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Há 20 anos morria Seu Lula, um gigante da cultura afro de Pernambuco

Não sei bem em que ano foi, só sei que foi na década de 70, lá no comecinho, eu era bem pequeno e fui com minha mãe visitar a queridíssima Tia Lena lá no terreiro de Seu Lula. No grande salão de celebrações havia uma foto imponente de uma negra vestida de rainha, perguntei a minha mãe “quem é essa?”, antes que ela falasse uma voz vinda lá da porta respondeu: “Essa é Dona Santa, a maior rainha de maracatu do mundo”. Me virei e vi um negão entrando na sala, era Seu Lula, uma lenda viva do bairro da Mangueira. Luiz de França Barros, o “Seu Lula", nasceu em Recife, no dia 15 de janeiro de 1919 e faleceu, coincidentemente, no dia do meu aniversário, 09 de maio, em 1999. Ele foi consagrado santo aos 27 anos por Dona Santa, a lendária rainha do Maracatu Elefante. Quando faleceu, era o último filho de santo vivo consagrado por Dona Santa e o babalorixá mais antigo do Brasil.

Seu Lula era uma referência religiosa e cultural de importância nacional, seu terreiro, fundado no dia 20 de abril de 1947, era ponto de encontro de muitas personalidades que entravam e saiam anônimas por conta da perseguição que as religiões afro sempre sofreram. A minha família, pelo lado paterno, tem uma ligação muito forte com a história de Seu Lula. Minha avó, Dona Isabel, era figura importante no terreiro, assim como Tia Lena, irmã do meu pai, que Seu Lula tratava como filha. Meu tio Lamartine e sua esposa Jurema também foram figuras marcantes na história dele.

Seu Lula não era importante apenas no universo religioso, ele foi figura presente no carnaval de Pernambuco desfilando em diversas agremiações tradicionais como Inocentes do Rosarinho, Inocentes de São José, Abanadores do Arruda, Gigante do Samba, Samarina e o Maracatu Leão Coroado. Ele foi, sem dúvida, uma das personalidades mais importante do bairro da Mangueira. Luz para ele!

PS: alguns detalhes da biografia do Seu Lula que não faziam parte das minhas lembranças descobri no ótimo trabalho de  Juliane de Lima Barros (filha do querido amigo Caçula) disponível aqui: 


ROCK E CARNAVAL, TUDO A VER


Pois então, na abertura do carnaval de Pernambuco, como vem acontecendo nos últimos anos, um batalhão de artistas nacionais aportou no Marco Zero para celebrar o homenageado da festa. Esse ano cantaram para Alceu Valença. Dentre os tantos nomes que por ali passaram, estava a baiana Pitty, linda como sempre. A menina realizou um belo show e fez o público – de carnaval – delirar. Baiana cantando rock no carnaval do Recife, pode, axé, felizmente, não.

Esse show me lembrou um episódio de um carnaval do longínquo ano de 1985. Para quem não lembra – ou não era nascido – nessa época o rock brasileiro mandava nas rádios, estava numa efervescência total. Eu estava com minha turma perambulando pelo centro do Recife, um bloco ali, um caboclinho acolá, mas não estávamos muito a fim. Quando passávamos em frente ao AIP – um lendário edifício no coração do Recife – vimos um sonzinho rolando num fiteiro localizado na entrada da rua do Fogo. Estava tocando Ultraje A Rigor. Ficamos por ali ouvindo aquele disco do periscópio que rolou todinho. Não lembro ao certo, mas tocou um monte de bandas nacionais e o nosso carnaval foi todo em frente ao pequeno estabelecimento comercial.

Hoje em dia, quem frequenta o carnaval do Recife não precisa recorrer a guetos. Depois do advento do chamado “Carnaval Multicultural”, tem rítmos para todos os gostos. Tem até uma rave na beira do rio. Imagino que os puristas devem torcer o nariz diante de “tamanha blasfêmia”, macular uma festa tradicional com rítimos que não são nativos. Mas o fato é que o carnaval do Recife assimilou bem essa mudança e as pessoas aceitam até uma baiana cantando rock na abertura da festa no palco mais tradicional. Evoé, its only rock n roll!

