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LUIZ ANTONIO - ARGUMENTAÇÃO PARA PRESERVAR OS ANIMAIS - EMOCIONANTE

O MUNDO REAL E O MUNDO DAS CRIANÇAS

Quando eu era garoto, lá pelos dez, doze anos, perto da minha casa morava uma velhinha muito sinistra chamada “Dona Sofia”, na vizinhança - entre as crianças - rezava a lenda de que ela havia morrido há anos e aquela “pessoa” que víamos, vez ou outra, bisbilhotando a rua pela janela, era uma morta-viva. Morria de medo dela.

Certa vez, quando vinha da escola junto com minha mãe, ela parou para conversar com dona Sofia. Nesse dia pude observar detalhes esquisitos dela uma pele tão branca que as veias, roxas como vinho, desenhavam o corpo, era um ser quase translúcido. O pior de tudo foi quando ela sorriu pra mim e pegou no rosto, que mão fria.  Desse dia em diante tive certeza absoluta que ela era mesmo uma morta-viva. Até que num belo dia meu pai chegou com a notícia da morte dela.  Disse, em tom de piada: “Dona Sofia morreu de novo”.

As crianças enxergam as coisas de uma forma diferente dos adultos. Os pequenos detalhes ganham tons superlativos e acabam enriquecendo as histórias. Um amigo meu, Stenio – infelizmente perdi o contato com ele – acreditava que entre as pedrinhas que sua mãe catava no feijão tinha pedras preciosas, ele guardava todas e eu acabei pegando esse vício também. O tempo passou, crescemos, e restaram apenas um saco de pedrinhas e o lirismo dessa história.

Outra historinha legal, essa, protagonizada pelo meu amigo Mozart. Ele “criava”, vejam só, um seixo, dentro de um tonel. Todos os dias jogava na água um punhado de sal que, segundo ele, fazia a pedrinha crescer. Vários garotos acreditaram nessa lenda e também passaram a “criar” pedrinhas.  Sempre que nos encontramos na rua, lembramos dessa hilária história.

O mundo da criança tem uma realidade fantástica.  Eu, por exemplo, lá pelos sete, oito anos, quando chegava o dia do meu aniversário ficava horas na frente do espelho pra ver o momento que eu começaria a crescer.  Lembro-me que durante um longo tempo cultivei a ilusão de que havia visto meu crescimento dos sete para os oito anos.


Pra finalizar esse breve post, deixo um ensinamento do meu tio Janja, passado de boca em boca, na minha família. Questionado por sua mãe porque acordava tarde e dormia muito, ele, um garoto esperto, saiu com essa: “Mãe, eu não durmo muito, é que eu durmo devagar aí acordo tarde”.

CRIANÇA VÊ, CRIANÇA FAZ - UM VÍDEO CONTUNDENTE E VERDADEIRO



O vídeo acima é uma criação da NAPCAM (Associação Nacional de Prevenção do Abuso Contra Crianças) um site australiano que, como diz o nome, luta contra abusos cometidos contra crianças. Não sei da idoneidade desse grupo, a descrição acima é apenas para citar a fonte desse ótimo vídeo que mostra, sem dourar a pílula, como é fácil influenciar negativamente uma criança. São vários exemplos de como o maucaratismo pode nascer. Vale conferir!

"CRIANÇA É PRA BRILHAR"

Outro dia assistindo a um episódio da sexta temporada de Supernatural me deparei com um questionamento proposto pelo roteirista: ceifar vidas é um duro oficio até mesmo para a morte. Explico: Dean, um dos personagens principais do seriado, recebeu da Morte a seguinte incumbência:”Serás um ceifador por um dia, adianto que, antes que o dia termine, desistirás dessa missão”. Ele aceitou o desafio e foi à luta. Acompanhado de uma belíssima ajudante ele deparou-se com uma cena de assalto em que o bandido perderia a vida. Com um leve toque no corpo do rapaz, Dean ceifou-lhe a vida. Fácil e prazeroso, pensou inicialmente. A segunda morte, porém, baratinou a cabeça do rapaz. Tratava-se de uma criança com câncer, uma linda menina de 13 anos, que teria sua breve existência encerrada.

Dean não cumpriu sua missão, não teve coragem de levar à morte a criança e desencadeou uma série de acontecimentos ligados a essa sua recusa. Até mesmo na ficção, pensar em crianças morrendo, pareceu-lhe inaceitável. Foi exatamente assim que me senti quando vi as imagens do massacre de Realengo. Criança morrendo é inaceitável, criança morrendo daquela forma é algo inimaginável na vida real. Investigar os motivos dessa barbárie, do alto da minha leiguice, parece irrelevante. Como prever a insanidade ou um acesso repentino de fúria?

Dizem que cada sociedade tem suas neuras. Pela segunda vez no Brasil, um ceifador maluco com discurso póstumo misturando religião e psicose, promoveu uma chacina e nos aproximou da tenebrosa prática tão comum nos Estados Unidos. Já tem gente alertando que se levantarem o número de mortes ocorridas dentro de escolas pelo Brasil afora, um genocídio virá à tona. Seja como for, saber de crianças morrendo me provoca uma tristeza profunda.
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