CONHEÇA A HISTÓRIA DE GUY FAWKES, O DONO DO ROSTO DOS PROTESTOS

A face com traços caricatos e sorriso irônico  é um ícone dos protestos pelo mundo afora. Nos últimos dias tornou-se absolutamente popular nos protestos realizados no Brasil. Muitos, entretanto, desconhecem a história do dono desse rosto. Guy Fawkes foi um soldado inglês que entrou para história liderando a chamada “Conspiração da Pólvora”.

Essa conspiração tinha cunho religioso, Fawkes era católico e pretendia assassinar o rei Jaime I, que era protestante. A conspiração não teve êxito e todos os envolvidos foram condenados a forca. Fawkes, inclusive, antes de enfrentar o cadafalso, foi torturado e acabou tornando-se um mártir. O cunho religioso do levante, ao longo dos tempos, foi deixado de lado e  Fawkes passou a ser tratado como um contestador do poder.  Uma tradição sardônica, inclusive, o trata como “o único homem a ter entrado no Parlamento com intenções honestas”.
A máscara estilizada inspirada no rosto de Guy Fawkes tornou-se um ícone dos protestos depois que Alam Moore criou uma série de romances inspirados na “Conspiração da Pólvora”, o “V da Vingança”. Com desenhos de David Loyd, a obra ganhou vida em 1982. Em 1988, com o apoio da DC Comics, a série foi finalizada e publicada. No Brasil foi publicada pela Editora Globo em 1989.

A partir de então, em vários protestos pelo mundo, a face estilizada de Fawkes tornou-se uma marca. No Brasil, várias imagens marcantes estão ligadas a imagem do conspirador inglês.

O MUNDO REAL E O MUNDO DAS CRIANÇAS

Quando eu era garoto, lá pelos dez, doze anos, perto da minha casa morava uma velhinha muito sinistra chamada “Dona Sofia”, na vizinhança - entre as crianças - rezava a lenda de que ela havia morrido há anos e aquela “pessoa” que víamos, vez ou outra, bisbilhotando a rua pela janela, era uma morta-viva. Morria de medo dela.

Certa vez, quando vinha da escola junto com minha mãe, ela parou para conversar com dona Sofia. Nesse dia pude observar detalhes esquisitos dela uma pele tão branca que as veias, roxas como vinho, desenhavam o corpo, era um ser quase translúcido. O pior de tudo foi quando ela sorriu pra mim e pegou no rosto, que mão fria.  Desse dia em diante tive certeza absoluta que ela era mesmo uma morta-viva. Até que num belo dia meu pai chegou com a notícia da morte dela.  Disse, em tom de piada: “Dona Sofia morreu de novo”.

As crianças enxergam as coisas de uma forma diferente dos adultos. Os pequenos detalhes ganham tons superlativos e acabam enriquecendo as histórias. Um amigo meu, Stenio – infelizmente perdi o contato com ele – acreditava que entre as pedrinhas que sua mãe catava no feijão tinha pedras preciosas, ele guardava todas e eu acabei pegando esse vício também. O tempo passou, crescemos, e restaram apenas um saco de pedrinhas e o lirismo dessa história.

Outra historinha legal, essa, protagonizada pelo meu amigo Mozart. Ele “criava”, vejam só, um seixo, dentro de um tonel. Todos os dias jogava na água um punhado de sal que, segundo ele, fazia a pedrinha crescer. Vários garotos acreditaram nessa lenda e também passaram a “criar” pedrinhas.  Sempre que nos encontramos na rua, lembramos dessa hilária história.

O mundo da criança tem uma realidade fantástica.  Eu, por exemplo, lá pelos sete, oito anos, quando chegava o dia do meu aniversário ficava horas na frente do espelho pra ver o momento que eu começaria a crescer.  Lembro-me que durante um longo tempo cultivei a ilusão de que havia visto meu crescimento dos sete para os oito anos.


Pra finalizar esse breve post, deixo um ensinamento do meu tio Janja, passado de boca em boca, na minha família. Questionado por sua mãe porque acordava tarde e dormia muito, ele, um garoto esperto, saiu com essa: “Mãe, eu não durmo muito, é que eu durmo devagar aí acordo tarde”.

AS IDEIAS E O “COMO FAZER”

A cidade do Recife, como é sabido, teve uma ocupação desordenada e acelerada, dadas as facilidades da sua geografia sem grandes elevações. O reflexo disso percebe-se nos incontáveis problemas urbanos que a população enfrenta diariamente. Dois desses problemas, trânsito e alagamentos, quando combinados , resultam num caos urbano que se repete de tempos em tempos na “Veneza Brasileira”.

Ideias sobre como resolver esses problemas aparecem muitas, mas, o “como fazer”, quase nunca acompanha os mirabolantes projetos. Para ilustrar o que discorro nesse breve post, faço um parêntese e lembro a fábula dos ratinhos e do queijo, cujo autor desconheço. Fui apresentado a essa historinha pelo nobre professor, Jorge Santana, numa aula de planejamento:

"Dois ratinhos estavam dentro de um buraco observando um suculento pedaço de queijo que repousava ao lado de um enorme gato.  Ficaram os dois discutindo sobre qual deles correria o enorme risco de tentar pegar o queijo. Um deles se aventurou e foi abocanhado pelo gato.  Ainda vivo, na boca do gato, o ratinho clamou para o amigo:

-Me ajuda, por favor?

O amigo que, estava protegido no buraco, mandou essa:

-Tenho uma ideia: você se transforma num cachorro e detona o gato!

Intrigado, o infeliz ratinho perguntou:

-Boa ideia, mas COMO FAÇO ISSO? Ao que respondeu o planejador amigo:

-Bom, eu dei a ideia, o COMO FAZER é com você, te vira!"

Uma ideia que não é exequível, não é uma ideia, é um sonho. Todos os dias nos deparamos com sonhos de reordenamento, rodízios, eclusas nos canais, túneis, elevados, horário bancário noturno blá, blá, blá. No meio desse turbilhão de problemas estava eu voltado do trabalho quando deparei-me com um aparato de guerra montado para escoltar o ônibus da seleção da Espanha que resolveu treinar no horário de pico do trânsito do Recife.  Os batedores iam ordenando o trânsito para que a “Fúria” não ficasse engarrafada. Funcionou. Ficamos no caos e eles seguiram tranquilos para treinar. Ao menos naquele momento, o “como fazer” pareceu-me algo simples.

RELICÁRIO VOL.16 - CAETANO VELOSO DETONANDO GERALDO MAYRINK



Programa Vox Populi - 1978

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Imagens: Castmob

IMAGINEM SE OS PROVEDORES DE BANDA LARGA FIZESSEM UM COMERCIAL SINCERO



Este vídeo é uma adaptação brasileira de "The First Honest Cable Company", AUTORIZADA pelos criadores do canal "ExtremelyDecentFilms".
Vi o Cybervida
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