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FRINGE 4x09 – ENEMY OF THE ENEMY


Spoilers Abaixo!

O nono episódio trouxe algumas novidades, mas não empolgou. As ramificações apresentadas no roteiro se encontraram nesses últimos episódios e está faltando habilidade para lidar com elas. Um ponto positivo, entretanto, é a forma correta como estão alternando a narrativa entre os dois universos. Só para comparar: em “Heroes” e “Lost”, os erros cometidos nas narrativas em tempos e dimensões paralelas, dificultaram muito o bom andamento da trama. No caso de Heroes, aniquilou completamente a série que tinha uma ótima premissa.

Enemy of My Enemy” mostrou que o lado negro da trama tem membros importantes, mas, como os metamorfos voltaram à cena, tudo pode não passar de um engodo dos roteiristas. O Broyles alternativo parece ser um metamorfo. O sinistro David Robert Jones, revelou o episódio, parece estar a serviço de Nina Sharp. A Elizabeth alternativa, antes uma neurótica que sofria pela perda do filho, misteriosamente, atravessou o portal e veio consolar e aconselhar Walter. E o Peter? O rapaz tomou para si a responsabilidade de enfrentar Jones fazendo pose de herói e tudo o mais.

As informações foram despeajdas e a trama embolou um pouco. Espero respostas, muitas respostas nos próximos episódios. Para terminar, uma inferência sobre o título do episódio, “Inimigo do Meu Inimigo”: o Walternativo pode estar dando uma de bonzinho porque Jones é inimigo comum entre ele e a outra dimensão. Algo como: “vamos trabalhar juntos para eliminar o nosso inimigo”.

Ficha
Escrito por: Monica Breen e Alison Schapker
Direção: Joe Chappelle
Exibição(EUA): 20 de Janeiro de 2012

FRINGE 4x08 – BACK TO WHERE YOU'VE NEVER BEEN

O retorno de Fringe não me empolgou muito, esperava um pouco mais do episódio. O interessante é que, finalmente, foi apresentado um porquê relevante para a introdução desse “Peter” rejeitado na dimensão real. O episódio serviu para construir a historinha que colocou frente à frente ele e o Walternativo.

Peter pediu ajuda a Olivia para cruzar o portal e tentar encontrar o caminho de volta para a sua dimensão. A descoberta desse caminho, segundo ele, só seria possível com a ajuda do Walternativo. Olivia fingiu concordar e bolou um plano para colher informações sobre a máquina que provocou o cruzamento entre as duas dimensões. O Lincoln da dimensão real cruzou o portal junto com Peter.

O universo alternativo serviu como cenário para quase todo o episódio. Logo que chegaram do outro lado, Peter e Lincoln foram capturados. Um dos agentes, era um transmorfo infiltrado e tentou matar os dois. Peter reagiu e acabou se aproveitando da situação. Percebeu a farsa de Lincoln e o usou para escapar do FBI.

A saga de Peter tentando encontrar o caminho de volta para o seu mundo lembrou, em muito, a premissa do clássico desenho “Caverna do Dragão”. Nesse contexto o Walternativo é uma espécie de “Mestre dos Magos”. Depois de conversar com Elizabeth, o correspondente alternativo da sua mãe, Peter acabou ficando cara a cara com o Walternativo. Num breve teatrinho, o velho eliminou um cientista, na verdade um transmorfo, e fez parecer que ele era infiltrado e o Walternativo estava contra ele. Pouco convincente, mas Peter acreditou. Os dois selaram um acordo: Peter o ajudaria com informações do universo real em troca da volta para o seu mundo.

O final do episódio mostrou ainda duas revelações:

*O Broyles alternativo está mancomunadoo com os transmorfos, acabou dedurando Olivia e Lincoln com um telefonema.

*O Observador apareceu, com um buraco de bala no peito, só para revelar à Olivia que ela deveria morrer seja em qual fosse o mundo. Sinistro! No geral, achei que o episódio ficou devendo.

Ficha
Escrito por: David Fury & Graham Roland
Direção: Jeannot Szwarc
Exibição (EUA): 13 de Janeiro de 2012

FRINGE 4x07 - WALLFLOWER

 Spoilers Abaixo!