"AURORA DOS CARNAVAIS" ABRE O CARNAVAL DO RECIFE MANTENDO A TRADIÇÃO


Ontem, como sempre faço todo ano, fui conferir o encontro de blocos líricos da rua da Aurora. A festa idealizada por Romero Amorim e intitulada “Aurora dos Carnavais”, teve esse ano a sua décima terceira edição. O vídeo, abaixo, feito por mim, mostra a abertura do evento, a chegada dos flabelos – como são denominados os estandartes desses blocos – com o compositor Romero Amorim desfilando em carro aberto numa espécie da abre alas. Entre os homenageados desse ano o músico e professor Nenéu Liberauquino, Expedito Baracho e Claudionor Germano que está completando 80 anos. Esse foi o primeiro grande evento do carnaval do Recife. A importância do “Aurora dos Carnavais”, entretanto, é criar uma resistência que mantém viva a tradição dos velhos carnavais. Evoé!

CARNAVAL DE PERNAMBUCO 2010 – RADIOGRAFIA DOS POLOS

Uma das grandes sacadas do carnaval de Pernambuco nos últimos anos, sem dúvida, foi a diversificação dos polos. Partindo do óbvio principio de que a principal riqueza do carnaval pernambucano era a pluralidade, nada mais lógico do que explorar a diversificação. O “Carnaval Multicultural” é uma grande colcha de retalhos estendida por sobre o território pernambucano. Abaixo, teço alguns comentários sobre cada um dos polos

Recife: O carnaval do Recife é um dos mais celebrados do Brasil. Começa com a apoteose do “Galo da Madrugada”, maior bloco carnavalesco do mundo, que desfila no Sábado de Zé Pereira. Depois do advento do “Carnaval Multicultural” a cidade do Recife foi dividida em polos de bairros, que atendem a diversas manifestações culturais diferentes: Mangue Beat, frevo de bloco, música eletrônica, caboclinhos, maracatu rural e de baque virado, escolas de samba, frevo de rua, afoxés, bois, ursos, entre outros. O carnaval do Recife é, por definição, um resumo do carnaval de Pernambuco.

Olinda: a cidade tem o carnaval de rua mais conhecido do Brasil. Por esse motivo é quase  impossível precisar a quantidade de blocos e troças que desfilam pelas ladeiras do sítio histórico. Dentre os mais conhecidos, destacam-se; Clube Vassourinhas, Pitombeira dos Quatro Cantos, Ceroula, Elefantes, Marim dos Caetés, Eu Acho é Pouco, Bloco Lírico Flor da Lira, Siri Na Lata, Grêmio Recreativo Escola de Samba Preto Velho, Patusco e D’Breck e o Bacalhau do Batata. O carnaval de rua de Olinda prima pela tradição e pelo grande número de agremiações.

Águas Belas: o carnaval dessa cidade agrestina é fortemente influenciado pela tradição indígena. Águas Belas é a terra dos índios Fulni-ô. A proposta desse polo é mesclar a tradição indígena com os blocos carnavalescos. Os dois principais grupos indígenas são o “Fethxa “ e a “Banda Fulni-ô” . Entre os blocos, destacam-se o “Berrador”, o Zumbi e o “Beija-Flor”.

Belém do São Francisco: nesse polo o carnaval se assemelha ao de Olinda. Dois bonecos gigantes se destacam na folia de Momo: Zé Pereira e Vitalina. O frevo impera tanto nos desfiles dos bonecos como no desfile dos blocos Nego D'água, Galo da Madrugada e Pereirinha, que complementam o carnaval da cidade. A semelhança com Olinda atraiu, nos últimos anos,  a participação de troças de outras cidades, dentre elas: Homem da Meia-Noite (Olinda) e a Bicharada de Mestre Jaime (Salgueiro).

Bezerros: o grande destaque desse polo, sem dúvida, é o desfile dos Papangus que dá a tônica da folia. Mas o carnaval da cidade é subdividido em três polos: O Cultural, o São Sebastião e o QG do Frevo. Durante o reinado de Momo, mais de 500 mil pessoas entopem as ruas da cidade. É um dos polos mais movimentados do carnaval Pernambucano.

