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UM NOITE NO MUSEU 3: O SEGREDO DA TUMBA - TRAILER LEGENDADO E EM HD



O filme  estreia no Brasil no dia 01 de janeiro de 2015,

OS DONOS DOS NOMES DE ALGUMAS RUAS IMPORTANTES DO RECIFE

Agamenon Magalhães: Nasceu em Serra Talhada, Pernambuco, em 1893 e faleceu no Recife no dia 24 de agosto de 1952. era Geógrafo de formação, mas atuou também como promotor de Direito. Fez carreira na política sendo deputado federal entre os anos de 1918 e 1945. Governou Pernambuco entre 1937 e 1950. Foi também Ministro da Justiça e do Trabalho.
Fernandes Vieira: João Fernandes Vieira nasceu em Faial, Ilha da Madeira, em 1613. Faleceu em Olinda no ano de 1681. Era um mulato de origem pobre que chegou a ser senhor de engenho e ficou marcado pela crueldade com que tratava seus escravos. Mesmo com essa mácula, ficou também eternizado como “Herói da Restauração Pernambucana” por ter participado ativamente na expulsão dos holandeses.

Marquês do Herval: Manuel Luís Osório nasceu em Conceição do Arroio (Atual Osório), Rio Grande do Sul, no dia 10 de maio de 1808 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 04 de Outubro de 1879. Foi um militar que fez carreira política durante o Império.
Conde da Boa Vista: Francisco do Rego Barros, nasceu no Cabo de Santo Agostinho no dia 04 de fevereiro de 1802 e faleceu no Recife, no dia 04 de outubro de 1870. Era irmão de João do Rego Barros, o Barão de Ipojuca. Fez carreira militar e acabou sendo preso e enviado para Portugal. Depois da prisão, mudou-se para a cidade de  Paris onde bacharelou-se em Matemática. De volta ao Recife dedicou-se a política. Foi ele quem autorizou a construção do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. Por decreto de 18 de junho de 1841 foi agraciado com o título de barão, recebendo o título de barão com grandeza por decreto de 2 de dezembro de 1854. Promovido a visconde, com grandeza, em 12 de dezembro de 1858 e elevado a conde da Boa Vista, em 28 de agosto de 1860. O Conde da Boa Vista viveu até o fim dos seus dias na Rua da Aurora, nº 405, onde hoje funciona a Assembleia Legislativa de Pernambuco.
Dantas Barreto: Emídio Dantas Barreto nasceu em Bom Conselho, Pernambuco, em 1850 e faleceu no Rio de Janeiro em 1931. Era militar de carreira e ganhou notoriedade por ter participado da Guerra de Canudos. Foi Ministro da Guerra no governo Hermes da Fonseca, governou Pernambuco entre os anos de 1911 e 1915 e foi Senador da República.
Conselheiro Rosa e Silva: Franco de Assis Rosa e Silva nasceu no Recife no dia 04 de Outubro de 1856 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 01 de julho de 1929. Político de carreira, foi vice-presidente no governo Campo Sales. Rosa e Silva tem uma curiosidade na sua carreira política: serviu ao Império e a República. O Conselheiro Rosa e Silva entrou para história como o mentor do incêndio que destruiu o Mercado do Derby – atual QG da Polícia de Pernambuco – para afrontar Delmiro Gouveia, o criador do grande empreendimento comercial e inimigo político de Rosa e Silva e do governador de Pernambuco Sigismundo Gonçalves.
Mascarenhas de Morais: João Batista Mascarenhas de Morais nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul, no dia 13 de novembro de 1883 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 17 de setembro de 1968. Foi um comandante militar e atuou na Segunda Guerra Mundial. Ganhou notoriedade por ser um grande opositor de Getúlio Vargas.
Visconde de SuassunaFrancisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque nasceu em Jaboatão no dia 10 de junho de 1793 e faleceu no Recife no dia 28 de Janeiro de 1880.Era irmão do Barão da Muribeca. Teve atuante carreira política durante o Império sendo Senador e Ministro da Guerra. Foi agraciado com o título de visconde com grandeza por decreto de 14 de março de 1860
Demócrito de Souza Filho: nasceu no Recife no dia 27 de outubro de 1921 e foi assassinado, pela polícia da Ditadura Vargas, na Praça da Independência, em frente ao Diário de Pernambuco, no dia 03 de março de 1945. Demócrito era ferrenho crítico de Getúlio Vargas. Depois de ter rasgado uma foto do ditador, foi perseguido e se refugiou no prédio do Diário de Pernambuco. Durante um discurso de Gilberto Freyre feito da sacada do prédio, a polícia abriu fogo em vária direções e uma das balas atingiu Demócrito e outra o Carvoeiro Manoel Elias.
Marquês de Olinda: Pedro de Araújo Lima nasceu em Gameleira, Pernambuco, no dia 22 de dezembro de 1793 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 07 de junho de 1870. Foi regente e primeiro-ministro do Império Brasileiro. Durante mais de 50 anos de vida pública, foi ministro dos Negócios, da Marinha, da Justiça, da Guerra, da Fazenda e da Agricultura.

