Hoje tem Fórmula 1! Massa e Hamilton irão travar o duelo final. Desde garoto sou fã desse esporte, adoro velocidade. Essa semana, quando vi o frisson em torno do Grande Prêmio Brasil, lembrei-me do Ayrton Senna. É impressionante, mas apesar de tudo de grandioso que esse piloto fez, a lembrança que ficou foi da tragédia de Ímola. Eu costumo contar essa história como uma peça de três atos!
1º Ato- O Alerta: No dia 29 de abril de 1994, foram realizados os treinos livres para o Grande Prêmio de San Marino, que é realizado em Ímola. Muitos confundem com o Grande Prêmio da Itália, que é realizado em Monza. Nos treinos livres, o piloto brasileiro Rubens Barrichello sofreu um grave acidente. Ele entrou reto pouco antes da curva Tamborello e foi salvo por uma barreira de pneus. Conduzido ao hospital, foi medicado e ficou de fora da corrida do domingo. O representante dos pilotos ,na época, era o Ayrton Senna. Depois de visitar, no hospital , o amigo Barrichello, Senna criticou os dirigentes da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e cobrou mudanças para melhorar a segurança dos pilotos.
2º Ato- A Primeira Tragédia: No dia 30 de abril foram realizados os treinos oficiais. Aconteceu, então, a primeira tragédia. O jovem piloto austríaco Roland Ratzemberg (ironicamente) passou reto na curva Villeneuve (que também morrera numa curva, na Bélgica, em 1982) e teve morte instantânea. Depois da batida, foi possível ver a célula de sobrevivência, da sua Simtek, aberta. A TV transmitia o treino ao vivo. Todos ficaram chocados com a cena. Houve uma comoção, mas a direção da prova, junto com os cartolas da FIA, ordenou que os treinos continuassem. A tragédia foi ignorada. Os pilotos protestaram, ameaçaram não correr no domingo, mas voltaram atrás.
1º Ato- O Alerta: No dia 29 de abril de 1994, foram realizados os treinos livres para o Grande Prêmio de San Marino, que é realizado em Ímola. Muitos confundem com o Grande Prêmio da Itália, que é realizado em Monza. Nos treinos livres, o piloto brasileiro Rubens Barrichello sofreu um grave acidente. Ele entrou reto pouco antes da curva Tamborello e foi salvo por uma barreira de pneus. Conduzido ao hospital, foi medicado e ficou de fora da corrida do domingo. O representante dos pilotos ,na época, era o Ayrton Senna. Depois de visitar, no hospital , o amigo Barrichello, Senna criticou os dirigentes da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e cobrou mudanças para melhorar a segurança dos pilotos.
2º Ato- A Primeira Tragédia: No dia 30 de abril foram realizados os treinos oficiais. Aconteceu, então, a primeira tragédia. O jovem piloto austríaco Roland Ratzemberg (ironicamente) passou reto na curva Villeneuve (que também morrera numa curva, na Bélgica, em 1982) e teve morte instantânea. Depois da batida, foi possível ver a célula de sobrevivência, da sua Simtek, aberta. A TV transmitia o treino ao vivo. Todos ficaram chocados com a cena. Houve uma comoção, mas a direção da prova, junto com os cartolas da FIA, ordenou que os treinos continuassem. A tragédia foi ignorada. Os pilotos protestaram, ameaçaram não correr no domingo, mas voltaram atrás.
3º Ato- A Segunda Tragédia – A Morte de Um Gênio: No dia 1 de maio, feriado do trabalhador, foi dada a largada para o fatídico Grande Prêmio de Ímola. Minutos antes do início da prova, a TV mostrou a imagem de Ayrton Senna, compenetrado, olhando para a sua Williams como se estivesse prevendo a tragédia. Na terceira volta, Senna passou reto na curva Tamborello e se chocou violentamente contra um muro. O carro se arrastou por alguns metros e parou. Deu pra ver pela TV que ele ainda moveu a cabeça para lado e depois desfaleceu. O piloto foi prontamente atendido , pelo Dr. Sid Watkins , ainda na pista , e depois foi conduzido de helicóptero para um hospital. Saberíamos um tempo depois que tudo não passou de encenação, Senna teve morte instantânea. O ruim dessa triste história, além da tragédia em si, foi a banalização da imagem desse grande piloto. O Brasil, por conta dos seus inúmeros problemas sociais, sempre necessitou de heróis. Eles são usados como válvula de escape. Com Senna não foi diferente: a mídia explorou tanto a sua morte que ostentar a imagem desse ídolo numa camiseta, passou a ser brega. Coisas do Brasil.