O polêmico ministro da cultura, o egípcio Farouk Hosny, conhecido por seus discursos anti-semita, foi derrotado ontem na eleição para a direção-geral da Unesco, uma extensão cultural da ONU. A vencedora foi a embaixadora da Bulgária na França, Irina Bokova. O resultado do pleito foi comemorado pela Unesco – que se livrou de futuras polêmicas com as comunidades judaicas – e por diversas lideranças judaicas espalhadas pelo mundo.
Farouk Hosny é um nome contestado não só pelos judeus, mas por muitas entidades ligadas aos direitos humanos. Farouk, entre muitas frases polêmicas, declarou que mandaria queimar livros judaicos existentes nas bibliotecas egípcias. A disputa do cargo de diretor-geral envolvia também um brasileiro, Marcio Barbosa, que já trabalha na ONU ocupando um importante cargo. A Comissão de Relações Exteriores, no Senado, pressionou o Itamaraty a apoiar a candidatura do brasileiro. Segundo analistas estrangeiros, se apoiado pelo Brasil, Marcio Barbosa dificilmente seria derrotado.
A grande pergunta é: por que o Brasil apoiou Farouk e não Márcio Barbosa? Segundo Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores, o Brasil apoiou a candidatura de Farouk Hosny porque está em processo da aproximação com as comunidades árabes. Com a vitória de Irina Bokova, o Brasil sai derrotado e com a imagem arranhada perante o ocidente. Resta saber quais os ganhos que a aproximação com as comunidades árabes pode trazer para o país. Essa afirmação foi feita sem grandes detalhes. Uma questão não ficou bem clara nessa história: de quem partiu a ordem (ou a orientação) para Celso Amorim, em nome do Brasil, declarar apoio Farouk Hosny? Com a palavra o Governo Lula!
Na época do colégio, quando eu me reunia com um grupo de amigos para falar sobre música, terminávamos sempre falando dos Beatles. Brian Epstein, o primeiro empresário dos Beatles, era sempre citado com carinho e e reverência. Algo como: “esse cara descobriu a maior banda de rock de todos os tempos". Isso não é pouco. Mesmo que você não ache que os Beatles foram isso tudo, o papel do Brian não diminui.
Quem era ele, afinal? Brian, assim como os Beatles, nasceu em Liverpool, num 19 de setembro como hoje, em 1934. Oriundo de uma família judia lituana, sempre teve muita habilidade para os negócios. Sempre foi um sujeito triste e vivia em eterno conflito com seus pais. Sonhava ser designer de moda mas, seu pai rechaçava essa inclinação, acabou indo trabalhar na loja da família.
O caminho de Brian começou a se cruzar com o dos Beatles quando ele, aos 21 anos, virou gerente de uma loja de discos, a NEMS, em 1956. O jovem gerente era ambicioso. Depois de passar um período estudando artes dramáticas em Londres retornou a Liverpool, em 1961, cheio de ideias. Virou crítico de música, assinava uma coluna na revista Mersey Beat.
Foi nesse mesmo ano que aconteceu o antológico encontro de Brian com Raymond Jones. O jovem Ray foi até a NEMS e pediu um compacto com a música “My Bonnie” gravada pelos Beatles e Tony Sheridan. Brian Epstein, que escrevia sobre música, ficou intrigado por não conhecer os Beatles. O interesse aumentou quando ele descobriu que a banda tocava num pub perto da sua loja. No dia 06 de novembro de 1961 o futuro empresário assistiu a um show dos Beatles no Cavern Club. Quatro dias depois ele era o empresário da banda.
Brian foi o responsável pela mudança do visual e da postura dos Beatles. Por ter estudado artes dramáticas e ser um designer de moda amador, possuía habilidade nessa área. Muitos não reconhecem George Martin como o quinto Beatle e sim Brian. Esse título honorário seria uma retribuição ao legado deixado pelo jovem empresário.
Brian era um homem solitário. Era homossexual, mas nunca teve coragem de assumir publicamente. Esse fato só seria revelado após a sua morte. A solidão o aproximou das anfetaminas. Usava compulsivamente para dormir. No dia 27 de agosto de 1967, foi encontrado morto no seu quarto. Havia tomado uma dose excessiva de “Carbitol”. Brian Epstein morreu com apenas 32 anos.
