domingo, 25 de março de 2018

Materializando a divisão do Brasil


A conversa ainda é, infelizmente, relacionada à triste morte de Marielle, mas não quero debater a tragédia, isso já está sendo feito exaustivamente pelos dois lados políticos que divide o Brasil atualmente. Quero tecer um breve comentário sobre aqueles que se incomodam e tentam desacreditar os movimentos sociais. A luta social no Brasil, como em tantos outros países, tem acertos e erros, evidentemente. Pois bem, independente do juízo de valor que se faça sobre a luta ferrenha que as camadas periféricas travam para sobreviver, o que mais assusta é a forma covarde como atuam alguns grupos – e pessoas isoladamente - para tentar desviar o foco do que realmente está acontecendo. Tomemos como exemplo o assassinato de Marielle e Anderson: quando as notícias da tragédia se propagaram pela mídia, logicamente, sabia-se que o atentado havia sido arquitetado para calar a boca de uma ativista que constantemente criticava os excessos da polícia contra as minorias. Isso ficou claro desde o início. A morte do motorista Anderson foi uma consequência do atentado direcionado para Marielle, ele estava na linha de fogo e tantos mais que estivessem morreriam também.  Quando as notícias começaram a circular o nome de Marielle, claro, aparecia com mais ênfase porque todos, absolutamente todos, sabiam que o alvo era ela. Indiferentes à gravidade desse ato de extrema violência, os militantes de direita e seus simpatizantes começaram a batalha para minimizar ou estancar de vez a comoção pela morte dela. O primeiro intento foi citar o nome do Anderson com o discurso batido: “Ele também morreu e ninguém fala”. O atentado foi contra Marielle e ele foi morto porque estava na linha de fogo, assim que a notícia foi tratada. 

Depois vieram os memes tentando criminalizar a imagem de Marielle, fakes veiculados, inclusive, por uma desembargadora. Por que essas pessoas se sentem a vontade em fazer esses absurdos? Porque o Brasil que eles estão acostumados tem essa configuração: os poderosos e seus seguidores podem fazer o que querem, a impunidade e a fragilidade do judiciário brasileiro colaboram para esse tipo de pensamento. A força dos movimentos populares está, aos poucos, revertendo esse quadro. Os grandes jornais – muitos dos quais viralizaram notícias falsas sobre Marielle – agora estão sendo obrigados (entendam como ‘obrigados’: ou publicam ou perdem a credibilidade) a revelar a grande farsa dos “fakenews” liderada pelo braço midiático da direita, o MBL. O Brasil está dividido mas essa divisão, antes imaginária, está se materializando, talvez assim as camadas periféricas tenham mais chances nessa luta!

sábado, 24 de fevereiro de 2018

DISCOS FUNDAMENTAIS DO ROCK BRASILEIRO - SEGUNDA PARTE


Blitz – As Aventuras da Blitz


Engenheiros – A Revolta dos Dandi


Capital Inicial - 1986
1.    Música Urbana
2.    No Cinema
3.    Psicopata
4.    Tudo Mal
5.    Sob Controle
7.    No Cinema
8.    Leve Desespero
9.    Linhas Cruzadas
11.  Fátima


Ira – Vivendo e Não Aprendendo


O Passo do Lui
1.    Óculos
2.    Meu Erro
3.    Fui Eu
4.    Romance Ideal
5.    Ska
7.    Me Liga
9.    Menino e Menina


Lulu Santos – O Ritmo do Momento
3.    Você Teima
6.    Chicana
7.    Seu Mal
8.    Moon Da Lua
9.    Metal Leve
10.  Tudo
11.  Tudo Mais


RPM – Rádio Por Minuto


Kid Abelha – Seu Espião


Ultraje – Nós vamos invadir Sua praia
3.    Mim Quer Tocar
4.    Zoraide
5.    Ciúme
6.    Inútil
7.    Marylou
8.    Jesse Go
9.    Eu Me Amo


Titãs – Õ Blesq Blom 

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