Catende: o carnaval de Catende tem como principal atração a “Mulher da Sombrinha” uma agremiação que tem como principal atrativo seu bizarro ponto de concentração: o cemitério da cidade. A troça nasceu a partir de um mito: na década de 1920, alguns operários, ao terminar a jornada de trabalho, eram seduzidos por uma mulher loira e estonteante que os levava a um passeio. Ao chegar à porta do cemitério, a mulher simplesmente desaparecia e os operários ficavam assustados, espalhando medo pela cidade. O que no passado gerava medo, hoje em dia gera felicidade e diversão.

Goiana: esse polo tem como grande destaque o caboclinho. Os grupos mais tradicionais desse gênero - Caetés, Sete Flechas, Canindé e Tabajara - são da cidade de Goiana que , por isso, é conhecida com “Terra dos Caboclinhos”. Além da influência indígena existe a influência africana. O grupo “Pretinhas do Congo”, do bairro Balde do Rio e da praia de Carne de Vaca, desfila há mais de 100 anos configurando-se como uma das agremiações mais tradicionais da cultura pernambucana.

Ipojuca: o carnaval da cidade é marcado pela presença de pequenos blocos que arrastam milhares de foliões pela ruas. Destacam-se: “Bloco da Sucata,o Rombo, o Tricolor em Folia, o Titório e o Zitão”. Em Porto de Galinhas, por conta da força do turismo, a prefeitura organiza apresentações itinerantes de grupos que se revezam para manter a folia viva. Destacam-se: “o Bloco das Galinhas", o "Bloco Piratas", o "Bloco do Batatinha", além do "Alfaias da Praia”, formado por comerciantes locais. Já em Serrambi, é o “Boca Mole” quem garante a folia.

Itamaracá: A marca do carnaval praieiro de Itamaracá é o frevo. Mais de cinquenta blocos desfilam durante o reinado de Momo. Os dois grandes destaques são os blocos “As Catraias” e o “Bafo de Bode”. Ao cair da noite, em vários pontos da ilha, é possível se divertir com outra grande tradição local: a ciranda.

Nazaré da Mata: esse polo é marcado por uma das mais espetaculares manifestações culturais de Pernambuco: o Maracatu Rural (baque solto). A imponente imagem do Caboclo de Lança, que simboliza o Maracatu Rural, é também usada como um dos símbolos do carnaval de pernambuco. O grande destaque é o “Maracatu Cambinda Brasileira”, o mais antigo do estado, fundado em 1898.

Paudalho: o carnaval de Paudalho tem como principal marca a miscigenação. A cultura afro-indígena influenciou fortemente as festas de Momo. O grande destaque desse polo é o “Banho de Frevo”, que se estende pelos três dias de carnaval. O Maracatu Rural também tem forte presença na cidade.

Pesqueira: o carnaval desse polo, apesar de ter como destaque o desfile dos “Caiporas”, apresenta um grande diversificação passando pelo samba, o coco e as troças carnavalescas. Os grandes destaques desse polo são: “Os Caiporas”, a “Escola de Samba Labariri”, o “Coco Cancão Piô”c e as “Cambindas Velhas”.

Petrolina: a marca desse polo é a diversidade. A maior cidade do Sertão do São Francisco é tomada por maracatus, caboclinhos, blocos líricos, troças, orquestras de frevo e afoxés. Mais ligado às tradições da cidade, o grande destaque é o chamado “Samba do Veio”, uma dança de origem negra e indígena que mistura tamborete, instrumento de corda e pandeiro.

Salgueiro: o carnaval desse polo é marcado pelo desfile da “Bicharada do Mestre Jaime”, uma tradição de mais de 50 anos. Além dos bonecos do Mestre Jaime, aproximadamente 30 blocos são responsáveis pela animação dos festejos de Momo, dentre eles: o Bloco de Zé Pereira, os Insetos, o Maluco Beleza, o Cururu S/A, o Só Zueira, e o Curtume.

Timbaúba: nesse polo, o grande destaque é o desfile dos bois. No carnaval desse ano, a Fundarpe promoverá um encontro de bois de diversas localidades. Na cidade de Timbaúba, a prática do mela-mela se mantém presente até hoje.

Triunfo: a marca do carnaval desse polo é a face carrancuda dos “Caretas”, grupos de mascarados que desfilam fazendo barulho com seus chicotes. Além dos “Caretas”, dois blocos se destacam: o Bloco da Galinha, que desfila na sexta-feira, e o Anac, agremiação satírica cujo sentido do nome só é entendido quando lido ao contrário.

