Pois
então, vendo na tevê um economista sabichão mostrar como é fácil
controlar os gastos e organizar a vida financeira de qualquer um,
acabei percebendo que dificilmente conseguirei entrar na linha nesse
quesito. Excetuando-se alguns itens, a maioria das
coisas que ele elencou como supérflas, não entraria na minha lista.
Uma questão lógica: se as pessoas são diferentes o juízo de valor
que fazem das coisas, obviamente, é muito diferente. Exemplo: eu
respiro música desde a mais tenra idade, ouvir música para mim é
tão importante quanto o arroz com feijão. No julgamento
-absolutamente particular e subjetivo – do economista, comprar discos e ir a shows
é supérfluo.
Diriam
os cíticos: “Supérfluo é tudo aquilo que você consegue viver
sem”. Se você “vive sem” e não se sente bem por isso, o item
é de primeira necessidade, ora. “A gente não quer só comida, a
gente que comida diversão e arte” já dizia aqueles versos do hit
titânico. Penso o mesmo, vivo bem por isso. Logicamente essa é a
minha fórmula, há quem se adeque aos ditames dos economistas
sabichões, sei disso. A conversa tá boa, mas vou ali encomendar mais
um box do Arquivo X, tô quase completando minha coleção!