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MANDA-CHUVA, UM CLÁSSICO DE HANNA-BARBERA, GANHA VERSÃO EM 3D PARA O CINEMA

Manda-Chuva” (Top Cat), um clássico das séries animadas ganhou uma versão cinematográfica em 3D. Pelo trailer abaixo, o filme promete. A versão original, da tevê, teve apenas uma temporada com trinta episódios. Foi exibida entre 27 de setembro de 1961 e 18 de abril de 1962. No Brasil a série foi reprisada durante anos sempre com muito sucesso. No quesito dubladores, a versão original tinha uma curiosidade: quem fazia as vozes de dois personagens – Manda-Chuva e Espeto – era o ator Lima Duarte.

O remake é uma coprodução méxico-argentina do Anima Estudios e Illusion Studios lançado oficialmente hoje no Brasil. A direção é de Alberto Mar, que em 2006 lançou a versão animada do seriado “Chaves”, e os roteiros de Kevin Seccia e Tim McKeon. O título espanhol da produção é “Don Gato y Su Pandilla”. Curta, abaixo, o trailer dublado:

O ASTRO INAUGURA UM POSSÍVEL HORÁRIO DE REMAKES

Mais um clássico da teledramaturgia brasileira ganha uma releitura na Rede Globo. “O Astro”, um grande sucesso de Janete Clair exibida, originalmente, em 1977, retorna dia 12 de julho inaugurando um novo horário de exibição, as 23:00h. Alguns detalhes importantes diferenciam esse remake de tantos outros produzidos pela emissora. O primeiro ponto a se destacar é o respeito dispensado para a nova produção. A Rede Globo, ao que parece, aprendeu com os erros.

Em várias outras releituras feitas pela emissora, os resultados foram tão ruins que chegaram a macular a imagem da obra original. Três exemplos: Irmãos Coragem, Pecado Capital e Selva de Pedra , todas também escritas por Janete Clair. A primeira é um marco não só da teledramaturgia, mas da tevê brasileira. Em 1995 ganhou um remake protagonizado por Marcos Palmeira, Marcos Winter e Ilya São Paulo. O resultado foi bem inferior a produção original. A surpresa, nessa produção, foi o ótimo desempenho de Murilo Benício interpretando Juca Cipó, personagem imortalizado pelo grande Emiliano Queiroz.

Na releitura de “Pecado Capital” erraram do começo ao fim. A versão original, levada ao ar em 1975, também está entre os maiores sucessos da tevê brasileira. Em 1998, ganhou um obscuro remake escrito por Glória Perez e protagonizado Eduardo Moscovis e Carolina Ferraz. O resultado foi sofrível, macularam até o tema de abertura, trocaram Paulinho da Viola por, pasmem, Alexandre Pires.

O último exemplo é a releitura de “Selva de Perdas”, um folhetim daqueles ortodoxos, que marcou época nos primórdios da teledramaturgia da Rede Globo. A versão original foi ao ar e 1972. Uma década e meia depois, em 1986, a emissora exibiu um remake que tinha produção e elenco de peso. A novela tinha direção de Walter Avancini e Dênis Carvalho e contava no elenco, entre outros, com Tony Ramos, Christiane Torloni, Fernanda Torres e Miguel Falabela. Sobre essa releitura, certa vez, a atriz Fernanda Torres confessou: “A novela era tão ruim que eu contava os dias para que ela terminasse. Era difícil gravar com um sentimento desses”.

A releitura de “O Astro” está tendo um tratamento diferenciado. Criaram uma campanha bem interessante para divulgar a novela e o novo horário. Reverenciaram Francisco Cuoco que, na versão original, interpretou Herculano Quintanilha. Ele reaparece como o misterioso “Ferragus”, um velho ilusionista que ensina todos os seus segredos para o  jovem Herculano Quintanilha. Outra novidade é a quantidade de capítulos, aproximadamente 60, um terço da versão original. Por esse motivo, andam tratando a novela como minissérie. Mas, nas chamadas, a emissora convida os telespectadores a assistirem a “nova novela das onze”.