Vitória de Santo Antão: a marca desse polo é a rivalidade entre os blocos mais tradicionais da cidade. Dentre eles, destacam-se: Clube Vassouras, o Camelo, o Clube Abanadores e O Leão. Nos últimos anos, outros blocos também cresceram como o Clube da Girafa, o Clube do Coelho e o Clube do Cisne, ou Motoristas.



Abaixo, os links para os demais vídeos promocionais:

CARNAVAL NO RECIFE ANTIGO, FOI MUUUUUUUUUUUUITO BOM!

Um Templário na rua do Bom Jesus. É carnaval!
Maracatu de branco, troca de culturas
Maracatu Ouro do Porto chegando ao Recife Antigo
Até no mar teve carnaval. Quem comandou a festa foi Bubuska Valença e sua nau do frevo
A primeira sinagoga das Américas testemunhou o desfile do afoxé em terras brasileiras. Ou seja, o encontro das raças!
Rua do Bom Jesus
Maracatu Nação Almirante do Forte
A rainha do Maracatu Almirante do Forte
O imponente Galo da Madrugada

EVOÉ, O CARNAVAL DO RECIFE FOI REINVENTADO

VISTA AÉREA DO GALO DA MADRUGADA E DA GALINHA D'ÁGUA

Gosto muito de carnaval, sobretudo do carnaval de rua, democrático por natureza. Lembro-me com saudade das trupes de palhaços e das Almas que vagavam pela periferia no reinado de Momo. As “Almas” a que me refiro, eram fantasias, vejam só, idênticas à triste vestimenta da “Ku Klux Klan”. Aquele fardão branco com capuz em forma de cone. Mas no carnaval de rua do Recife elas reinaram produzindo alegria. Hoje em dia, vencidas pela violência, não são mais vistas. Explico: a partir da década de 80, verificou-se que muitas gangues vestiam-se de Almas (sebosas, como falam por aqui) e praticavam crimes, matavam, inclusive. As “Almas Sebosas” venceram, uma pena.

Mas digo no título que o carnaval foi reinventado. Sim, a organização da festa mudou para melhor. Lembro-me do ano de 1985... nessa época (muito boa) as rádios tocavam muito rock nacional, era o auge. No carnaval desse ano, eu e um grupo de amigos, fomos para o centro curtir a festa. Perambulamos pela cidade até que, em frente ao AIP, no coração do Recife, vimos um Fiteiro com um som rolando e um grupo de jovens cantando e dançando Rock (nacional) em pleno carnaval. Obviamente, viramos a noite ali. Quinze anos depois, o então prefeito, João Paulo, criou o “Carnaval Multicultural”. O Recife foi dividido em pólos com música para tudo quanto era gosto. Os radicais caíram de pau, mas o bom censo venceu. No primeiro carnaval com esse formato, confesso que me surpreendi. Rock e Mangue Beat na Rua da Moeda, uma Rave em frente ao Paço Alfândega. Blocos líricos, maracatus e ursos na Rua do Bom Jesus e na Praça do Arsenal. Orquestras de frevo na Guararapes, escolas de samba na 1º de Março, música africana de raiz na Noite dos Tambores Silenciosos. Caboclinhos e Afoxés no Pátio de São Pedro. A apoteose do Galo da Madrugada com mais de um milhão de seguidores e a Spok Frevo Orquestra tocando frevo com rifs de Jazz e Blues. Sinto-me orgulhoso pela riqueza cultural e pela democracia do carnaval do Recife.

A modernidade foi aceita sem que a tradição deixasse de ser preservada. Você deve estar pensando: e o carnaval de Olinda? Bom, o riquíssimo carnaval de Olinda é assunto para o próximo post. Evoé!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

GALO DA MADRUGADA
BLOCOS LÍRICOS NA RUA DO BOM JESUS
CABOCLINHOS NO PÁTIO DE SÃO PEDRO
ESCOLA DE SAMBA GALERIA DO RITMO
MARACATU DE BAQUE VIRADO
MARACATU DE BAQUE SOLTO (RURAL), QUE LINDA ESTAMPA! RSSS
SPOK FREVO ORQUESTRA, FREVO COM SOTAQUE DE JAZZ E BLUES
NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS, CELEBRAÇÃO DAS RAÍZES AFRICANAS
MARACATU NO MARCO ZERO
RAVE EM FRENTE AO PAÇO ALFÂNDEGA

