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Redemoinho tecnológico

Foto: Divulgação internet

Pois então, ando observando – há tempos – as tantas mudanças que a revolução tecnológica vem nos proporcionando nos últimos anos. É tanta coisa que a gente nem percebe que está dentro de um redemoinho tecnológico, inventar coisas, de certa forma, virou rotina.  Em um dos grupos do zap que participo, um amigo, perplexo, informava que o novo cedê dos Paralamas do Sucesso, um dos gigantes do rock nacional, sairia com uma tiragem inicial de duas mil cópias apenas.  Num passado bem recente essa quantidade ínfima de discos se verificava no catálogo de bandas iniciais. O porquê dessa nova realidade, sabemos, é o desinteresse do público pelas mídias físicas, sobretudo as originais. Os compradores de cedês originais, agora,  são apenas os  colecionadores. 

Antigamente a indústria moldava a sociedade e fazia imposições de modelos que eram rapidamente assimilado por todo mundo com uma certa satisfação até. Entrar nessa ou naquela onda era sinônimo de poder aquisitivo e, por conseguinte, de status. Atualmente estamos experimentando uma realidade inversa. A sociedade cria padrões para a indústria e se impõe.  Veja o exemplo da Netflix, o maior provedor de streaming pago do mundo. O conceito adotado pela empresa foi copiado dos internautas.  Baixar séries e assistir às temporadas completas foi um modelo criado pela sociedade que a empresa copiou e dinamizou.  Se depois da popularização do MP3 nós passamos a andar com nossas rádios personalizadas no bolso, com a popularização da Netflix passamos a ter a nossa programação de TV personaliza e ganhamos, há pouco,  o incremento de poder baixar o conteúdo para assisti-lo quando o aparelho estiver desconectado da rede, é muita facilidade!
Não revelamos mais as fotos do dia a dia, elas são automaticamente disponibilizadas nas redes sociais, não temos mais despertador, o smartphone nos acorda, ele também nos lembra a hora do remédio, a consulta médica, calcula, mostra caminhos, documenta (em áudio, vídeo) esses caminhos e, dependendo do aplicativo que você busque, ele faz o que você quiser.

Assustador? Sim, maravilhosamente assustador esse novo mundo e agora, enquanto concluo esse texto, ele já está diferente, em algum lugar do planeta alguém teve uma ideia que em breve chegará até você, aguarde!

OTIMIZAR PEQUENOS ESPAÇOS, UM TENDÊNCIA.

Zapeando pela rede dei de cara com esse bolo vídeo apresentado pelo presidente da Resource Furniture, o Ron Barth. A empresa é especializada em mobiliários personalizados voltados para a otimização de pequenos espaços. A Resource Furniture atua na América e na Europa, mas recebe encomendas pela internet.  No vídeo abaixo, Barth apresenta um conjunto de ideias voltadas para o aproveitamento de pequenos espaços. Realmente fantástico. Confira!

OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA E PERCEPTIVA, ARMADILHAS DO CONSUMISMO