Confira abaixo, um raríssimo registro de uma entrevista (legendada em português) de Brian Epstein junto com os Beatles - 1963
Aprendi desde cedo que um dos maiores bens que a pessoa tem é a sua identidade cultural. Quando era garoto costumava ir ao bairro de São José (centro do Recife) com meu pai, que trabalhava por lá.Sempre fui fascinado por aquele lugar, que conserva até hoje traços do passado. Os trilhos dos bondes ainda se estendem nas Ruas das Calçadas e Direita.
Aos sábados, naquela época, sempre tinha um maracatu tocando para animar o povo. Muita gente ignorava a riqueza daquela manifestação cultural. O popular, estupidamente, era visto como inferior. Já vi, inclusive, grupos de maracatus serem vaiados em pleno Pátio de São Pedro. Anos depois, no início da década de 90, (século passado) Chico Sciencia – contestado pelos puristas – adicionou guitarras e grooves ao som do maracatu e aproximou a velha manifestação cultural dos jovens. Não, ele não maculou o maracatu como apregoava, na época, o purista Ariano Suassuna. Depois da injeção dada por Chico, as pessoas (sobretudo os jovens) passaram a ter orgulho de ser Pernambucano.
Quem frequenta o Pátio de São Pedro ou o Mercado da Ribeira, em Olinda, não assiste a apresentações de maracatus com guitarras. O efeito Chico Science trouxe de volta o maracatu de raiz. Alfaias e abês voltaram a ser brinquedos de criança. Sonho em ver o frevo passando por um processo desses.Os blocos líricos já estão de volta com muita força. Na rua da Aurora (centro do Recife) há pelo menos uma década, acontece uma importante prévia carnavalesca que reúne os mais expressivos blocos líricos de Pernambuco. Estamos recuperando a identidade cultural.
Por outro lado, na maioria das cidades do interior, a antena parabólica está provocando um efeito inverso. As pessoas sintonizam os canais do sudeste e acabam absorvendo a cultura de lá. Ao invés de assistirem aos telejornais daqui, se inteiram das notícias de lá. Tenho amigos no interior que falam sobre isso de forma muito natural.Além das fronteiras da área metropolitana do Recife as pessoas torcem pelos times do centro-sul. ACULTURAÇÃO é o termo correto para designar esse fenômeno midiático.Odeio as parabólicas!
Raul Cadore: roubou dinheiro da família, forjou sua morte e acabou livre.
Gopal: ajudou Raul Cadore mesmo sabendo que ele era culpado. Tudo por dinheiro. Acabou livre.
Yvone: psicopata, ladra, uma golpista de primeira, procurada em vários países do mundo. Acabou livre.
Julinha: envolveu-se com uma quadrilha de assaltantes, ajudou num assalto, guardou em casa a arma do crime, planejou o sequestro do tio, pretendia matá-lo. Acabou livre.
Zeca: aprontou a novela inteira, fez todo o tipo de malandragem. Avançou sinal e envolveu-se num grave acidente de trânsito. Atropelou uma mulher grávida, que acabou perdendo o bebê. Teve uma pena branda: contar historinhas para crianças em uma ONG. Se ele fosse negro e pobre, será que o juiz daria (ou teria, usando a outra acepção da palavra) a mesma “pena”?
Radesh: Foi pego pela polícia depois de participar de um assalto onde uma vítima (Raul Cadore) saiu baleada. Durante toda a novela enganou as pessoas personificando a figura do 171. Enganou uma família indiana e roubou o dote. Acabou livre.
Ramiro Cadore: forjou o assalto no qual seu irmão foi baleado. Acabou livre posando de bom moço.
Namit (pai do Radesh) : fingiu ser marajá, participou da farsa do dote. Acabou livre no Brasil.
Talvez essa avalanche de impunidade seja um reflexo da indignação da Glória Perez. Os assassinos da sua filha, Guilherme de Pádua e esposa, mesmo tendo cometido um crime hediondo (assassinato por motivo fútil), tiveram direito a cumprir parte da pena em liberdade. “Brasil, mostra a tua cara!”
Lembro-me bem desse dia. Caminhando pela rua da Concórdia, percebi as pessoas se aglomerando em frente às tevês das lojas. Corri para ver o que estava acontecendo e vi a imagem de uma das torres do World Trade Center fumaçando. De repente, outro choque. Mais um avião mergulhou torre adentro. Veio a confirmação de que era um atentado. Liguei pro meu amigo Edgar:
-Estás perto de uma tevê?
-Não, o que foi?
-Os Estados Unidos estão sendo atacados!