Fringe se despediu de 2011 com mais um ótimo episódio. Entretanto, alguns ajustes precisam ser feitos, isso é notório. Essa coisa do Walter resolver casos de dentro do laboratório saturou. Acredito que depois desse hiato de fim de ano, ele vai sair desse surto. A volta do Peter aconteceu com um grande impacto, mas está sendo explorada a toque de caixa. Acredito que esse detalhe também deve ser revisto na volta. Poderiam explorar, inclusive, o triangulo amoroso envolvendo ele, Olivia e o Agente Lee.

O episódio, como de praxe, foi aberto com um acontecimento Fringe. Um homem estava sendo seguido por algo que ele não sabia descrever. Ligou para a esposa informando, ela chamou a polícia, mas ele acabou sendo atacado ao entrar em casa por um vulto que sugou toda a pigmentação do seu corpo. Um policial, que chegou logo em seguida, percebeu o vulto e atirou. Depois confessaria a Olivia que pensava se tratar de um fantasma. O Agente Lee logo derrubaria essa hipótese ao achar sangue do suposto assassino que se feriu nos estilhaços da porta de vidro que o policial destruiu.

As investigações do DNA do suspeito levaram à um bebê nascido em 1989 e que morreu logo em seguida. Um breve papo dos agentes do FBI com a enfermeira que trabalhou no parto ligaram o sumiço do corpo do bebê com a Companhia Cyprox, a empresa que deu origem, claro, a Massive Dynamic. O bebê, na verdade, não havia morrido. Nina Sharp revelou à Olivia que ele era portador de uma anomalia que o transformou num “cromatófono”, um homem invisível. As mortes em série seriam, segundo uma avaliação inicial, para roubar a pigmentação das pessoas. O “Gemini Man Fringe” chamava-se “Eugene”.

O recluso Walter deu a ideia de usar luz ultravioleta para visualizar o invisível Eugene. Nada de novo, as grandes casas de shows usam esse artifício atualmente para identificar ingressos falsos. Mas o desfecho da história, ao menos, surpreendeu. Eugene, supunham os policiais do FBI, estava tentando se matar sugando os pigmentos alheios. Depois que  seu laboratório foi descoberto, perceberam, que ele estava numa luta desesperada para encontrar a cura para sua anomalia. Por que? Por causa de Julie (Jane McGregor), um lindíssima mulher que ele via todos os dias no elevador. Aliás, as mortes o deixavam visível por algumas horas, justamente para que Julie pudesse vê-lo, revelou o desfecho da historinha.

Como a série vai entrar em hiato e só volta no ano que vem, preparam um gancho cheio de mistérios. Olivia, que estava se preparando para ir ao encontro do Agente Lee, foi dopada por membros da Massive Dynamic que injetaram cortexiphan na cabeça da loirinha. Tudo aos olhos da sinistra Nina Sharp. Mistério que ficará para o dia 13 de janeiro.

Resta, ainda, decifrar o código deixado nas passagens de cena: D-A-V-I-D. Muitas teorias relacionadas ao significado do nome. Vou por outro caminho. Seguindo a ordem numérica do alfabeto, cada letra seria transformada em um número. Sendo assim, “David” passaria a ser: D(4ª letra), A(1ª letra), V(22ª letra), I(9ª letra) e D(4ª letra): 412294. Colocando esse número no oráculo Google, alguns resultados interessantes:

Um código que identifica tumores em células germinativas.

Código telefônico do condado de Allegheny,  Pensilvânia.

Corram atrás, queimem seus neurônios tentando decifrar. Mas lembrem-se, isso pode se apenas uma brincadeira da produção da série. Seja como for, descobrindo algo, comentem aqui!

Ficha
Escrito por: Matt Pitts e Justin Doble
Direção: Anthony Hemingway
Exibição(EUA): 18 de Novembro de 2011

FRINGE 4x06 – AND THOSE WE LEFT BEHIND

 Spoilers Abaixo!
 
Que episódio bom! Com uma simples historinha de lapsos temporais, eis que surgiu uma justificativa plausível – se é que isso é possível no universo Fringe – para a viagem temporal de Peter. Tudo começou com o aparecimento, instantâneo, de uma cena de incêndio acontecida quatro anos antes. A dona do apartamento em que se processou o fenômeno viu sua filha, de uma hora para outra, voltar a ser bebê e retornar ao seu estado normal.

