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DIVULGADO O TRAILER OFICIAL DE "SOMOS TÃO JOVENS", FILME QUE NARRA O INÍCIO DA CARREIRA DE RENATO RUSSO


Como mostra o cartaz acima, o esperado projeto sobre o início da carreira do Renato Russo já tem data marcada para estreia, 03 de maio. O filme é estrelado por Thiago Mendonça, perfeito na pele do genial Renato. 

Dirigido por Antônio Carlos Fontoura, o longa mostra a efervescência cultural da capital federal entre os anos de 1976 e 1982 quando surgiram as principais bandas do movimento de Brasília.  O filme traz a curiosa participação do guitarrista Nicolau Villa-Lobos que interpreta o papel do seu pai, Dado Villa-Lobos.  Conrado Godoy interpreta o baterista Marcelo Bonfá.
A produção, tratada como uma cinebiografia, teve seu primeiro trailer divulgado no último dia 04 de março. Confira abaixo:

Para acessar o site oficial do filme e conferir mais detalhes da produção, clique aqui

DISCOS FUNDAMENTAIS DO ROCK BRASILEIRO - PRIMEIRA PARTE

Dois– Legião Urbana (1986): esse é o melhor disco da Legião sem sombras de dúvida. As limitações do quarteto como músicos são compensadas com a excelência das canções desse álbum. Clássicos como “Tempo Perdido”, “Daniel Na Cova dos Leões”, “Fábrica”, “Eduardo e Mônica” e “Índios” fazem parte da obra. Renato Russo assina oito das doze canções e participa como coautor nas outras quatro. A força poética dele, com certeza, contribuiu enormemente para o êxito desse grande álbum.
Krig-ha,Bandolo! – Raul Seixas (1973): o disco de estreia do mestre Raul é uma das obras primas do rock nacional. Lançado numa época em que as músicas de protesto já haviam saído de cena e os hits do momento eram, basicamente, baladas adocicadas. O disco apimentou a cena brasileira. Letras fortes com bom humor, inteligência e muito conteúdo crítico. Erroneamente muita gente atribui o peso do conteúdo crítico do disco ao parceiro do Raul, Pulo Coelho. Entretanto, as quatro músicas mais importantes do álbum – ‘Mosca Na Sopa’, ‘Metamorfose Ambulante’, ‘Dentadura Postiça’ e ‘Ouro de Tolo’ – são de autoria de Raul. Outra coisa que muitos desconhecem: Raul, antes de se lançar como cantor, emplacou vários hits como compositor. Teve músicas gravadas por Jerry Adriani, Renato e Seus Blues Caps entre outros. Nessa época ele assinava “Raulzito”.
Gita– Raul Seixas (1974): outro grande disco do Mestre Raul e esse sim, com uma participação ativa do Paulo Colho no direcionamento do discurso para o lado místico. A essa altura, Raul Seixas já era o grande nome do rock brasileiro. O disco, que traz o super hit Gita, figura em todas as listas dos grandes discos do rock brasileiro.
 Da Lama Ao Caos – Chico Science e Nação Zumbi (1994): esse foi o álbum que apresentou a veia criativa e inovadora de Chico Science. Não é apenas um disco de rock, é uma aula de fusion criada por jovens da periferia de Olinda. Depois desse disco, o maracatu revigorou-se e ganhou o mundo. “Da Lama Ao Caos” ajudou a sedimentar o Movimento Mangue e criou escola. Para muitos, esse é o último bom disco do rock nacional. Realmente fundamental.
Selvagem– Os Paralamas do Sucesso (1986): esse é o álbum que deu identidade a banda. A partir dessa obra, Os Paralamas passaram a ter uma sonoridade própria e se desvincularam, de vez, do rótulo de ‘clone do Police’. Na época, Herbert Viana confessou que teve vergonha de mostrar a música “Alagados” aos companheiros da banda porque parecia um samba e não rock. O disco é considerado pela crítica um dos melhores da banda e um dos melhores do rock brasileiro. Mesmo tendo mudado vertiginosamente a sua sonoridade, Os Paralamas emplacaram vários hits nesse disco e sedimentaram sua carreira.
As Quatro Estações – Legião Urbana (1989): outro grande disco da Legião, diferentemente do álbum “Dois”, esse teve a participação ativa dos outros componentes da banda. A essa altura, a Legião já era um trio, Renato Rocha havia deixado o grupo. Mesmo com a mudança na forma de elaboração do disco, a qualidade foi mantida e o trabalho rendeu sete hits. Como no anterior, a força do trabalho estava na poesia de Renato Russo. Um grande disco.
Secos& Molhados – Secos & Molhados (1973): mais um grande clássico do rock nacional. Essa performática banda que em plena ditadura – anos de chumbo – propagava androgenia e letras e músicas fora do convencional. Foi o primeiro disco brasileiro lançado com encarte que trazia letras, autorias, ficha técnica, tudo que o fã tem direito.  O sucesso foi tanto que Os Secos & Molhados lotaram o Maracanãzinho. Um grande feito. O disco é um marco no pop rock brasileiro.
Correndo-o-Risco– Camisa de Vênus (1986): o grande disco do Camisa é um dos grandes discos do rock nacional. Visceral, boas letras e um pós-punk que conseguiu, inclusive, emplacar alguns hits. Das nove faixas, cinco tocaram bem nas rádios. Na faixa “A Ferro e Fogo” usaram uma orquestra. É realmente um disco fundamental do rock nacional.
EmRitmo de Aventura – Roberto Carlos (1968): esse álbum é um dos primeiros discos brasileiros a utilizar na sua estrutura uma linguagem de rock. Lançado no auge da Jovem Guarda, é um elo perdido do rock nacional.  Além do disco, o projeto contou com um filme com título homônimo (1967) de onde foram extraídos os clipes que divulgaram nos cinemas e na tevê o conteúdo do álbum. Outro detalhe importante dessa obra: O vídeo da música “Quando” foi gravado na cobertura do Edifício Copam, em São Paulo, sendo um projeto anterior ao famoso “Rooftop Concert”, dos Beatles, gravado nos mesmos moldes.
CabeçaDinossauro – Titãs (1986): é o disco mais celebrado dos Titãs e um dos mais celebrados do rock nacional. Absolutamente visceral, o cabeça tem um pouco de tudo: escatologia, poesia concreta, crítica social e muito rock. É o disco brasileiro que sempre figura nas cabeças das listas de melhores discos de rock.

