no Recife, com o Geraldão lotado. Lembro-me das palavras do Renato na abertura: “Nós somos a Legião Urbana e vamos cantar algumas canções para vocês”. Em seguida a banda tocou “Há Tempos” e Renato jogou flores para a imensa plateia.

A Legião Urbana acabou para mim no disco “A Tempestade”, de 1996. A Partir daí, a melancolia tomou conta das letras do Renato. Preferi não assistir a essa triste caminhada para o fim. Lembro-me da profunda tristeza que senti quando ouvi a canção “Via Láctea” em que Renato canta, já com a voz arrastada, sua tristeza por estar doente. Ali ele explicitou a sua falta de esperança e o pedido para que o deixassem sozinho. Eu fiz o que ele pedia na canção, não ouvi mais os discos lançados depois de 1993.

RELICÁRIO VOL. 07 - O CADERNO PERDIDO DE RENATO RUSSO

Essa edição da coluna “Relicário” recupera uma publicação histórica da revista “Showbizz”, edição 142, publicada em maio de 1997. Trata-se do resgate de um documento histórico do rock nacional: o caderno perdido de Renato Russo. A relíquia, recuperada por Fê Lemos,  baterista do Capital Inicial, ex-companheiro de Renato no “Aborto Elétrico”, traz onze letras inéditas e as primeiras versões de sete clássicos da Legião. Uma publicação imperdível para colecionadores e fãs de Renato e da Legião Urbana. Confira nas fotos abaixo que podem ser ampliadas com um clique na imagem. Regozije-se:
Fotos: Revista Showbizz - Ano 13 - Nº 05
Maio de 1997 - Todos os direitos: Editora Azul 

Clique aqui e acesse todas as edições da coluna Relicário

"EDUARDO E MÔNICA", CANÇÃO DA LEGIÃO URBANA, VIRA PEÇA PUBLICITÁRIA

Há algumas semanas circula na rede a informação de que mais uma canção de Renato Russo, a épica “Eduardo e Mônica”, viraria filme. Ontem foi divulgado um vídeo que alguns sites importantes estão tratando como “o trailer do filme”. Na verdade, trata-se de uma ótima peça publicitária, de uma operadora de telefonia, criada em cima da clássica canção da Legião Urbana. O filme é belíssimo, muito bem produzido e se encerra com uma mensagem direcionada a todos os “Eduardos e Mônicas” do Brasil.

Seja como for, não dá para negar o fato de que a Legião Urbana está em evidência esse ano. O longa “Faroeste Cabolclo”, baseado na música homônima,  deve ser lançado no segundo segundo semestre desse ano (postei aqui), e está em fase de pré-produção o longa “Somos Tão Jovens”, que mostrará a adolescência de Renato Russo que será interpretado por Thiago Mendonça. Confira, abaixo, a peça publicitária produzida pela “02 Filmes” baseado na canção “Eduardo e Mônica”:


RENATO RUSSO, 50 ANOS HOJE

Legião Urbana foi uma das principais referências da minha juventude, acompanhei o nascimento, a vida e o final da banda. Eu era um daqueles fãs xiitas que compravam os discos (vinil) e se apressavam para decorar todas as letras. Logo no primeiro LP, o álbum branco, todo mundo percebeu que aquela banda de Brasília tinha um diferencial: as letras do Renato. Os textos dele eram tão mais importantes que as músicas que, em alguns casos, a melodia parecia não encaixar. Diziam que Renato imitava o estilo do Caetano, que acelerava o cantar para a letra se encaixar na melodia. Na música “Eclipse Oculto” temos um exemplo clássico desse artifício no trecho “Mas bem que nós fomos muito felizes só durante o prelúdio...” Caetano acelera para a letra caber na melodia. Renato fazia muito isso. Um claro indício da maior importância da letra.

Por ter cara de nerd, Renato ganhou fama de intelectual e passou a ser ridicularizado por muitos. Sim, como ele virou um artista popular, diminuir a sua importância ou tratá-lo como um “mero objeto de adoração da juventude” passou a ser diversão entre a turma dita “cabeça”. Mas esse breve texto não tem a pretensão de levantar nenhuma bandeira em favor do Renato, ele não precisa. Vi nos últimos dias que o culto à sua memória e às suas canções continua fortíssimo e isso é o que importa.

Devo muito a esse artista. Numa época dificílima da minha vida – Entre 1989 e 1992 – em que me sentia absolutamente perdido no mundo, vivia recluso, quase nunca saia de casa, uma coisa que ajudou a me manter vivo foi a música da Legião Urbana, sobretudo por causa dos textos do Renato, isso não é pouco. No disco “Legião Dois” (o meu preferido) passamos a conviver com as metáforas e as entrelinhas dos discursos dele. A inquietação dele devido a problemas com a sua sexualidade, produziu canções antológicas.

Em 1990 estive no inesquecível show realizado aqui no Recife, com o Geraldão lotado. Lembro-me das palavras do Renato na abertura: “Nós somos a Legião Urbana e vamos cantar algumas canções para vocês”. Em seguida a banda tocou “Há Tempos” e Renato jogou flores para a imensa plateia.

A Legião Urbana acabou para mim no disco “A Tempestade”, de 1996. A Partir daí, a melancolia tomou conta das letras do Renato. Preferi não assistir a essa triste caminhada para o fim. Lembro-me da profunda tristeza que senti quando ouvi a canção “Via Láctea” em que Renato canta, já com a voz arrastada, sua tristeza por estar doente. Ali ele explicitou a sua falta de esperança e o pedido para que o deixassem sozinho. Eu fiz o que ele pedia na canção, não ouvi mais os discos lançados depois de 1993 . Os bons se vão cedo mas são imortais!

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