Vários outros lapsos temporais se sucederam e todos eles afetaram diretamente o Peter que passou a ter saltos temporais. O mais interessante foi a calma com que o “filho” do Dr. Bishop lidou com o problema. Chegou a ser irritante.  Como falei no review anterior, me espanta a genialidade desse novo – acho que posso tratá-lo assim – Peter. Ignorado pelo pai, ele caiu em campo e concluiu que os fenômenos temporais estavam sendo causados por radiação de nêutrons de forma proposital.

No outro lado da cidade, a parte boa do episódio ganhou forma. Na história de amor e ciência envolvendo Raymond e Kate Green estava a explicação para todo o imbrógliolio temporal. Kate era uma renomada professora de Física que foi acometida do mal de Alzheimer. Inconformado com a perda de consciência da mulher, Raymond pôs em prática um plano audacioso: materializou as proposições cientificas de Kate sobre câmaras temporais. Ele e a espoa ficaram presos a uma bolha de tempo no ano de 2007.

O FBI descobriu a bolha a partir de uma breve intervenção de Walter demonstrando que os fenômenos seguiam o modelo da Espiral Dourada de Fibonacci. Pouco depois, ao tentar entrar na casa de Raymond, um agente foi obliterado - quando Walter mandou esse termo corri pro léxico e aprendi que obliterar é o mesmo que deixar de existir – diante dos olhares perplexos de todos. Mais uma vez entrou em cena a genialidade de Peter: “Temos que usar a Gaiola de Faraday”. Acompanhando tudo pela tela do computador, Walter ficou intrigado com a sacada de Peter, mas fingiu não ligar.

Peter, usando um protótipo da Gaiolade Faraday, conseguiu entrar na casa acabou conseguindo que Raymond desligasse a câmara temporal. Raymond havia combinado com Kate para, secretamente, reconstruir tudo. Ai veio o previsível final. Ficou na cara que ela se sacrificaria pelo marido. Novelesco. O bom foi a convincente explicação de Peter que sua chegada àquela dimensão se deu por conta dos experimentos do casal Green. Estou quase abandonando a teoria de que esse Peter é um metamorfo.

No final do episódio, uma coisa que eu nunca havia visto: um climinha entre duas pessoas que, na verdade, reverberavam sentimentos de outras versões deles mesmos. Não entendeu? Deixa pra lá!

Ficha
Escrito por: J.J. Abrams, Alex Kurtzman e Roberto Orci
Direção: Brad Anderson
Exibição (EUA): 11 de Novembro de 2011

FRINGE 4x05 - NOVATION


Spoilers Abaixo! 
Esse episódio foi tão didático – no que se refere a história do Peter – que acabou ficando um pouco morno. Outra coisa que não gostei foi essa reaparição dos transmorfos, pareceu-me enchimento de linguiça. As mortes na casa do Dr. Malcolm Truss e o sequestro dele, pouco contribuíram para a trama. Sei, tem aquela história da comunicação interdimensional via máquina de escrever (que agora e portátil, ual!) sugerindo que a missão da transmorfa japinha foi bem sucedida e um “algo mais” vem por aí. Até mesmo esse detalhe não pegou bem porque é uma repetição de episódios anteriores.

O que realmente me chamou atenção no episódio:

*Nina Sharp é a mãe adotiva de Olivia e sua irmã nessa nova realidade. Essa é uma informação importante. Os detalhes dessa convivência podem trazer grandes revelações para a trama. Não falo das experiências com cortexiphan, refiro-me ao cotidiano, a vida em “família”.

*As habilidades de Peter: surpreendeu-me a forma como o “filho” do Dr. Beshop manipulou os circuitos de acesso da cela -ultra segura – em que ele estava detido e criou um sistema de escuta e comunicação. Ele herdou a genialidade do pai? Para alguns pode parecer uma viagem muito grande imaginar que esse Peter seja uma forma desconhecida de transmorfo. Walter descobriu que eles estão assimilado o DNA dos seres copiados. Aí sim a retomada dessa vertente faria sentido. Impossível? Ora, é a realidade Fringe, quem acompanha a série já deve estar acostumado.