RENATO ROCHA, O “INAJUDÁVEL”

Desde que vi a tristíssima reportagem retratando a derrocada de Renato Rocha, ex-baixista da Legião Urbana, que há cinco anos mora numa calçada, que me pergunto como uma tragédia dessas pode acontecer com uma pessoa pública, amada por muitos, com família -visivelmente em condições da ajudar – e amigos de profissão? Vi uns comentários na net tratando o assunto com algo normal. Eu devo ser, então, de outro mundo, não entendo e não aceito uma coisa dessas como normal.

Outra questão: achei as explicações dos ex-companheiros da Legião muito burocráticas e cheias de reticências, entrelinhas. Dado, sisudo e chato como sempre, parecia um lorde falando de um plebeu que no passado foi seu amigo. Bonfá fez uns comentários no twitter também cheios de reticências. Sim, estou julgando, não é do meu feitio, mas estou julgando esses caras, tenho esse direito, sou fã da Legião. É uma das bandas mais importantes da minha vida, devo muito a eles – mais ao Renato, é certo – e escuto até hoje.

Ver o Negrete nessa situação foi de cortar o coração. Foi como se visse um amigo próximo sucumbindo. Também vi o Felipe Seabra (Plebe Rude) falando sobre o assunto, o discurso foi o mesmo dos ex-integrantes da Legião: Renato Rocha é “inajudável”. Se eu morasse no Rio de Janeiro teria ido até aquela calçada verificar esse julgamento definitivo, aparentemente imutável. Mas estou longe, muito longe, posso apenas me indignar e escrever esse breve post que poucos lerão. Não me calo mesmo assim. Sorte ao Renato e se ele for mesmo “inajudável” como dizem seus burocráticos “amigos”, espero que mude, ainda há tempo.

O que há de errado comigo
Não consigo encontrar abrigo
Meu país é campo inimigo
E você finge que vê, mas não vê”
(A Fonte – Dado, Bonfá e Renato)


RENATO ROCHA, EX- BAIXISTA DA LEGIÃO URBANA, HOJE É MORADOR DE RUA




Hoje, numa zapeada pela net dei de cara com esse vídeo tristíssimo e inacreditável: Renato Rocha, ex-baterista da Legião Urbana, hoje em dia, é um morador de rua. Para quem viveu a década de 80 como eu vivi, não dá para assistir a um vídeo desses sem se emocionar e sem ficar chocado. Espero que a exibição dessa reportagem sirva para que, de alguma forma, Renato recupere a dignidade. Torço muito por ele!

