Mostrando postagens com marcador HUMOR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador HUMOR. Mostrar todas as postagens

10 MOTIVOS PARA VOCÊ NÃO CANTAR VITÓRIA ANTES DO TEMPO



Vi no "O Buteco da Net"

BRINCADEIRA DO COPO - CUIDADO!




Zapeando pela rede, dei de cara com esse hilário vídeo da Midday Produções. A sinistra brincadeira do copo tratada com humor. Vale conferir!

O HUMOR BRASILEIRO ESTÁ EM CRISE?

Hoje li uma entrevista com o filho do Chico Anysio, o Bruno Mazzeo, em que ele abre artilharia contra o humor do tipo “stand-up”, um segmento em alta no Brasil atualmente. Para quem não conhece, trata-se daquelas apresentações solos em que um humorista narra fatos engraçados e se envolvem diretamente com o público. Nada de novo, Agildo Ribeiro, Jô Soares, Chico Anysio e José Vasconcelos, o maior nome do stand-up brasileiro de todos os tempos, criaram escola.

Bruno teceu duras críticas ao Rafinha Bastos que também o teria criticado, uma rusga declarada. Sobre o Rafinha, devo dizer, comungo com a opinião do filho do Chico. Além de xingamentos e polêmicas, não vejo nada mais que possa atrair a atenção do público nesse cidadão.

A matéria me trouxe à memória uma questão que já venho matutando há tempos: o humor brasileiro está em crise? Depois que os grandes humoristas (citei-os acima) saíram de cena, a tevê vem tentando uma renovação que esbarra, claramente, numa questão: faltam  nomes de peso. O último grande humorista surgido na tevê brasileira foi o Tom Cavalcante que, por ter saído da Globo, entrou numa lista negra – não declarada, claro – de artistas proibidos na emissora. Tom está sem contrato e teve sua volta cogitada na Vênus Platina. Houve um racha e a parte mais conservadora, que veta o nome dele, acabou ganhando.

O programa de humor de maior sucesso na tevê brasileira, atualmente, é o “Zorra Total”. Os mais antigos percebem, claramente, que a atração é uma reedição de um formato popularizado e eternizado com o inesquecível “Balança Mas Não Cai”. Vários programas da Globo copiaram essa fórmula com relativo sucesso. O problema é que o Zorra já dá sinais de cansaço e as renovações não vêm surtindo efeito. O programa vem revelando humoristas que viram febre, depois despencam do “Olimpo” com a mesma rapidez que subiram. Foi assim com o Rodrigo Fagundes que estourou com o “Patrick” e popularizou o bordão “olha a faca” e agora é mero coadjuvante. Depois teve a “Katiuscia Canoro” e sua “Lady Kate” que já perdeu o brilho.

Atualmente, a febre é a “Valéria Vasques”, do ótimo Rodrigo Sant'anna. O humorista começou fazendo ponta na turma do Didi e agora experimenta o estrelato. Depois do grande sucesso da Valéria, o Rodrigo emplacou outro hit: Adelaide. Com uma personificação bem caricata de uma pedinte, o humorista vem ganhando rasgados elogios. Mas o grande problema é que o Zorra tem vários quadros chatos e sem graça. Quem assiste, fica esperando, apenas, o sucesso do momento. Dá uma tristeza ver um humorista talentoso como o Pedro Bisrmack (Nerson da Capitinga) interpretando esquetes sem graça, visivelmente para tapar buracos.

A última grande revelação do Zorra, sem dúvida, foi a dupla LeandroHassum e Marcius Melhem que despontaram para o sucesso e ganharam um programa próprio, “Os Caras de Pau”. Programas de sucesso como “Casseta & Planeta” e “A Grande Família”, passaram por reformulações não bem sucedidas. O Casseta, deixou de lado o humor escrachado e optou por um formato mais light. Ficou totalmente descaracterizado e perdeu o brilho. Já com “A Grande Família”, ao que parece, perceberam que a reformulação não foi positiva e, aos poucos, estão retornando ao formato antigo. Arranjaram até uma “nova Marilda”, a Kelly Aparecida (Katiuscia Canoro), para fazer dupla com Nenê.

O “Pânico Na Band” e o “CQC”, merecem um comentário à parte. O Pânico pratica um tipo de humor agressivo muito contestado por diversos segmentos da crítica e da sociedade. Seu público é composto, basicamente, pela faixa etária mais jovem. O programa ganha mais destaque pelas polêmicas que provoca do que mesmo pelo conteúdo humorístico. O CQC, tem uma proposta parecida, mas mistura humor com conteúdo jornalistico. Comandado pelo experiente Marcelo Tas, teve bons momentos mas sua fórmula já dá sinais de desgaste. O polêmico Rafinha Bastos é oriundo desse programa.

Não vou falar aqui da “Praça É Nossa” porque esse lendário programa, criado em 1957 pelo inesquecível Manuel da Nóbrega com o nome de “Praça da Alegria”, ainda está no ar por causa de uma dívida de gratidão de Sílvio Santos com Manuel. O velho comunicador foi o responsável pelo ingresso de Sílvio Santos no rádio, ou seja, foi seu benfeitor no início da carreira. O atual apresentador, Carlos Alberto da Nóbrega é filho de Manuel. Obviamente ninguém fala sobre esse assunto abertamente, mas todos têm essa compreensão. O humor praticado na Praça atual, com todo respeito, diminui a história desse importante programa.