* O clima entre Olivia e Peter – aquela troca de olhares – provocou uma broxada no Lincoln que estava todo animado pro lado da galega. Sorrisos amarelos e ele falando o tradicional”tudo bem”. Nadam mais a dizer!

Ficha
Escrito por: J.R. Orci e Graham Roland
Direção: Paul Holahan
Exibição (EUA): 04 de novembro 2011

FRINGE 4x04 – SUBJECT 9

Spoilers Abaixo

Os três primeiros episódios serviram para criar o ambiente necessário para reintrodução de Peter na trama. Tivemos que ler nas entrelinhas o que realmente os roteiristas estavam aprontando. “Subject 9” rebuscou o passado tortuoso envolvendo Olivia e as experiências do Walter com cortexiphan. Na cena inicial do episódio, como de praxe, um acontecimento bizarro. Enquanto Olivia dormia, uma concentração de energia tentava tomar forma em seu quarto atraindo corpos metálicos. Ela acordou e dissipou o fenômeno.

A interpretação inicial do Walter remeteu as experiências com cortexiphan. Um dos garotos usados como cobaia, o “número 9”, segundo o cientista, estaria usando suas habilidades numa espécie de projeção astral para afetar Olivia. Convencidos disso, seguiram para Nova York para interrogar Cameron James, suposto elo de ligação com o “número 9”.

A viagem de Olivia e Walter para Nova York revelou um detalhe que para muita gente – inclusive eu – passou desapercebido. Walter estava vivendo recluso em Havard havia três anos. Por isso, nos três primeiros episódios, ele resolvia os casos através de videoconferências. O velho cientista estava acometido de uma misofobia, aquela fobia sentida pelo detetive Monk que tem medo de sujeira, germes. Walter chegou a surtar no quarto do hotel vendo sujeira em todo canto. Foi contido por Olivia que conseguiu controlá-lo. Outro problema enfrentado por Walter era o medo de voltar para hospício. Olivia recebeu uma comunicação por escrito de um psiquiatra que pedia a opinião dela sobre um possível internamento do Walter. Ele chegou a ler o documento, ficou temeroso, mas Olivia vetou a internação.

O grande momento do episódio aconteceu numa subestação de energia. Depois de identificar o homem que que usava o o nome do pai – Cameron James – e tinha poderes sensitivos resultantes de experiências com cortexiphan, Walter o levou para a subestação por ser um local de grande concentração de energia para polarizar as forças e destruir a origem da energia supostamente maligna. Quando a grande energia começou a se manifestar, o sensitivo entrou em ação. Mas um rosto se formou nas ondas energéticas (foto acima). Era a silhueta do Peter que Olivia lembrava dos sonhos. Imediatamente ela sacou a arma atirou para cima e interrompeu o processo de destruição.

Peter Beshop acabou surgindo próximo da subestação, no Lago Reiden, de onde foi resgatado para um hospital. A grande surpresa é que ele não perdeu a consciência de sua existência. Sua memória não foi apagada na passagem o que intrigou Olivia e Broyles. Na cena em que Peter surge no meio do lago, deu para ver o Observador contemplando tudo. Foi um ótimo episódio que deixou todo mundo com aquela sensação de quero mais.

Ficha Técnica
Direção: Joe Chappelle
Exibição (EUA): 14 de outubro de 2011

PS: A série faz uma pausa de 15 dias e volta no dia 23 de outubro com o episódio “Novation” cujo promo disponibilizo abaixo:

FRINGE 4x03 – ALONE IN THE WORLD


Mais um intrigante episódio de Fringe. A história do garoto Aron foi uma espécie de paralelo com a história de Peter. O start do episódio foi a morte de dois garotos afetados por uma misteriosa mutação que, em questão de horas, decompôs os seus corpos. Quem é fã da série está acostumado com essas bizarrices. Aaron Sneddon, um garoto solitário, foi o personagem central da trama. O episódio foi construído como um paralelo entre a história desse menino e a de Peter.

