A VOLTA POR CIMA DO LONG PLAY
DISCOS FUNDAMENTAIS DO ROCK BRASILEIRO - PRIMEIRA PARTE
JULGANDO O DISCO PELA CAPA VOL. 02

Bob Dylan – The Freewheelin (1963): O segundo álbum do trovador do rock tem uma linda capa. Não sou muito fã do Bob Dylan, confesso que não entendo como ele é tão cultuado até hoje. Mas isso é outra história, o que está sendo julgado aqui é a capa. Nesse quesito o álbum “ The Freewheelin” é nota 10.


Dabbie Harry – Koo Koo(1981): ver o rosto belíssimo da Blondie Dabbie Harry atravessado por agulhas causou mais emoção do que a audição das doze faixas desse disco. Essa capa é sempre lembrada como uma das melhores da década de 80.

Sepultura – Roots (1996): A melhor capa do Sepultura, sem dúvidas. Essa imagem tribal marcou a guinada que a banda deu no seu som. Desagradou a muitos, é certo, mas, no geral, o disco foi celebrado. O clipe da música “Roots, blody roots” feito a partir de animação, fez muito sucesso.

Rollingssss Stones – Tatto You (1981): Os Stones são especialistas em capas boas. Essa imagem do disco Tatto You, dizem, inspirou a criação da personagem, “Mistica”, da série X-Men.

Os Mutantes – Os Mutantes (1968): capa boa e disco bom! Nada mais precisa ser dito sobre essa obra. Os Mutantes sempre foram performáticos, mas nunca deixaram que a misancene fosse mais importante que a música. Uma dádiva!

Roxy Music – Country Life (1971): Todos os discos do Roxy Music (exceto Avalon – 1981) trazem mulheres na capa. Em Coutry Life, a banda recrutou duas prostitutas que causaram escândalo ao aparecerem semi-nuas. O disco é um dos melhores da banda, traz o clássico "The Thrill Or It All".

Gal Costa – Índia (1973): essa capa sensualíssima (e belíssima) fazia a alegria dos adolescentes na década de setenta, um clássico. Esse disco é mais uma exemplo da dobradinha capa boa-dico bom.

Nirvana – Nevermind (1991): Essa clássica capa do Nirvana é tão boa que até o presidente Lula resolveu imitar (confira aqui). É um dos ícones da geração grunge. Mais um exemplo da dobradinha disco bom-capa boa.

The Clash – London Calling (1979): A capa do grande disco do The Clash foi a última grande imagem do movimento punk da década de setenta. Em quase todas as listas dos grandes discos de rock de todos os tempos, “London Calling” está entre os dez primeiros, sendo que, em várias eleições ele está no topo. Não bastasse esse histórico sonoro, tem essa iconográfica capa. Sem palavras!
OS DISCOS RAROS E OS SEBOS VIRTUAIS

Outro dia, quando caminhava no centro da cidade a caminho do trabalho, passei em frente a um sebo de discos que eu sempre freqüentava. Pensei: “por que eu não venho mais aqui?”. Eu sempre fui um rato de sebo, desde garoto. Andava com uma lista de discos que, na minha subjetiva avaliação, eram raros. Lembro-me de uma vez em que meu pai, pequeno fabricante de bolsas, mandou-me ao centro para receber um dinheiro. Quando passei em frente a uma loja de eletrônicos vi um monte de caixas de discos (vinil) no chão. Era o acervo da Rádio Globo que estava à venda porque essa emissora havia sido convertida
Hoje em dia tenho todos esses discos
-Você sabe como eles gravam a música no LP? Claro que não sabe. Os sulcos têm formato de “V”, os arranjos são gravados nas paredes laterais do “V” e a voz no vértice do sulco. Só sabe esses detalhes quem coleciona, porra! Rsss
Hoje em dia eu tenho todas as músicas que quero ouvir, não ando mais com a lista de raridades, tenho todos os discos no formato CD. Alguns convertidos de LPs, é certo, mas tenho todos. Termino esse post lembrando que classificar um disco como “raro” é algo muitíssimo subjetivo. Sei que para muitos ,vários desses discos não representam nada (a frase no início dessa página, que fala sobre a diferença das pessoas, explica esse fato). Isso, aliás, sempre foi um trunfo para mim. Disco que ninguém quer tem um preço baratinho. Seguem abaixo as capas de uma de minhas listas de raridades:

JULGANDO OS DISCOS PELAS CAPAS