A tevê brasileira, conclui-se, perdeu quase todos os humoristas de profissão, aqueles que praticavam apenas o humor: Costinha, JoséVasconcelos, Chico Anysio, Agildo Ribeiro, entre outros. O que temos atualmente são atores que enveredam pelo caminho do humor. Quando a fórmula fica saturada, ao invés de renová-la, eles partem para outros projetos, muitas vezes, longe da seara do humor. Foi assim com “Sai de Baixo”, “Sob Nova Direção”, “Os Aspones", "Minha Nada Mole Vida" e "Os Normais"só para citar alguns.Triste constatação!

80 ANOS DO MESTRE CHICO ANYSIO: MEUS DEZ PERSONAGENS PREFERIDOS

Sei que essa história de fazer listas sempre gera polêmica. A lista abaixo, do alto da sua subjetividade, leva em consideração apenas o meu gosto particular. Chico criou, ao longo de mais de sessenta anos de carreira, cerca de 150 personagens. Listar apenas dez constituiu-se numa tarefa dificílima. Deixei de fora personagens que eu curto muito como Meinha, Washington, Popó, Haroldo, só pra citar alguns. Depois de queimar alguns neurônios, elegi os dez que listo a seguir:



Professor Raimundo: Raimundo Nonato Nepomuceno é um dedicado professor brasileiro que, apesar do baixo salário, esforça-se para educar seus inusitados alunos. Foi um dos primeiros personagens criados por Chico Anísio tendo sido apresentado, primeiramente, no rádio e depois na tevê. O sucesso do Professor Raimundo foi tão grande que ele acabou ganhando um programa próprio: “A Escolinha do Professor Raimundo”. Bordões: “É vapt-vupt!”, “Vai comendo, Raimundo” e “E o salário, ó!”.


Nazareno: Nazareno Luiz do Amor Divino é um funcionário público que vive a maltratar sua horrorosa esposa Sofia (Leila Miranda) e a paquerar sua gostosa empregada. Nazareno humilha Sofia utilizando ditados populares e frases de para-choque de caminhão. Bordões: “Calada!” e “Tá com pena? Leva pra tu”.


Painho: Ruy de Todos os Santos é um típico pai de santo baiano que atende a pessoas famosas para falar sobre o futuro. Ajudado por várias filhas de santo, Painho sempre implica com a menina Cunhã. Esse esquete sempre se encerra com Painho levando um rapaz (às vezes um convidado famoso) para o seu cafofo. Bordões: “Afe, tô morta!”, “Sou doido por essa neguinha”.

Alberto Roberto: o caricato ator, e apresentador de um talk show, fez história ao lado do diretor Da Júlia (Lúcio Mauro). Alberto Roberto é uma sátira àqueles artistas que endeusam a si próprios e perdem a humildade. Nesse esquete, Alberto Roberto recebe um convidado – normalmente um artista- e suas gafes acabam tirando do sério o Da Júlia e o entrevistado. Bordão; “Te cuida, (nome de alguém famoso)”.


Pantaleão: Pantaleão Pereira Peixoto é um aposentado especialista em causos. Leva a vida contando histórias sentado na sua cadeira de balanço sempre assistido por sua esposa Tertuliana “Terta” (Suely May) e seu ignaro filho Pedro Bó (Joe Lester - foto acima). O personagem Pantaleão é uma colagem de várias personalidades conhecidas. O rosto foi inspirado em Dom Pedro II, a voz e o sotaque eram uma homenagem a Luiz Gonzaga e o jeito de ser lembra os velhos coronéis nordestinos. Bordão: “É mentira Terta?”.

Bento Carneiro: Valdevino Bento Carneiro é um vampiro brasileiro e caipira. Anda sempre com seu ajudante Calunga (Lug de Paula - foto acima) e tem como principais características a falta de coragem e a incapacidade de assustar as pessoas. Bordões: “Não creu neu, se finou-se”, “Bento carneiro, o vampiro brasileiro, ptzzz!”, “Tomou, papudo” e “Minha vingança sará maligrina”.


Justo Veríssimo: Justo Veríssimo de Santo Cristo é uma escrachada sátira ao político corrupto. Com seu característico bigode vassourão, Justo destila sua ojeriza contra os pobres e tudo que possa beneficiá-los. Bordões: “Eu tenho horror a pobre!” e “Eu quero que o pobre se exploda”.


Azambuja: Paulo Maurício Azambuja é um típico malandro carioca. Ex-músico e ex-jogador de futebol, vive aplicando golpes ajudado pelo seu fiel escudeiro Linguiça (Wilson Grey). Quando o golpe dá errado, Azambuja se safa e Linguiça paga o pato. Bordões: “Tô contigo e não abro”, “Arrebenta a boca do balão” e “Tá dando, tá dando”.


Tavares: Altino Belo Tavares da Cunha é um malandro carioca que deu o golpe do baú. Casou-se com a horrenda Elizabeth (Zezé Macedo), “carinhosamente” chamada de Biscoito. Alcoólatra e descolado, Tavares vive dando em cima da empregada gostosona. Bordões: “Sou, mas quem não é?” e “Business, business”.

Tim Tones: Timothy da Silva é uma paródia ao fanático religioso Jim Jones, famoso por organizar um suicídio em massa nas Guianas. Tim Tones organizava cultos para arrecadar fundos para a sua “caridade”. Nesse esquete, Tim Tones é inquirido por pessoas da plateia e suas respostas, quase sempre, são críticas à realidade brasileira. Bordões: “Podem correr a sacolinha” e “Que a paz de Tim Tones esteja em todos os lares”.



if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');