Os surtos psicóticos do Walter revelaram mais um detalhe intrigante da temporada: ficou claro que a voz e as imagens que o velho cientista estava ouvindo e vendo, eram do Peter. Quando Walter estava sendo analisado pelo psiquiatra, viu o reflexo do filho na prancheta do médico. Na conversa com Olivia os dois descobriram que o homem que povoava os sonhos dela era o mesmo que Walter estava vendo. O detalhe é que nenhum dos dois reconheceram o Peter. A dedução lógica é que o Peter adulto, após o sacrifício feito para salvar os mundos, nunca existiu.

A série ainda não apresentou uma explicação didática para esse imbróglio, eu fiquei meio perdido, confesso. O fato é que os roteiristas criaram uma ramificação da história que pode não dar certo. Fico imaginando com o Peter será reintroduzido no contexto da trama. Irão voltar o tempo? Pouco provável. Acredito que a chave desse mistério está no mundo alternativo.

Mais do episódio

*A dobradinha Olivia/Agente Lee começa a ganhar força. Todo mundo elogiando, quero ver quando o Peter voltar. O policial com cara de Nerd encaixou perfeitamente na Divisão Fringe.

* Walter enfiando uma haste de metal no cérebro, convenhamos. Foi demais até mesmo para o universo Fringe. Olivia chega, retira a peça – na vida real um objeto introduzido assim só é retirado cirurgicamente – e tá tudo bem. Oi?


Ficha Técnica
Escrito por: David Fury
Direção: Miguel Sapochnik
Exibição EUA: 07 de Outubro de 2011

FRINGE 4x02 – ONE NIGHT IN OCTOBER

Atenção: Spoilers Abaixo!

Esse foi, sem dúvida, um episódio fora do convencional. Não bastasse a ausência de Peter, Walter também não teve participação ativa. Tomado por um surto ocasionado pelas vozes e pelas imagens que andou vendo nos espelhos, ele fechou-se no seu universo psicótico.

A caso usado como pano de fundo do episódio, como sempre, foi apresentado na cena inicial. A diferença é que só nas cenas seguintes descobrimos que a história se passava no universo alternativo. A figura central da trama, John Louis McClennan, era um psicótico assassino em série no universo paralelo e um renomado professor de psicologia no mundo real. O trabalho da Divisão Fringe era, aparentemente, simples: Levar o professor para o universo paralelo – sem que ele soubesse da travessia, claro – para tentar entender e ajudar a capturar o serial killer.

Essa história dos dois universos trabalhando em cooperação não está rendendo o esperado. Acredito que esse caminho foi um equívoco dos roteiristas. Perdeu-se muito do mistério que envolvia o mundo alternativo e o eixo da trama ficou morno. Outra coisa: episódios de Fringe sem Peter, tudo bem, tem o Lincoln aí para suprir. Agora, um episódio inteiro sem a participação ativa do Walter não dá pra engolir. Mancada. No final do episódio o Dr. Bishop reaparece surtando, de novo, ouvindo uma voz pedindo socorro. Pareceu-me o Peter, era um áudio distorcido mas dava para identificar.

Quanto aos dois John's McClennan: se o sobrevivente que foi trazido para o mundo real for mesmo o assassino em série, será mais uma mancada dos roteiristas. Essa coisa de troca de identidades é muito lugar-comum e já foi usado na temporada anterior quando a Olivia alternativa veio no lugar da original. No geral, o episódio ficou devendo. Saudades do Walter!

Ficha Técnica
Exibição nos EUA: 30 de setembro de 2011

FRINGE EP 04x01 - NEITHER HERE NOR THERE

Spoilers abaixo

Fringe voltou com um ótimo episódio e algumas novidades. A principal, claro, a introdução de um "novo" personagem para preencher a lacuna deixada pela ausência – temporária – de Peter. O agente Lincoln Lee, um policial do FBI com cara de nerd (já conhecido do universo alternativo), acaba entrando para Divisão Fringe por força da sua insistência em descobrir o que realmente aconteceu com o seu parceiro. Durante uma investigação ele foi atacado por um transmorfo e acabou morrendo numa daquelas cenas bizarras tão comuns na série: ficou com o corpo translúcido e aspecto fantasmagórico.

Mais do episódio:

*Depois do desaparecimento – acho que posso usar esse termo – de Peter, os dois universos passaram a trabalhar juntos conectados por um portal. A cena de abertura do episódio mostra as duas Olivias numa pequena rusga, coisa de mulher. Ambas, entretanto, resolvem se aturar em nome da preservação dos dois universos.

