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EU MINHA MONOGRAFIA

Há alguns meses estou preso à tortuosa  tarefa de elaborar um trabalho científico, uma monografia. Como sou viciado em escrever, antes de iniciar as primeiras linhas do dito trabalho, ingenuamente, pensei: “É comigo mesmo, vai ser fácil”. Não é, ao menos para mim que sou um “escrevedor”, um reles propagador de textos  sem grandes pretensões. Mas o cerne da questão é a normatização do discurso escrito. Antes de mais nada, deixo bem claro, não sou contrário a isso. Obviamente a linguagem científica tem seus “porquês” e "poréns”, entendo. O que discorro aqui é sobre o fato de não me adaptar, de forma alguma, a esse tipo de escrita.

Tenho um monte de amigos pesquisadores – se lerem esse texto vão querer comer o meu fígado – e escuto relatos apaixonados de trabalhos realizados, publicados, tudo com muita paixão, com um tesão incontido que eu, sinceramente, não consigo sentir. Até mesmo na linguagem jornalística existe aquele grupo de xiitas que abomina narrativas na primeira pessoa como se a qualidade do texto – ou a credibilidade – diminuísse com um detalhe tão insignificante. O texto científico, do jeito que me dizem que tenho que escrever, tem a beleza de uma bula de remédio. Mas sempre existirá alguém para me lembrar: “Texto científico não tem que ter beleza, tem que ter credibilidade”.

Escrever sem prazer, normalmente, resulta em prolixidade. Esse é o drama de quem não pode falar como sabe e sim  como querem. Você tem que encontrar palavras que não fazem parte do vocabulário que você domina, que gosta, que acredita. Escrever por obrigação chega a ser um castigo. O pior é que no começo você tem a ilusão que vai conseguir aí o tempo vai passando, passando e um enorme hiato se forma entre a folha de rosto e as referências. Quando as palavras não se encaixam e as ideias não fluem é um sinal de que você está transitando na praia errada. Tédio!
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