RELICÁRIO VOL. 07 - O CADERNO PERDIDO DE RENATO RUSSO

Essa edição da coluna “Relicário” recupera uma publicação histórica da revista “Showbizz”, edição 142, publicada em maio de 1997. Trata-se do resgate de um documento histórico do rock nacional: o caderno perdido de Renato Russo. A relíquia, recuperada por Fê Lemos,  baterista do Capital Inicial, ex-companheiro de Renato no “Aborto Elétrico”, traz onze letras inéditas e as primeiras versões de sete clássicos da Legião. Uma publicação imperdível para colecionadores e fãs de Renato e da Legião Urbana. Confira nas fotos abaixo que podem ser ampliadas com um clique na imagem. Regozije-se:
Fotos: Revista Showbizz - Ano 13 - Nº 05
Maio de 1997 - Todos os direitos: Editora Azul 

Clique aqui e acesse todas as edições da coluna Relicário

"O HOMEM DO FUTURO" E O REMAKE DE MAIS UM CLÁSSICO DA LEGIÃO URBANA


O vídeo abaixo é uma peça promocional da comédia “O Homem do Futuro”, estrelado por Wagner Moura e Aline Morais, que estreia dia 02 de setembro no circuito nacional. Essa anárquica releitura de um dos grandes clássicos da Legião Urbana - “Tempo Perdido” - foi divulgado na quinta feira passada e já tem quase cinco mil acessos.

O filme, dirigido por Cláudio Torres, conta a história do cientista Zero (Wagner Moura) que durante vinte anos amargou as agruras de uma desilusão amorosa. Numa experiência em que ele tentava criar uma forma revolucionária de energia, acabou voltando, acidentalmente, ao passado, justamente na época em que foi humilhado pelo grande amor da sua vida. Zero decide encontrar a si mesmo, mais jovem, e tentar corrigir os erros do passado.

O Homem do Futuro” é uma coprodução da Conspirações Filmes, Paramount Pictures, Globo Filmes e Lereby. Além de Wagner Moura (Zero) e Aline Moraes (Helena), traz no elenco Maria Luiza Mendonça (Sandra), Gabriel Braga Nunes (Ricardo) e Fernando Ceylão (Otávio).

Enquanto setembro não vem, curta o vídeo e relembre mais esse clássico da Legião ganhando, de quebra, uma hilária performance de Wagner Moura e Aline Moraes.

Clique aqui e acesse o site oficial do filme.

RENATO RUSSO, 50 ANOS HOJE

Legião Urbana foi uma das principais referências da minha juventude, acompanhei o nascimento, a vida e o final da banda. Eu era um daqueles fãs xiitas que compravam os discos (vinil) e se apressavam para decorar todas as letras. Logo no primeiro LP, o álbum branco, todo mundo percebeu que aquela banda de Brasília tinha um diferencial: as letras do Renato. Os textos dele eram tão mais importantes que as músicas que, em alguns casos, a melodia parecia não encaixar. Diziam que Renato imitava o estilo do Caetano, que acelerava o cantar para a letra se encaixar na melodia. Na música “Eclipse Oculto” temos um exemplo clássico desse artifício no trecho “Mas bem que nós fomos muito felizes só durante o prelúdio...” Caetano acelera para a letra caber na melodia. Renato fazia muito isso. Um claro indício da maior importância da letra.

Por ter cara de nerd, Renato ganhou fama de intelectual e passou a ser ridicularizado por muitos. Sim, como ele virou um artista popular, diminuir a sua importância ou tratá-lo como um “mero objeto de adoração da juventude” passou a ser diversão entre a turma dita “cabeça”. Mas esse breve texto não tem a pretensão de levantar nenhuma bandeira em favor do Renato, ele não precisa. Vi nos últimos dias que o culto à sua memória e às suas canções continua fortíssimo e isso é o que importa.

Devo muito a esse artista. Numa época dificílima da minha vida – Entre 1989 e 1992 – em que me sentia absolutamente perdido no mundo, vivia recluso, quase nunca saia de casa, uma coisa que ajudou a me manter vivo foi a música da Legião Urbana, sobretudo por causa dos textos do Renato, isso não é pouco. No disco “Legião Dois” (o meu preferido) passamos a conviver com as metáforas e as entrelinhas dos discursos dele. A inquietação dele devido a problemas com a sua sexualidade, produziu canções antológicas.

Em 1990 estive no inesquecível show realizado aqui no Recife, com o Geraldão lotado. Lembro-me das palavras do Renato na abertura: “Nós somos a Legião Urbana e vamos cantar algumas canções para vocês”. Em seguida a banda tocou “Há Tempos” e Renato jogou flores para a imensa plateia.

A Legião Urbana acabou para mim no disco “A Tempestade”, de 1996. A Partir daí, a melancolia tomou conta das letras do Renato. Preferi não assistir a essa triste caminhada para o fim. Lembro-me da profunda tristeza que senti quando ouvi a canção “Via Láctea” em que Renato canta, já com a voz arrastada, sua tristeza por estar doente. Ali ele explicitou a sua falta de esperança e o pedido para que o deixassem sozinho. Eu fiz o que ele pedia na canção, não ouvi mais os discos lançados depois de 1993 . Os bons se vão cedo mas são imortais!

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