O BRASIL É MUITO MAIOR DO QUE ELES PENSAM

Na semana passada tive um grande susto que me alertou para uma velha questão: o bairrismo.O jornalista Chico Pinheiro abriu o Jornal Nacional do dia 14 com a manchete:”morre o maior intérprete do carnaval brasileiro”. Pensei: Claudionor Germano (maior cantor de frevos de Pernambuco) morreu! Corri pra frente da tv e vi que falavam de Jamelão, o cantor de samba. "Como pode ser o maior intérprete do carnaval brasileiro se ele jamais cantou frevo?" ( Perguntei-me vendo a reportagem).

O carnaval de Olinda e Recife é gigantesco e importantíssimo. E o carnaval baiano? E o carnaval amazonense com os seus dois bois? Será que o mestre Jamelão brilhou em alguma dessas festas? Lembrei-me então do Jomar Muniz de Brito (cineasta e professor pernambucano) criticando o livro de Zuenir Ventura: “ele vê 68 como uma coisa apenas carioca” .Lembrei-me dos livros e sites da internet que colocam a “Rádio Sociedade” do Rio de Janeiro, fundada em 1923, como a primeira do Brasil e ignoram a “Rádio Clube de Pernambuco” fundada em 1919 (com registro da época para comprovar). Até Juca Kifouri, que sempre ignorou o futebol do nordeste, andou escrevendo sobre a exacerbação do bairrismo do centro-sul. Jamelão foi o maior intérprete do carnaval carioca, assim como Claudionor Germano é o maior em Pernambuco, Armandinho Dodô e Osmar na Bahia... etc.,etc. O Brasil é muito maior do que eles pensam.

AGENDA COMPLETA DO CARNAVAL 2008 DE PERNAMBUCO

Confira aqui na Jornália a programação (oficial) completa do caranaval 2008 de Pernambuco. Os pólos, as mudanças no trânsito do Recife e de Olinda, enfim, tudo que se refere a essa grande festa popular!

Carnaval do Recife:

Veja a programação completa ou escolha uma das opções abaixo:Programação organizada por dias:. Prévias. Sábado. Domingo. Segunda-feira. Terça-feiraProgramação organizada por pólos:• Pólo de todos os ritmosPólo das fantasiasPólo multiculturalPólo de todos os frevosPólo AfroPólo das tradiçõesPólo manguePólo das agremiaçõesPólo Alto José do PinhoPólo Casa AmarelaPólo Chão de EstrelasPólo IburaPólo Jd. São PauloPólo Nova DescobertaPólo Sto. AmaroPólo Várzea

PROGRAMAÇÃO DO RECIFE

Programação organizada por dias:• Prévias• Sábado• Domingo• Segunda-feira• Terça-feiraProgramação organizada por pólos:• Pólo de todos os ritmosPólo das fantasiasPólo multiculturalPólo de todos os frevosPólo AfroPólo das tradiçõesPólo manguePólo das agremiaçõesPólo Alto José do PinhoPólo Casa AmarelaPólo Chão de EstrelasPólo IburaPólo Jd. São PauloPólo Nova DescobertaPólo Sto. AmaroPólo Várzea.

Veja também:

ProgramaÇÃo oficial de Olinda

ProgramaÇÃo oficial de BezerrosProgramaÇÃo oficial do CaboProgramaÇÃo oficial de CamaragibeProgramaÇÃo oficial de GOIANAProgramaÇÃo oficial de NAZARÉProgramaÇÃo oficial de PAULISTAProgramaÇÃo oficial de PESQUEIRAProgramaÇÃo oficial de PETROLINAProgramaÇÃo oficial de SALGUEIROProgramaÇÃo oficial de SERTÂNIAProgramaÇÃo oficial de TRIUNFOProgramaÇÃo oficial de VITÓRIA

Fonte: pernambuco.com

Estação Primeira de MangueiraSamba-enredo de 2008"

