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Circula,
hoje, pela rede, a notícia de que em apenas um mês após iniciar a
cobrança do acesso ao seu conteúdo digital, o New York Times atingiu a marca
de 100 mil assinantes. A maioria dos jornais pelo mundo afora adota
a política das mensagens curtas afim de atrair leitores assinantes
para o conteúdo completo da página. Os sites disponibilizam
pequenos resumos e quando os leitores tentam expandir o post,
vem a indefectível mensagem: “Conteúdo restrito a assinantes”.
Essa
parece ser uma tendência em quase todas as vertentes da rede. A
Google tentou sair na frente criando uma interface para aglutinar
páginas, o “Google Wave”. Uma espécie de caderno pessoal onde o
internauta junta todas as páginas que frequenta e suas redes
sociais. Eu fui um dos milhares que se inscreveu para testar a
novidade. Ganhei um convite, criei uma “wave” (Wave Post Séries
– foto acima) temática sobre seriados de tevê, mas a ideia da Google
não pegou. Entre outras coisas, a ferramenta tem defeitos grosseiros
como não poder desfazer um erro e deixa o pc muito lento. O Google
Wave ainda está ativo apesar de seu cancelamento já ter sido
anunciado.
Ao
que parece, a ideia de uma interface única está voltando a ganhar força. O grande problema (para os internautas) é que a
composição dessas páginas se dará através do conteúdo pago.
Você cria seu espaço e assina um site de downloads, os jornais que
lê, os blogs que visita, os sites de streamings, as redes sociais e
etc. Imagine ter que assinar até os sites de busca? O fato é que,
aos poucos, o território livre da internet começa a ser loteado.