A DIFÍCIL ARTE DE RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS

A difícil arte de reconhecer os próprios erros faz muita gente trocar os pés pelas mãos.  Um bom exemplo: eu costumava comentar em um blog de um amigo virtual, esse amigo, craque no trato com as palavras, vez por outra, corrigia meus deslizes gramaticais no meu blog. Aceitava, claro, as correções e agradecia pela valorosa contribuição. Eis que um belo dia percebi um equívoco numa publicação dele, alertei para o erro e ele, sabe-se lá por que, desconversou, inventou uma história e persistiu no erro. A tal da humildade foi deixada de lado e eu, claro, deixei de visitar o dito blog.

Assim como na historia narrada acima, muitos outros episódios da vida cotidiana vão nos dando lições e motivos para fazermos escolhas. Os caminhos são muitos, mas a vida, de forma implacável, ensina.  Na escola percebo que a maioria dos alunos ignora essas lições de forma deliberada ou, pela pouca experiência de vida, faz pouco caso apenas para afrontar o “poder estabelecido” representado pela escola na figura do professor.

A lógica adotada nesses casos é a do “quero aprender errando”. Esquecem que o valor das lições contidas nos erros, é fundamental, apenas, quando estes ocorrem de forma involuntária. Errar sabendo que está errando não agrega conhecimento nem experiência nenhuma, é meramente uma prática de rebeldia sem causa, inócua, estéril.

Pior ainda é não reconhecer o erro por arrogância e falta de humildade.  Vemos muito isso no mundo acadêmico, é quase uma regra entre aqueles que se escondem por trás de títulos.  Existe uma estratificação que determina as castas que podem comentar, criticar e, em último caso, corrigir. Quem tenta subverter essa regra, em geral, caminha sobre um tapete de pedras que vão sendo atiradas do alto das cátedras.  O bom é que de vez em quando alguém consegue transpor esses obstáculos e algumas máscaras caem. Assim é a vida.


ARROGANTES VERSUS DIEGO COSTA

Cá estou de volta ao sagrado ofício de escrever nesse blog. Estive afastado porque meu trabalho – oficial –  consome quase todo o meu, já exíguo, tempo.  Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias foi a pendenga envolvendo o jogador hispano-brasileiro, Diego Costa  e a CBF. A questão é – ou pelo menos deveria ser – bem simples: Diego nunca jogou no Brasil, toda sua carreira foi construída entre Portugal e a Espanha, onde, inclusive, acabou se naturalizando.

Começou a jogar no Sporting de Braga (Portugal) e hoje em dia brilha como titular absoluto no Atlético de Madrid (Espanha). Lá fora ele foi valorizado, ganhou o estrelato e decidiu tentar a sorte na seleção espanhola.  Uma história parecida com a do jogado Deco que, naturalizado português, foi atleta do senhor Luiz Felipe Scolari quando o velho treinador dirigiu a seleção Lusa.

O que chamou a atenção no caso “Diego Costa” foi a arrogância do Felipão e do José Maria Marin tentando impedir que o jogador defendesse a seleção espanhola.  Arvoraram-se do direito de determinar qual seria o destino do atleta. Palavras do Felipão:

“Um jogador brasileiro que se recusa a vestir a camisa da seleção brasileira e a disputar uma Copa do Mundo no seu país só pode estar automaticamente desconvocado. Ele está dando as costas para um sonho de milhões, o de representar a nossa seleção pentacampeã em uma Copa do Mundo no Brasil” (O Globo).

Marin foi mais contundente e anunciou, de forma patética, que usaria de meios jurídicos para reverter a decisão do jogador. Algumas conclusões óbvias desse caso:

*Se Diego Costa não houvesse optado por defender a seleção espanhola, jamais seria convocado para a Seleção Brasileira. Ele é atacante, não teria vaga na Canarinha. A convocação e a ridícula “desconvocação” foi a forma que o a CBF encontrou de justificar a ausência do jogador na Seleção Brasileira caso ele venha a brilhar no time espanhol. A frase pronta já deve estar guardada no bolso do treinador: “Ele poderia ter brilhado no Brasil, mas preferiu a Espanha”.

*Como o censo comum – espero estar errado – costuma embarcar na onda dos discursos patriotas vazios, é bem provável que Diego seja hostilizado em gramados brasileiros durante a Copa. Deveremos, certamente, ouvir gritinhos do tipo; “Oh, oh, oh, o Diego é traidor”. Imaginem uma final entre Brasil e Espanha? O jogador será tratado como um Judas Iscariotes.

A alegria do futebol, mais uma vez, foi encoberta pelas mancadas dos cartolas. Muitos brasileiros, sequer, torcerão pelo Brasil porque não se sentem representados por esse grupo de arrogantes que tratam a Seleção como um grupamento militar. A essência do futebol, há muito, foi perdida. Uma pena! Sorte ao Diego Costa!

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