Voltei pra casa e fui acompanhar pela tevê. Poucos acontecimentos históricos mexeram tanto comigo quanto o ataque às Torres Gêmeas. Perplexidade, incredulidade e um monte de coisas passaram pela minha cabeça. Ninguém podia acreditar que os Estados Unidos pudessem ser atacados dessa forma.
Pouco tempo depois eu estava discutindo em sala de aula com meus alunos as consequências desse ato terrorista: os dramas particulares, a alegria de quem escapou, a tristeza de quem presenciou, a tenebrosa euforia das comunidades árabes comemorando o grande feito de Osama, a Al-Qaeda virando logomarca de terrorismo, a Al Jazeera ganhando estrelato, a tristeza dos pacifistas... tudo virou história.
Ontem, a título de curiosidade (e já sabendo que não ouviria boa coisa), dei uma passeada nas principais rádios aqui de Recife para me inteirar das novidades. Abdiquei do hábito de ouvir rádio há muito tempo. O resultado da minha incursão pelo dial foi, claro, decepção total. Será que a boa música tem que ficar restrita às rádios alternativas?Você deve estar pensando: “ei, Ed, gosto é subjetivo!”. Sei disso, mas o que toca nas rádios hoje em dia é tão ruim que nem a tal da subjetividade me impede de descer a lenha.
Excluo das minhas críticas a Nova Brasil FM, a Tribuna, a Antena 1 e a Universitária.Todas rádios alternativas, não brigam por audiência.Minha tristeza me fez lembrar dos grandes festivais de musicas que o Brasil já teve. Entre 1965 e 1985, o Brasil teve vinte festivais. Foram eles:
TV Excelsior
Primeiro Festival de Música Brasileira - 1965
1º Lugar: Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes) - Intérprete: Elis Regina
2º Lugar (Júri Especial) e 2º Lugar (Júri Popular): Memórias de Marta Saré (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri) - Intérpretes: Edu Lobo e Marília Medalha
3º Lugar (Júri Especial): Divino Maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil) - Intérprete: Gal Costa.
Quinto Festival da Música Popular Brasileira – 1969
1º Lugar: Sinal Fechado (Paulinho da Viola) - Intérprete: Paulinho da Viola
Basta uma conferida na lista de vencedores para perceber que a nata da música popular brasileira floresceu nesses festivais. Mas a história não para por aí. A TV Rio e a então novata Rede Globo realizaram (entre 1966 e 1972) sete edições do Festival Internacional da Canção, que revelaram, entre outros: Dori, Danilo e Nana Caymmi, Nelson Motta, Milton Nascimento, Beth Carvalho, Toni Tornado, Ivan Lins, Taiguara, Antônio Carlos e Jocafi, Maria Alcina, Sérgio Sampaio, Walter Franco e o genial Baden Powell.
A partir de 1975, a Rede Globo tomou a frente dos grandes festivais. Realizou nesse ano o “Festival Abertura, que revelou: Alceu Valença, Carlinhos Vergueiro, Djavan, Luiz Melodia. Em 1979, já em processo de falência, a TV Tupi realizou o “Festival de MPB”, que revelou: Fagner, Oswaldo Montenegro e A Cor do Som.
Na década de 80 (século XX) a Rede Globo conseguiu resgatar parte do entusiasmo dos festivais da Record. Realizou quatro grandes festivais. Foram eles:
MPB Shell 80
1º Lugar: Agonia (Mongol) - Intérprete: Oswaldo Montenegro
Esse festival, diferentemente dos anteriores, teve eliminatórias em várias cidades do Brasil. Eu estive na edição do Recife, realizada no ginásio Geraldão absolutamente lotado. Inesquecível!
No ano 2000, a Rede Globo realizou o Festival da Música Brasileira, mas não conseguiu reeditar o brilho dos festivais passados. Sinais dos tempos. Os amantes da boa música, cansados de Calypsos e correlatos, lamentam!
Quando vi os jornais e sites por aí afora estampando em manchete que Xuxa Meneghel seria homenageada em Gramado como “Rainha do Cinema”, demorei a acreditar, pensei fosse alguma brincadeira, mas, pasmo, descobri que era mesmo verdade.A própria homenageada, tentando esconder o constrangimento, esclarecia: “não sou atriz, sou uma apresentadora que usa os filmes para passar as mensagens que eu quero”.
O Brasil é assim mesmo, um grande universo fake. Relembremos: José Sarney escreveu um livro, o tal do “Marimbondo de Fogo”. Essa “obra” o credenciou a entrar na Academia Brasileira de letras. E nosso astronauta, o Marcos Pontes, lembram? Posou de herói, o Brasil gastou uma nota preta na sua formação, conseguiram colocá-lo numa missão da NASA. Na hora de colher os frutos, ele pediu baixa e foi ganhar dinheiro na iniciativa privada.