Vivemos numa época em que os artigos tecnológicos surgem do nada e tornam-se obsoletos num piscar de olhos. A velocidade com que esses produtos tornam-se “superados” não causa mais espanto em ninguém. Já estamos acostumados com esse fenômeno. Aquele celular hi-tec do ano passado já é peça de museu.
Alguns itens lançados recentemente tiveram uma vida tão curta que quase não são mais lembrados. O Discman, aquele toca-cedê de bolso que veio substituir o walkman, não teve tempo de fazer história. Antes de se popularizar, foi substituído pelo MP3 player. Tudo isso, saiba você, não é resultado de uma evolução natural da tecnologia. Alguns itens tecnológicos quando nascem, acredite, já têm data prevista para sair de circulação. Isso é o resultado da “Obsolescência Planejada”, processo pelo qual os profissionais de marketing introduzem a obsolescência em determinados produtos para que esses sejam substituídos num tempo mais curto. O consumidor não tem escolha porque os produtos, em geral, só duram o tempo que o produtor quer.
Outra prática nessa mesma linha é a “Obsolescência Perceptiva”. Quando o fabricante não consegue reduzir o tempo de vida de um produto, lança uma “nova” versão com pequenas modificações. No Brasil chamam essa prática de “maquiar o produto”. Os produtos antigos, que têm a mesma funcionalidade, ficam com o aspecto de ultrapassados e o consumidor é induzido a comprar o novo. Aliada a essa prática existe uma propaganda maciça que complementa a “lavagem cerebral”.
No passado, os produtos eram planejados para terem vida longa. Até mesmo as possíveis modificações do futuro eram pensadas. No seletor de canais das tevês dos anos sessenta e setenta, existia um espaço para UHF (não existia o canal 01, a numeração ia de 02 à 13) mesmo sem existir canal nem transmissão nessa frequência. No Brasil, o primeiro canal de UHF foi ao ar, somente, na década de 90. A bandeja do drive dos antigos toca-cedês já vinha com um círculo menor no centro. No futuro, imaginavam, os cedês diminuiriam de tamanho.
Quando for trocar de celular, lembre-se, você pode estar realizando a vontade de alguém que passou algumas horas diante de uma planilha e criou uma situação que lhe conduziu a essa troca.

EM RITMO DE DESPEDIDA, O COMPACT DISC COMPLETA 30 ANOS

Os sites noticiam hoje que o bom e velho cedê está completando trinta anos. A grande curiosidade nessa história de sucesso, é que esse ícone da revolução tecnológica (que está em curso) está caindo em desuso. O cedê teve vida curta. Apesar de ter sido criado pela Philips em 1979, na Holanda, para nós, brasileiros, a história dessa mídia começou, de verdade, na década de 90.

O primeiro álbum gravado em cedê no mundo foi o “52 and Street”, do Billy Joel, que chegou às lojas japonesas em 1982. De lá para cá, o que se viu foi uma revolução no mercado fonográfico. O disco de vinil foi rapidamente aposentado e virou peça de museu. Atualmente, a mídia em cedê começa a mergulhar no mesmo poço sem fim onde os velhos (e bons) discos de vinil foram depositados. Depois da invenção do MP3, uma nova revolução entrou em curso. As gravações quase não transitam mais pela mídia física. Uma grande fatia do “mercado” consumidor de música, sobretudo os jovens, captura (o termo é esse mesmo) as músicas na internet. Em post anterior já falei sobre isso. Cada um anda com seu mp3 player abastecido com uma seleção particular de músicas. Na prática, quem tem um mp3 player tem uma rádio particular.

A comercialização de música já está se adaptando a essa novíssima realidade. O cantor Lenine, por exemplo, teve o seu novo disco lançado em três mídias diferentes. Uma edição limitada em vinil (que ainda tem um publico fiel), uma em cedê e uma no formato pen drive. Já existem aparelhos de som sendo vendidos no Japão com uma memória embutida onde as músicas (e outros arquivos) são armazenadas diretamente. É a decretação do fim da mídia física. A história do cedê foi tão efêmera que o “discman”, aquele cedê player de bolso que há bem pouco tempo era febre, virou rapidamente peça de museu. Em vários países, nem sequer foi comercializado. Quando a “novidade” chegou, já estava obsoleta.

O devedê caminha para o mesmo destino. Quem baixa arquivos em RMVB e perde tempo convertendo para o formato devedê, já está mudando de hábito. Comenta-se que em pouco tempo chegarão às lojas os aparelhos de devedês que rodam RMVB. Ou seja: é só baixar, gravar como dados e assistir na tevê. Se bem que isso já vem sendo feito. Os novos aparelhos de tevê podem ser ligados direto no computador. Você assiste ao que baixa sem precisar transportar o arquivo. Onde é que isso vai parar?

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