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EXISTE ESTRUTURA IDEAL NA PRODUÇÃO DE UM TEXTO?

Quando frequentava a escola entre o fundamental e o médio – chamavam de ginásio e científico na minha época – ouvia muitos elogios dos meus professores de português. Diziam-me: “Você escreve boas redações”. As boas notas atribuídas aos meus textos, fizeram -me acreditar nisso. Algum tempo depois, quando me preparava para fazer o famigerado vestibular, ensinaram-me que existia uma estrutura padrão para as redações dos exames. A regra geral, diziam, era um parágrafo introdutório, dois no desenvolvimento da ideia e mais um na conclusão. Em quatro parágrafos, portanto, eu deveria vender o meu peixe.

Fiz a minha redação do vestibular sem problema, sempre fui viciado em escrever. Já no ambiente acadêmico – estudei na Federal de Pernambuco – quando realizava trabalhos em uma cadeira obrigatória no departamento de educação, deparei-me com textos de José Saramago que, como todo mundo sabe, escreve sem respirar. Várias e várias páginas no mesmo parágrafo. Pensei: “E as regras de estruturação do texto?”. Fiz alguns questionamentos a esse respeito e ouvia coisas do tipo: “Saramago pode tudo”, ou “É o estilo dele”. Essa liberdade de se estruturar um texto seguindo seu próprio estilo, então, deveria ser respeitado também no ambiente escolar.

Imagino que muitos dos que gostam de escrever, acabam tolhendo ideias e até mesmo, desistindo desse ofício, porque muitas regras são impostas durante o tortuoso caminho acadêmico. Só se pode ter “estilo” quando se é estrela, concluí. No caso de Saramago, seus longos períodos só passaram a ser (em parte) aceitos, depois que ele ganhou um Nobel. "Isso é literatura, afinal", devem ter pensado seus críticos.

Outra coisa que sempre me incomodou foi a obrigatoriedade da impessoalidade nos textos de trabalhos científicos e até mesmo em crônicas. Quando contribuía escrevendo sobre séries de tevê para um site, o editor pediu-me para reformular um texto que eu escrevi na primeira pessoa. "Seja impessoal como os grandes jornalistas", argumentou. Acabei não aceitando a regra e deixei de escrever para o site. Os melhores textos que li, quase sempre, subvertiam essas regras. Como se diz por aí, “você é o que lê”. Inconscientemente, você acaba recorrendo a caminhos que seu subconsciente grava. Quem está acostumado a escrever metendo o bedelho no assunto, dificilmente conseguirá produzir um bom texto se essa liberdade for cerceada. Escreva o que quiser, mas escreva do seu jeito!

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