Pois
então, cá estou, mais uma vez, para falar de coisas que não entendo. Faço isso
nesse modesto espaço a procura de respostas. O link de comentários, abaixo da postagem, está aberto para os que puderem me ajudar.
Senti-me
extremamente triste quando vi, perplexo, a forma grosseira e antidemocrática
como a blogueira cubana Yoani Sánchez foi recebida no Recife, sua primeira
parada no BRASIL DE FIDEL. A tristeza veio com a constatação de que o Brasil
ainda tem que comer muito feijão com arroz para ostentar o título de
democracia. Que país é esse?
Não vou citar as horrendas siglas
dos grupos radicas que vomitaram seus discursos ensaiados e patrocinados, não farei o que eles querem, propaganda gratuita. Senti muita
vergonha de ser brasileiro. Não costumo sentir isso. Que eu me lembre, senti-me
assim quando vi pela tevê o massacre do Carandiru.
É público e notório que a
perseguição a Yoani Sánchez foi planejada em algum gabinete com sotaque
portenho e a missão de tentar manchar a imagem dela foi confiada aos
lunáticos radicais que celebram a ditadura de Fidel E Raul. O que mais me
revoltou foi perceber que por esses dias o Brasil tornou-se uma sucursal da
ditadura cubana. A quem interessa
impedir que Yoani fale para as plateias brasileiras como é viver sob o julgo
dos ditadores? Por que ela não tem o direito de falar?
No Brasil de Fidel, os defensores
do regime ditatorial endureceram e perderam a ternura.