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O Brasil Já Perdeu!

Imagem: reprodução da internet

O dia amanheceu chuvoso no Recife nesse 16 de abril, véspera da votação do impeachment. Dei uma vasculhada nas redes sociais, sintonizei tevês e rádios para ter uma ideia do frisson desse momento político histórico. Fiquei mais triste do que eu estava com o que li, vi e ouvi. As pessoas estão completamente histéricas e encontraram uma válvula de escape: culpar Dilma. Na verdade, essa “válvula” não foi encontrada, foi fabricada e propagada pela mídia que está a serviço dos aproveitadores. É muito fácil causar histeria e crucificar pessoas em momentos de crise. No afã de resolver seus problemas ou de, ao menos, gritar contra eles, as pessoas – pouco informadas – embarcam em qualquer onda. O Brasil infelizmente está assim. Seja qual for o resultado dessa votação, Dilma e o país inteiro sairão derrotados.

Escapando do impeachment, ela ficará à frente de um país sem bases de governabilidade. Se o impeachment for confirmado o país será entregue a um aproveitador que também não terá bases para governar e, pior, terá como opositor um grande líder popular. O país mergulhará num caos muito maior do que se encontra agora, tudo isso é o resultado da luta desenfreada pelo poder que a oposição deflagrou depois da vitória – legítima – de Dilma Rousseff nas últimas eleições. O inconformismo dos derrotados chegou a tal ponto que eles não se preocuparam com o destino do país, queriam apenas e tão somente, retomar o poder. Na base do “quanto pior, melhor” desestabilizaram o governo e encontraram um caminho para o golpe.

A corrupção existe no país desde os tempos mais remotos, o erro dos governos do PT foi não ter peitado a estrutura que já estava estabelecida e sim, tentar conviver com ela. Essa banda podre estabelecida a tanto tempo no país sempre foi, convenientemente, ignorada pela grande mídia. Agora, como num passe de mágica, criaram juízes heróis que subvertem as leis depois pedem desculpas e fingem seguir as regras. O Brasil virou um país sem hierarquia de poderes onde as instâncias inferiores peitam e desmoralizam as instâncias superiores. O povo, como sempre acontece nesses episódios, acaba entrando na onda. Amanhã, com uma profunda tristeza no coração, assistirei ao desfecho desse circo armado pela elite e pelos que invejam e sonham em ser da elite, sabendo que o Brasil já perdeu. Viva a democracia!

ABRIRAM A TAMPA DO ESGOTO

O assunto do momento é a tal da refinaria de Pasadena, um elefante branco estratosférico adquirido pela Petrobras em condições obscuras só agora reveladas.  O “só agora reveladas” é o que mais me incomoda. Não precisa ser um expert em negócios e negociatas para entender que uma mutreta com essas proporções não passa – não passa mesmo – despercebida numa empresa pública.

Fica claro que quem hoje levanta a bandeira da CPI, a oposição, sabia da existência dessa lambança financeira mas guardou a informação, como uma carta na manga, para usá-la na hora certa. E qual a hora certa no mundo da política? Claro, a hora das eleições. O período pré-eleitoral é o momento exato em que a tampa do esgoto é aberta. Cada eleição tem seu excremento máster, o desse ano é a refinaria de Pasadena.

Veremos “bons moços” saracoteando diante das câmeras, elucubrando, “misanceneando”, soltando o verbo em nome da moral e dos bons costumes. A grande pergunta é: “Por que não denunciaram antes?”. Há quem acredite na bondade desses caras? Há, claro que há, isso é o que mais nos irrita. Ainda existe quem acredite na bondade e na hombridade dessas raposas.

Tudo isso isenta o governo Dilma de culpa? Não, claro que não. Esse texto, que fique claro, não é um panfleto em defesa do Governo, como dirão alguns. Toda a falcatrua envolvendo a incompreensível compra dessa refinaria tem que ser exposta em detalhes. Que os culpados sejam punidos e que os falsos bons moços não tirem proveito do esgoto que jorra de Brasília.

CONHEÇA A HISTÓRIA DE GUY FAWKES, O DONO DO ROSTO DOS PROTESTOS

A face com traços caricatos e sorriso irônico  é um ícone dos protestos pelo mundo afora. Nos últimos dias tornou-se absolutamente popular nos protestos realizados no Brasil. Muitos, entretanto, desconhecem a história do dono desse rosto. Guy Fawkes foi um soldado inglês que entrou para história liderando a chamada “Conspiração da Pólvora”.

Essa conspiração tinha cunho religioso, Fawkes era católico e pretendia assassinar o rei Jaime I, que era protestante. A conspiração não teve êxito e todos os envolvidos foram condenados a forca. Fawkes, inclusive, antes de enfrentar o cadafalso, foi torturado e acabou tornando-se um mártir. O cunho religioso do levante, ao longo dos tempos, foi deixado de lado e  Fawkes passou a ser tratado como um contestador do poder.  Uma tradição sardônica, inclusive, o trata como “o único homem a ter entrado no Parlamento com intenções honestas”.
A máscara estilizada inspirada no rosto de Guy Fawkes tornou-se um ícone dos protestos depois que Alam Moore criou uma série de romances inspirados na “Conspiração da Pólvora”, o “V da Vingança”. Com desenhos de David Loyd, a obra ganhou vida em 1982. Em 1988, com o apoio da DC Comics, a série foi finalizada e publicada. No Brasil foi publicada pela Editora Globo em 1989.

A partir de então, em vários protestos pelo mundo, a face estilizada de Fawkes tornou-se uma marca. No Brasil, várias imagens marcantes estão ligadas a imagem do conspirador inglês.

FESTA HISTÓRICA NO “MARCO 13”

Estive ontem a noite no Marco Zero, centro velho do Recife, para celebrar a grande e histórica vitória de Dilma Roussef. Rebatizado pelo povo que lotou o cais, o local era chamado de “Marco 13”, uma homenagem ao PT. Confesso que fiquei surpreso com a euforia. Estive no mesmo local no dia da apuração do primeiro turno, quando a grande festa foi frustrada, mas não imaginei que a celebração fosse tomar proporções tão gigantescas.

Caminhando pelas ruas do Recife Antigo, que estava tomado por um mar de camisetas vermelhas, lembrei-me do movimento das “Diretas Já”, que sacudiu o Brasil entre 1983 e 1984. Os comícios na praia de Boa Viagem com grandes estrelas da emepebê atraiam multidões que uniam a ânsia pelo desejo de exercer a democracia plena a tietagem. Ocorre que na festa de ontem, estranhamente, não foram escaladas as costumeiras estrelas que servem de chamariz para o povo. Quem foi ao “Marco 13” foi porque queria celebrar a vitória de Dilma e, por tabela, mais um triunfo de Lula.

Quando a eleição foi oficialmente confirmada (via telão) a multidão entrou em delírio. Tudo de forma espontânea. Um dia histórico, inesquecível. Enfim, uma mulher no topo do poder político do Brasil. Desejando muita sorte a ela, guardei minha camisa vermelha e minha bandeira (do Santa, claro!) para o dia da festa da reeleição.

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