100 Anos do Frevo, É de perder o sapato. Recife mandou me chamar..."

Autores: Lequinho, Jr Fionda, Francisco do Pagode, Silvão e Aníbal

Ao som de clarins

Descendo a ladeira

Sou Mangueira

Tem frevo no samba

Deu nó na madeira

Orgulho da cultura brasileira

A majestade é o povo

Sem o povo, história não há

Estende o brasão, reflete o Leão

Símbolo de garra e união

Capoeira invade os salões

Mascarados despertam Dragões

E pelas ruas vem Zé PereiraArrastando a multidão

Nascia o frevo contagiando toda a massa

E até hoje tem colombina e seus amores

Passo no Bloco das Flores

O profano é sagrado no maracatu

Nos cem anos de história, desperto a alvorada

Brincando no Galo da Madrugada

Invade a cabeça, o corpo, embala os pés

Delírio da massa, um “fervo”

É a Mangueira no passo do frevo

Voltei de sombrinha na mão

Sonhando em gritar é campeão

Para baixar o arquivo com o samba-enredo, clique aqui.

Concurso de Música Carnavalesca Pernambucana 2007/2008

Músicas para download em formato MP3 01-Veneza dos Maracatus (1º lugar) – Maracatu de baque virado (Karoba Nunes) / Interprete: Ângela Luz e Coral / Arranjo: Edson Rodrigues (1º lugar)

02-Esse Ano é Ariano (2º lugar) - Frevo Canção (João de Lima Neto) / Arranjo: Nilson Lopes/ Intérprete: Dom Tronxo e Coral

03-Arsenal do Frevo (1º lugar) – Frevo de Bloco (Getúlio Cavalcanti)/ Arranjo: Clóvis Pereira/ Intérprete: Alessandra Cavalcanti e Coral

04-Pega Ladrão (1º lugar) – Frevo de Rua (César Michiles)/ Arranjo: Clóvis Pereira / Intérprete: Orquestra de Frevo da Banda Sinfônica do Recife / Solista: César Michiles (flauta)05-Ventos Te Levam (3º lugar) – Caboclinho (Fábio Valois) / Arranjo: Fábio Valois / Intérprete: Robson Ricardo e Coral

06-Antigos Carnavais (2º lugar) – Frevo de Bloco (Rosana Simpson) / Arranjo: Clóvis Pereira / Intérprete: Mevinha Queiroga, Nívea Amorim e Coral

07-Pernambuco, Minha Nação (3º lugar) – Frevo Canção (Dudu do Acordeom) / Arranjo: Edson Rodrigues / Intérprete: Nonô Germano

08-Sagrado Silêncio da Noite (3º lugar) – Maracatu de baque virado (Luciano Brayner) / Arranjo: Marquinhos FM / Intérprete: Luciano Brayner e Coral

09-Cambaleando (3º lugar) – Frevo de Rua (Marcos Diniz) / Arranjo: Marcos Diniz / Intérprete: Orquestra de Frevo da Banda Sinfônica Cidade do Recife / Solistas: Marcos Diniz (Piano Rhodes) e Liudinho (Sax Alto)

10-Saga Indígena (1º lugar) – Caboclinho (Júnior Vieira) – Arranjo: Flávio Lima / Intérprete: Edilza Aires e Coral

11-Frevendo (1º lugar) – Frevo Canção (Rosana Simpson) / Arranjo: Edson Cunha / Intérprete: Rosana Simpson

12-Ó Linda Laura (2º lugar) – Frevo de Bloco (Bráulio de Castro e Fátima de Castro) / Arranjo: Edson Cunha / Intérprete: Fátima de Castro

13-Sivucarnaval (2º lugar) – Frevo de Rua (Beto Hortis) / Arranjo: Nilson Lopes / Intérprete: Orquestra de Frevo da Banda Sinfônica Cidade do Recife / Solista: Beto Hortis (acordeom)

14-Lamento da Floresta (2º lugar) – Caboclinho (Maria Alice) / Arranjo: Flávio Lima / Intérprete: Marry Nogueira e Coral

15-Marco Zero (2º lugar) – Maracatu de baque virado (Rogério Rangel) / Arranjo: Flávio Lima / Intérprete: Rogério Rangel e Coral

FONTE: Site da Prtefeitura do Recife: http://www.recife.pe.gov.br/

CONFIRA AS MUDANÇAS NO TRÂNSITO DO RECIFE E DE OLINDA:

SERVIÇO Trânsito A folia irá alterar o trânsito em vários pontos da cidade, principalmente no Centro. Veja os mapas

FONTE: Pernambuco.com

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