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AS CONTRADIÇÕES DE UM CURSO DE GESTÃO


Volto a falar do curso de gestão promovido pelo Governo do Estado de Pernambuco, o PROGEPE, porque sinto-me profundamente incomodado pela forma como os professores participantes foram “certificados”. Cumprimos doze módulos em que foram tratadas, logicamente, questões voltadas à tortuosa tarefa de gerir uma escola.  Já teci, em outro post, comentários a respeito da organização do curso e do conteúdo oferecido, não vou mergulhar, de novo, nessa seara, a questão agora é outra.

Ao longo dos últimos anos, para se adequar a uma perspectiva construtivista, a forma de avaliação nas escolas passou por várias reformulações. Chegou-se a óbvia conclusão de que o processo avaliativo deve ser contínuo e nunca restrito a um momento, como se fazia no ensino dito tradicional. Tanto que a famosa “semana de provas” foi abolida – e proibida – na maioria das escolas da rede. As escolas integrais ainda utilizam-se desse período de aplicação de avaliações.  O discurso do processo contínuo é deixado de lado. Por quê? Não sei, rogo a quem souber a resposta do porquê dessa prática educacional incoerente, que me explique.

Os dois parágrafos acima servem de preâmbulo para a crítica que faço à forma de certificação do PROGEPE que também usou a velha e ultrapassada – segundo a própria Secretaria de Educação – avaliação final materializada  numa prova objetiva. O processo contínuo sugerido para a prática pedagógica nas escolas, ao que parece, não serve para avaliar os professores. Fiz a prova e alcancei a certificação, que fique claro. Mas alguns bons professores da minha sala, de boa argumentação e protagonistas de interessantes colocações ao longo do curso, não se saíram bem  e não foram “certificados”.

Absolutamente injusto avaliar um percurso de doze módulos em apenas um momento. As experiências e trocas de ideias vivenciadas ao longo do curso foram jogadas no ralo para quem não se saiu bem na provinha.  Uma citação extraída da apostila do módulo 11 do PROGEPE (p.09), que trata sobre avaliação, explica: “A classificação dos estudantes pode gerar estigmas que se complexificam ao longo da vida escolar caso não seja bem apresentada aos estudantes”. Avaliar um todo com base, apenas, em um momento, também resulta em estigmas.

Inevitavelmente, todos aqueles que não alcançaram nota suficiente para a aprovação estão sendo tratados como incompetentes e até incapazes. Muitos, inclusive, com anos de experiência na atividade de gestão. Até que uma nova oportunidade de “certificação” seja oferecida, vários professores carregarão o estigma da reprovação numa prova que não comprova nada. Triste!


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