CONHEÇA O INSTITUTO ARQUEOLÓGICO, HISTÓRIOCO E GEOGRÁFICO DE PERNAMBUCO


Quem transita pela rua do hospício no corre-corre frenético do Recife, nem percebe que ali existe um dos museus mais importantes da cidade: O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco. A epigrafe desse centro cultural resume os saberes contemplados na casa. Quem visita o local viaja pelo riquíssimo universo cultural pernambucano com os traços do passado materializados ali na sua frente.

Fundado em 1862, é uma das mais antigas e atuantes instituições culturais do país. É o Instituto Histórico estadual mais antigo, sendo superado em importância e acervo apenas pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O local é uma importante fonte de pesquisa e de visitação para os pernambucanos e turistas que visitam o Recife. A visitação pública começou quatro anos após a fundação e formação do acervo da casa, em 1866, e se estendeu até os dias de hoje de forma initerrupta.

Deixo aqui essa dica: quando você passar pela rua do Hospício, próximo ao Teatro do Parque, visite esse importante centro cultural. Abaixo, assista ao vídeo e faça um passeio virtual pelo museu:


A HISTÓRIA SOB SUSPEITA

O grande problema da produção de textos históricos, para muitos, é o fato deles terem sido escritos sob a ótica do vencedor. A história é sempre vista a partir do ponto de vista de quem colonizou, em detrimento da versão do colonizado. Obviamente esse importante detalhe produziu distorções que, aos poucos, vêm sendo corrigidas.

Aqui no Brasil é possível destacar algumas dessas injustiças. Zumbi dos Palmares, o herói negro que teve uma importante atuação no combate à escravidão negra no Brasil, ainda é visto em muitos livros, pejorativamente, como um personagem folclórico. Uma saga riquíssima que é citada nos livros didáticos de forma superficial. Pense: quantos livros de história, que você leu, dedicaram ao menos um capítulo para narrar esse importante fato?

Os efeitos desse descaso com a verdadeira história têm reflexos diretos na sociedade e nos meios de comunicação. O Negro é sempre colocado em posição subalterna. Numa das poucas vezes em que um escravo protagonizou uma novela no Brasil – Escrava Isaura – deram um jeito de colocar uma personagem branca, contrariando todo e qualquer senso de realidade histórica do Brasil escravocrata.

Mas as distorções dos fatos também acontecem por questões políticas. A Inconfidência Mineira, fato histórico que produziu o maior mártir da história brasileira, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, é bastante contestada. Durante a implantação da República no Brasil, existia uma disputa aberta entre os republicanos e os monarquistas saudosistas. A figura de Tiradentes como grande herói nacional foi trabalhada em diversas publicações da época e usada como propaganda política da República. A imagem do mártir se sobrepôs ao fato. A partir da década de 60 (século XX), sobretudo depois do golpe militar, todas as “glórias” atribuídas a Tiradentes ganharam adjetivos superlativos. Atualmente, na maioria dos textos históricos, a Inconfidência Mineira é abordada sem a paixão provinciana dos antigos textos produzidos no período anterior a década de 60.

Outro fato conhecido em que a história foi distorcida, para satisfazer o vencedor, foi a trágica Guerra do Paraguai. Um dos grandes genocídios da humanidade – seguramente o maior da América – ainda é tratado como motivo de orgulho em muitos livros de história. A versão brasileira da história produziu mais um “herói”: Duque de Caxias. De fato, o que aconteceu no Paraguai, entre dezembro de 1864 e março de 1870, foi uma grande carnificina. As três maiores nações sul-americanas da época, Brasil, Argentina e Uruguai, uniram-se e dizimaram setenta por cento da população paraguaia. O motivo: a insatisfação da Inglaterra. O Paraguai estava construindo uma economia sólida, tornando-se independente da tutela inglesa. A Inglaterra usou sua influência para provocar a guerra e destruir o país. Depois do genocídio, o Paraguai passou por várias epidemias de fome e tornou-se uma das economias mais atrasadas da América do Sul.

Muitos livros de história do Brasil narram esse fato de forma distorcida, vangloriando o “grande” feito do Brasil na guerra contra a invasão do território nacional. Os paraguaios, claro, rechaçam essa versão. No conhecido episódio em que o polêmico goleiro Chilavert cuspiu no rosto do jogador brasileiro Roberto Carlos, num jogo entre Brasil e Paraguai, o arqueiro lembrou o genocídio da Guerra do Paraguai para justificar seu ato extremo. Fica claro que a história serve a quem , conveniente, lhe interpreta.

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