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O QUE É UMA VIDA NORMAL ?

O que dizer de alguém que bebeu demais, fumou demais e transgrediu demais ? Para um pobre mortal esses seriam antecedentes comprometedores. Mas como para os ídolos tudo é permitido, essas “qualidades” viram motivo de exaltação. Por que achar normal a trajetória suicida do grande Cazuza? Sou contemporâneo desse artista, um dos meus ídolos de infância desde os tempos do Barão Vermelho. Em 2004 os dramas de vida dele chegaram ao cinema. Vi o filme e não consegui ver a “beleza” que quase todos exaltavam. Aquele relacionamento mãe e filho, o consumo desenfreado de drogas, a falta de respeito para com as pessoas, tudo isso me pareceu como o enredo de uma tragédia que muitos insistem em enxergar como trajetória brilhante. A música de Cazuza, essa sim, é brilhante.

Esse culto às vidas desesperadas não é coisa de hoje. O mito nasceu em 1955 quando, no auge da fama, o ator James Dean morreu num acidente de carro. Mas a massificação da exaltação às vidas desesperadas ganhou força mesmo em 1970/1971 quando, numa coincidência incrível, vários artistas cujos nomes (assim como James Dean) começavam com a letra jota – Jime Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrisson, (Brian) Jones – morreram aos 27 anos de idade. Todos eles com uma trajetória de vida muito parecida. Excessos, dramas pessoais e muito talento. Todos eles viraram mito e são cultuados até hoje. No rastro desses grandes artistas vieram outros nomes como Renato Russo, River Phoenix (ator – Jovem Indiana Jones), Kurt Cobain (Nirvana), Cássia Eller, Michael Hutchence (Inxs) e mais recentemente o ótimo ator Heath Ledger.

No dia 05 de janeiro do ano que vem, a Rede Globo levará ao ar uma história de vida que se encaixa perfeitamente no tema central desse post, “Maysa, Quando Fala o Coração”. Sobre a trajetória de Maysa, sintetizou o autor Manuel Carlos: “Ela bebeu demais, fumou demais, amou demais e transgrediu demais. Fez tudo demais”. Virou mito e será eternizada agora com essa série de tv.

Sempre que tento entender esses nossos ídolos esbarro em um rosário de dúvidas: será que eles produziriam mais se levassem uma vida normal? O que é uma vida normal, trabalhar em um escritório oito horas por dia ou viver chapado vendo borboletas azuis? Cada um escolhe o seu caminho e a vida segue, umas mais curtas, outras mais longas.

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