*O Observador: o careca sinistro, ao que parece, está mudando de lado. O desfecho do episódio mostra ele descumprindo a ordem de desintegrar o Walter. Ao que parece, o coração – acho que ele tem um – do observador amoleceu pelas lembranças do Peter.

*As alucinações do Walter foi o único detalhe que não me disse nada. Não consigo encontrar uma conexão com o eixo da trama.

*NÃO CONFIO NO LINCOLN LEE, vejo uma nuvenzinha negra naquele olhar desconfiado dele. Sei não!

*A abertura mudou de cor, trocaram o azul pela cor de âmbar, uma referência ao universo alternativo.

Que bom que a série voltou!

Ficha Técnica

Escrito por: J.J. Abrams e Alex Kurtzman
Direção: Joe Chappelle
Exibição nos EUA: 23 de setembro de 2011

FRINGE - BREVE COMENTÁRIO SOBRE A TERCEIRA TEMPORADA

Essa foi, sem dúvida, a melhor temporada da série. Depois de ter deixado os fãs aflitos na temporada anterior com um suposto risco de cancelamento, Fringe ganhou força e encontrou um caminho que a distanciou – na minha concepção – das comparações com Arquivo X e já foi renovada.

Tudo na série melhorou, até a Ana Torv, que desde a metade da segunda temporada vem mostrando que não é apenas um rostinho bonito. A grande sacada da série foi apostar nos mistérios da realidade virtual envolvendo os dois mundos. Impressionantemente, todas as explicações apresentadas no desfecho da temporada se encaixaram perfeitamente, os roteiristas não deixaram nenhum nó aberto.

Da terceira temporada não gostei do artificio usado para burlar a ausência do Leonard Nimoy na série. Ele incorporou em Olivia, com isso, o personagem William Bell foi interpretado por Ana Torv. Detestei. Depois, quando a aparição dele na tela era inevitável, criaram uma dimensão em que os personagens apareciam como desenhos animados. Até que ficou interessante, mas preferia ver o Nimoy de verdade. Confesso que não pesquisei sobre os motivos da ausência dele na série, mas, achei – seja qual for o motivo – uma gafe imperdoável.

E o Sam Weiss? O cara apareceu na vida de Olivia como uma espécie de “Senhor Miyagi Fringe”, cheio de mistérios naquele boliche e no final da série ressurgiu como um descendente de um estudioso dos mistérios interdimensionais. Não gostei disso, supervalorizaram esse personagem para quase nada. Talvez ele tenha uma participação maior na quarta temporada.

A season finale não foi tão boa quanto eu esperava. Acredito que quase todo mundo lembrou do “Efeito Borboleta”. O grande lance da ressurreição do universo paralelo teve como premissa a alteração da ordem natural das coisas. Como alertou o Walter: “Mudar a ordem natural das coisas trará consequências”. A principal delas, aliás, é o gancho da quarta temporada: a inexistência de Peter. A season finale mostrou a extinção do universo paralelo e a sanha de vingança do Walternativo que culminou com a morte de Olivia. Walter acabou encontrando uma forma (A la Efeito Borboleta) de retornar ao ponto em que Peter acionou a máquina. Depois do retorno, Peter mudou sua decisão para preservar os dois universos que tornaram-se simultâneos no laboratório de Havard. O grande problema foi que, preservando os dois universos, Peter deixou de existir.

Detalhes do futuro – 2026 – mostrado no episódio

*Peter mais velho, casado com Olivia e ocupando um alto cargo: Não mostraram detalhes sobre como as coisas chegaram a essa realidade.

*Broyles senador e cego de um olho: Não entendi

*O cabelo liso de Astrid: ficou estranho demais!

*Moreau,o capanga do Walternativo: ele é a cara do Mitsuplik, aquele esquisito bandido do desenho Superman.

*Walter preso e barbudo: Horrível e incompreensível. Como Peter deixou que isso acontecesse de novo?. Essa foi uma premissa do início da série, Peter recuperando o pai em um sanatório. Não gostei.

Apesar das críticas, classifico essa temporada como uma das melhores até agora e já estou esperando setembro chegar.
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