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CADA UM TEM O ÍDOLO QUE MERECE


Na última sexta-feira, pela manhã, estava dando aula – como faço cotidianamente – numa turma de 6º ano. De repente uma garota chega à janela e grita: “Sheldon está no portão!” Absolutamente todos os alunos correram e eu fiquei sozinho na sala. Minha aula foi para o espaço. Tenho uma filha adolescente e por isso sei que é esse tal de “Sheldon”. Um jovem da periferia que ganhou o estrelato (local) denegrindo a imagem das meninas. Mas elas gostam, sou testemunha ocular disso.

Fenômenos populares como esse se multiplicam com uma rapidez assustadora, é a parte – no meu subjetivo julgamento, claro - ruim do poder indiscriminado da mídia atualmente. Qualquer um pode trabalhar sua imagem e criar um personagem desses com alguns trocados, é fato. A periferia ganhou voz mas desperdiça essa força produzindo fenômenos efêmeros que banalizam a imagem das meninas tratando-as como objetos sexuais.

Eu poderia aqui lembrar do meu tempo de adolescente, falar das reuniões que fazíamos na minha casa para discutir música, mas, geralmente, esse tipo de discurso soa como papo de velho. Pois bem, não preciso voltar no tempo para justificar meus argumentos. Atualmente existe muita gente boa fazendo música de qualidade mas esse é um produto que não interessa a mídia nem a boa parte dos jovens. As “novinhas” gostam de ouvir e cantar versos que descrevem atos sexuais, usam palavras chulas, acabam com a beleza do ato sexual.

Enquanto escrevo esse breve texto estou ouvindo um cedê de Lennon que comprei em 1994 porque a música perene ultrapassa os limites do tempo, pode ser tocada no Natal, na manifestação pacifista, no protesto contra a opressão que as mulheres sofrem na sociedade, pode ser tocada em qualquer tempo em qualquer lugar. Cada um tem o ídolo que merece, os meus são eternos!

O DITADOR E A MÍDIA ONIPRESENTE

Para aqueles que só enxergam o lado ruim da internet, as imagens e notícias que chegam do Irã, de forma inconteste, desmistificam esse preconceito. Quando usada para o bem, a rede é uma aliada poderosa.
As fraudes que confirmaram (pelo menos por enquanto) a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad geraram uma onda de protestos que o governo dos aiatolás tentou esconder. Impossível, vivemos num imenso big brother. Todo mundo anda com uma câmera fotográfica no bolso e os arquivos de imagem e vídeo são enviados instantaneamente. Vários blogs publicados por iranianos, pessoas comuns, como nós, revelam as atrocidades da policia de Ahmadinejad.
Outro dia um amigo me falou uma coisa interessante: “O Google é o oráculo da pós-modernidade”. Chamar de oráculo essa ferramenta de busca não é exagero. Várias vezes, perdido no universo da informática, fiz perguntas ao Google e sempre tive uma resposta satisfatória. Essa é uma relação quase que religiosa. Consultar um ser supremo que tudo sabe.
Como falei em religião, vale lembrar que é preciso saber separar o joio do trigo. Esse é o grande problema da maioria dos usuários da rede. Falta conhecimento para lidar com tanta informação. Vi outro dia na tevê que os tótens digitais estão ganhando espaço. Tótem digital? As pessoas estão assumindo de vez a relação religiosa com os terminais de computador. É assustador, mas devo confessar que ver um governo autoritário e opressor sendo denunciado por blogs, twitters, orkuts e tantos outros canais da rede, deixa-me extremamente feliz. Quem pode vencer a mídia onipresente?
Clique aqui e acesse um dos principais blogs iranianos, View From Utside Iran
Clique aqui e acesse a versão traduzida (tradução automática)
Nota: Através desse blog, você tem acesso a várias outras páginas que informam diariamente sobre a situação atual do Irã.
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