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RELICÁRIO VOL.16 - CAETANO VELOSO DETONANDO GERALDO MAYRINK
quinta-feira, 13 de junho de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Programa Vox Populi - 1978
EU E O MANO CAETANO
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Caetano Veloso
Caetano
Veloso completou setenta anos, acabei de ler num jornal. O bom baiano
é um dos meus maiores ídolos, está logo ali, do lado dos Beatles.
Teve uma importante participação na minha formação. Mora no meu
imaginário a figura daquele rapaz magrelo usando terno e camisa caxarrel cantando “Alegria, Alegria”, com cara de tímido, no
Festival da Record. Caetano me encanta desde criança. O curioso é
que meu pai, um eterno mal humorado, usava a figura andrógena de
Caetano Veloso como xingamento. Quando se irritava com alguém,
dizia: “Sai dai, Caetano Veloso”. O machismo do meu pai,
felizmente, não contaminou meu senso.
Comecei
a perseguir a obra dele em 1977 quando “Alegria, Alegria” foi
tema de uma novela da Globo, “Sem Lenço, Sem Documento”.
Lembro-me que os versos iniciais dessa canção tornaram-se o lema da
geração pós-hippie. Um monte de bichos-grilos escrevia nas
camisas, nos cadernos. Caetano, nessa época, já era um ícone pop. A
percepção da sua obra como algo de muito valor, entretanto, só passei a ter quando ouvi pela primeira vez a coletânea “A Arte de Caetano
Veloso”. Ouvia “Tropicália” imaginado cada cena como se
estivesse assistindo a um filme. Da mesma forma eu ouvia aquele
famoso registro das vaias em “É Proibido Proibir”. Sonhava em
protagonizar uma experiência daquela na escola por pura
rebeldia.
A
partir do disco “Cores, Nomes”, Caetano já fazia,
definitivamente, parte do meu mundo e até hoje anda comigo no meu
mp3. A magia provocada por um ídolo transcende à arte. Caetano,
costumeiramente é criticado pelo seus discursos. Pois bem, até
mesmo essa suposta boquirrotice me encanta. Gosto de ver gente inteligente
falando mesmo que o discurso não me atraia, ao menos para discordar
e argumentar no mesmo tom. Gostaria muito de trocar umas ideias com
Caetano.
Já
falei numa postagem recente da magia provocada por um disco em que
sua valorosa obra se faz presente. Essa, acredito, é a função
maior da arte e do artista, transmitir alegria, acalmar o espírito.
É como uma religião, você tem acesso e esquece o que te incomoda.
Caetano vem acalmando o meu espírito desde que me entendo por gente,
isso não é pouco. Um jornal aqui do Recife publicou uma lírica
revelação dele sobre sua relação com o Recife que eu eu
desconhecia: “Pernambuco entrou na minha vida aos quatro anos de
idade através de uma canção do Capiba. Botei o nome da minha irmã
por causa dela (…). Nós de lá do interior da Bahia olhávamos o
Recife como o mundo olha para Paris” (JC – 07/08/12).
Termino
esse post parafraseando a citação dele: Nós aqui do Recife
ouvíamos o Caetano como o mundo ouvia os Beatles”. Meus respeitos
e longa vida ao bom baiano!
O PODER DE UM DISCO
segunda-feira, 28 de maio de 2012
- By ED CAVALCANTE
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No
exato momento em que escrevo esse texto, está rolando na TV Brasil o
excelente programa comandado pelo ex-Titã Charles Gavin, “O Som doVinil”. Charles se especializou em resgatar obras-primas da música
brasileira. O programa é uma delícia para quem curte a boa música,
aquela fora do circuito comercial. Claro, veio à mente as minhas
experiências com a bolacha preta. Lembrei-me do primeiro disco que
comprei, uma coletânea da Fontana intitulada “Autógrafos de
Sucesso”. O LP reunia clássicos de Caetano e Gil, e uma pitadinha da Gal.
A
data original do lançamento da obra é 1971, mas adquiri em
1985 quando estava fora de catálogo e a loja oferecia a um precinho
convidativo. Depois da primeira audição, passei a degustar essa
maravilhosa coletânea quase que diariamente. A bossa “Chuvas deVerão”, de autoria do pernambucano Fernando Lobo – pai do Edu –
eu não conhecia e me apaixonei. Nessa época estava iniciando no
violão e adorei o fato das cifras serem fáceis. Música boa de
ouvir e de tocar para um principiante.
O
disco também serviu para que eu entendesse um pouco melhor o Tropicalismo. Em "Superbacana", Caetano entrelaça ícones do pop
estadunidense com referências do Brasil. Uma afronta para os
puristas xenófobos nacionalistas. Esse embate se tornaria uma das
marcas do movimento tropicalista. O contraponto desse pensamento é a
bela canção do Gil, "Lunik 9" que, de uma forma poética, maldiz a
conquista da Lua.
O
interessante nessa história é que minha paixão por essas canções surgiu num momento em que o rock brasileiro renascia com muita
força e eu estava mergulhado nesse universo. É a prova concreta de
que a boa música tem um poder atemporal e incondicional. Tenho esse
LP até hoje, ele repousa num lugar especial da minha estante. Hoje
em dia ouço os fonogramas digitalizados, mas a emoção é a mesma
de 1985.
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