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A PIOR IMAGEM É A QUE FICA

Muitos jornalistas se queixaram, nos diversos canais da mídia, sobre as “injustas” críticas direcionadas ao jogador Ronaldo, dito “fenômeno”. Ele se aposentou, declaradamente, por incapacidade física para exercer a profissão. Obviamente, o “Ronaldo Fenômeno” que estão homenageando depois da aposentadoria não é a figura decadente que penou nas últimas partidas do Corinthians. Ele tem do que se orgulhar: foi eleito três vezes o melhor jogador do planeta, foi bicampeão do mundo e o maior artilheiro de todas as copas.

Mas a imagem de fracasso que levou as criticas foi cunhada pelo próprio jogador quando insistiu em continuar tentando jogar futebol quando o físico, visivelmente, não era compatível para tal prática. Ronaldo entrava em campo mais como uma poderosa figura de marketing do que como jogador. Acabou por frustrar os sonhos dos torcedores fanáticos que subverteram as regras da razão acreditando que apenas o nome poderia render tanto quanto o jogador.

Saindo um pouco da seara do futebol, é possível identificar muitas histórias parecidas com a de Ronaldo. Elvis Presley, laureado pelo mundo afora com “rei do rock”, teve altos e baixos na sua carreira. Entretanto, quem imita o rei do rock copia a imagem do Elvis acima do peso, decadente e com roupas extravagantes. Essa é a pior fase do cantor e foi justamente a que ficou eternizada. Nesse período ele vivia à base de barbitúricos e fazia apresentações, quase sempre, nos cassinos de Las Vegas.

O mesmo aconteceu com Michael Jackson. A evolução da sua carreira foi acompanhada por uma bizarra mudança na aparência que culminou numa figura fantasmagórica, esbranquecida que, estranhamente, acabou se eternizando. Qualquer imitador de Michael reproduz a imagem do final de carreira. Ninguém imita o Michael criança ou da fase em que ainda tinha a aparência de negro. Há quem diga que a figura derradeira encarnada por ele não é caricata, afinal, essa é uma observação meramente subjetiva. Mas, para esse humilde blogueiro que vos escreve, aquele rosto deformado e fantasmagórico não é a melhor (tampouco a eterna) imagem do rei do pop.

Para finalizar, lembro-me do Ronaldo da Copa de 2002 (foto acima), quando ele ressurgiu das cinzas depois do vexame de 1998. Parecendo vislumbrar que sua imagem seria, no futuro, objeto de discussão, Ronaldo criou uma caricatura de si próprio e entrou em campo, na final, ostentado um esquisito corte de cabelo (apenas uma moitinha na testa) que foi copiado pela garotada no Brasil que comemorou o título daquele ano. Seja como for, ninguém pode negar que ele é um gigante da história do futebol mundial. Meus respeitos, Fenômeno!

ORIGEM DO "MOONWALK", NÃO FOI MICHAEL QUE INVENTOU

ESTOU FORA DO DERRADEIRO “ESPETÁCULO”

Há dias escrevi um breve post expressando a minha tristeza pela morte do Michael Jackson. Desde então, um turbilhão de informações (verdadeiras e mentirosas) acerca da vida desse atormentado astro chega a nós todos os dias. Qualquer informação, por mínima que seja, vira notícia e alavanca a audiência de telejornais, blogs, twitters e afins.

O último ato desse triste espetáculo será o funeral do cantor. Um imenso circo foi armado em torno dessa cerimônia (que deveria ser) fúnebre. A partir da divulgação dos detalhes da “festa”, começaram a especular sobre quantas pessoas participariam do ato. O medo de que uma grande tragédia fosse provocada pela voracidade da multidão de fãs, fez com que os “organizadores” da “festa” limitasse o número de “ingressos”.

A empresa organizadora do evento, “Staples Center”, limitou o número de “ingressos” e decidiu realizar um sorteio eletrônico. Resolvi participar dessa funesta seleção. Fiz minha inscrição e hoje recebi um e-mail informado que não fui selecionado. Claro que eu não iria nem venderia meu passe como já estão fazendo por aí afora. Fiz a inscrição apenas para ver como funcionava a coisa. A tristeza pela morte do Michael é a mesma, mas existe o alento de saber que agora, depois da morte, como sempre fazem, descobrirão que ele era genial. Segue o print screen do e-mail resposta que recebi da “Staples Center”:

[Clique na imagem para ampliar]

AO MICHAEL COM CARINHO

Acostumamo-nos a estranhar as esquisitices de Michael Jackson. Poucos astros do mundo pop eram tão inquietos quanto ele. Michael não teve infância. Quando consultamos sua biografia a impressão que fica é de que ele já nasceu astro. A imagem do garoto prodígio, minúsculo, com rosto angelical, liderando uma banda à frente dos seus irmãos grandões, era um indicador de um futuro brilhante.

Michael Jackson foi um gigante da música pop, que vestiu a pele de gênio e de vilão várias vezes. Apesar de ter crescido diante dos holofotes, sabíamos pouco sobre ele. O mistério sempre foi sua marca registrada. De tanto se esconder acabou se perdendo de si mesmo. Não sabia mais qual a sua cor, seu rosto, seu lugar. Perdeu gradativamente tudo que construiu com a fama. Quando se preparava para o retorno tão esperado pelos fãs, teve seu brilho apagado em circunstâncias misteriosas, como tudo que cercava sua vida.

Como ele era plural, cada um escolhe o Michael que vai eternizar na lembrança. A foto que ilustra esse post e o vídeo a seguir mostram a lembrança que eu vou guardar:

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