Dependendo da aceitação do público e dos índices de audiência, o horário das onze pode ser efetivado como “horário dos remakes”. Na fila, após “O Astro”, virá “Guerra dos Sexos”, um grande sucesso do horário das sete, eternizada com uma cena de pastelão protagonizada por Fernanda Montenegro de Paulo Altran.

Clique aqui e reveja cenas da produção original de 1977

QUANDO O REMAKE FICA MELHOR DO QUE O ORIGINAL

Já falei aqui, sou movido à música, ouço compulsivamente. É um salutar vício que cultivo desde que me entendo por gente. Confesso que ouço mais as coisas do passado, os clássicos do rock e do pop, basicamente. Outro dia estava eu em trânsito, rumo a Marim dos Caetés, como faço cotidianamente, ouvindo no meu mp3 a espetacular versão que o Angra (ainda com André Mattos) fez para o clássico setentista “Wuthering Heights”, da Kate Bush. Sempre que escuto essa versão aumenta a certeza de que o remake ficou melhor do que o original.

Por analogia, lembrei-me de outras situações em que a releitura fez sombra sobre o original. Obviamente, a lista abaixo baseia-se na subjetividade do meu gosto e provocará discordância.

Stand By Me (Jerry Leiber – Mike Stoller) – Essa canção, originalmente gravada por “Ben E. King” em 1961, foi regravada por John Lennon em 1975 no álbum Rock 'n' Roll. Virou um mega hit a ponto de muitos acharem, hoje em dia, que essa versão é que é a original.

Mr. Moonligth (Roy Lee Johson) – Essa canção é um clássico do rhythm & blues britânico gravado, originalmente em 1962, pelo lendário pianista negro “Piano Red”. A versão feita pelos Beatles em 1964, incluída no álbum “Beatles For Sale”, é parecidíssima com a original. Batidinha de bolero, segunda voz o tempo todo. Duas diferenças, entretanto, podem ser notadas: o órgão caribe usado no solo (no original o solo foi feito com uma guitarra estilo havaiana) e a voz estridente de Lennon muito diferente da melodiosa voz do Piano Red. A versão dos Beatles ficou bem melhor e fez sombra sobre o original.

Vapor Barato (Jards Macalé – Wally Salomão) – Esse clássico da chamada “mpb cabeça”, aquela linha de músicas cultuadas no meio universitário, teve dois remakes que ficaram melhor do que o original e fizeram mais sucesso. A primeira releitura veio em 1971, com Gal Costa, no disco “Gal Fatal”. A música ficou eternizada na voz da diva da emepebê. Em 1996, o grupo carioca “O Rapa” fez uma releitura da canção para o disco “Mapa Mundi”. A música virou um hit nacional, fez tanto sucesso que até Gal Costa voltou a cantá-la nos seus shows naquele ano. Vale ressaltar que a versão original é intimista, não foi concebida para tocar no rádio. Mesmo assim, esse é mais um caso em que a releitura fez sombra sobre o original.

Você Não Me Ensinou a Te Esquecer (Fernando Mendes – José Wilson – Lucas) – Esse clássico da música brega (refiro-me ao estilo musical e não à classificação pejorativa) foi gravada originalmente em 1979 por um de seus autores, o cantor Fernando Mendes. A música virou um dos maiores hits do gênero na época. Em 2003 foi incluída na trilha sonora do filme “Lisbela E O Prisioneiro” e ganhou uma versão feita por Caetano Veloso. A música voltou às paradas de sucesso e perdeu o estigma de “música brega”. As rádios especializadas em emepebê tocaram a versão do Caetano sem o menor preconceito. Mais um caso em que o remake fez sombra sobre o original.

Como Os Nossos Pais (Belchior) – Em 1976 o cantor cearense Belchior gravou essa épica canção. A música virou um dos hinos da emepebê da década de setenta. Nesse mesmo ano, Elis Regina gravou a antológica versão incluída no álbum “Falso Brilhante”. A interpretação dela conferiu à canção o status de clássico da emepebê. Mais um caso em que uma releitura fez sombra sobre a obra original.

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