O prêmio concedido à Xuxa pelo “conjunto da obra”, que engloba 18 longas com uma média de público bastante alta e soma mais de 28 milhões de espectadores, parece-me um louvor quantitativo e não qualitativo. Estão premiando uma média de público alta, que se beneficia do lobby da maior emissora de tevê da América Latina. E onde fica o cinema de verdade?
Classifico essa edição do prêmio de Gramado como uma mácula imperdoável, que desacredita as edições posteriores. A ideia de dar um prêmio à Xuxa, ao que parece, foi um golpe de marketing. Um gigantesco esquema de segurança foi montado para receber a “Rainha do Cinema”, nunca se viu tanta gente no festival. Duro vai ser se livrar do rescaldo desse ato impensado. Já estou matutando quem será o próximo homenageado: Alexandre Frota, Rita Cadilac, Helena Ramos, Leila Lopes...
Quando era criança via meus amigos chamar de Judas aqueles que cometiam algum ato de traição ou covardia. A imagem desse controvertido apóstolo sempre gerou discussões. Hoje em dia a questão mais comum envolvendo a figura do Judas é: ele foi um mero traidor, ou executou à risca o papel que lhe coube na história de Jesus Cristo? A segunda hipótese, na visão dos estudiosos de religião (não confundir com religiosos), é a que ganha mais força hoje em dia.
Jesus precisava passar por todos os percalços que compuseram a chamada “Paixão de Cristo”. O crescimento como pastor (no sentido religioso), a reunião dos apóstolos, o choque com o poder de Roma, a traição – na qual Judas teve um papel importante – a condenação, o martírio e a ressurreição ao terceiro dia. Se Judas não cumprisse o papel que, supostamente , Jesus lhe reservou, a história seria outra. A marca (ou mácula) da traição, segundo a visão moderna da história do cristianismo, teria sido proposta a Judas Iscariotes como um sacrifício em nome do amor que ele nutria pelo seu mestre.
Sacrifício em nome do amor? Entenda: ele sabia que cumprindo esse papel entraria para história como um traidor, um homem que se vendeu. Mesmo assim cumpriu fielmente sua sina. Compare o ato de Judas com a célebre negação de Pedro: Judas traiu Jesus uma vez, Pedro três vezes. Cada vez que ele negou conhecer Jesus, podemos entender como uma traição. Por que Pedro foi perdoado e Judas não?
Judas Iscariotes foi escolhido para executar a tarefa mais difícil e mais inglória da história de Jesus Cristo. Por ter cumprido seu papel com fidelidade, Jesus foi crucificado e o cristianismo virou uma das maiores religiões do planeta. No sábado de aleluia, se você é um cristão, ao invés de “malhar o Judas”, faça uma reverência. Dentre todos os apóstolos, coube a ele o maior sacrifício.
Esse ano o Brasil comemora os trinta anos da anistia concedida aos exilados políticos. O processo foi lento e iniciou-se em 1974, quando o governo militar começou a se diluir. A pressão social aumentava a cada dia e o então presidente, Ernesto Geisel, começou a sinalizar positivamente para o processo que só se concretizaria em 1979.
Não vou perder tempo falando de um assunto que qualquer um pode acessar nos sites de busca. A minha lembrança mais marcante e mais revoltante, dessa época, refere-se ao meu total desconhecimento (na época) do que era realmente a tal da anistia. Em 1979 eu tinha 14 anos e não entendia o que se passava à minha volta. Meus pais, pessoas de pouca informação, não falavam sobre o assunto e eu descobri a realidade política do Brasil por interesse próprio.
O primeiro nome forte que ecoou nos meios de comunicação de Pernambuco, e depois do Brasil, foi o do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.O slogan “Arraes tá aí” virou marca registrada da volta e da retomada da carreira política dele, deposto pelos militares. Quando todo mundo começou a falar em anistia, quando os políticos e artistas começaram a voltar para o Brasil é que eu descobri que existia o tal do “exílio político”.
Esse meu exemplo serve de alerta para você que é jovem, tem acesso à informação (que eu não tive) e que ignora a realidade política que o Brasil vive hoje. Você que não se interessa pela bandalheira praticada no Senado, que não lembra o nome dos políticos em que votou na última eleição. Informe-se, discuta, faça valer seu direito. Informação é poder. Viva a anistia!
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