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ANDERS BEHRING BREIVIK, O ANJO XENÓFOBO DA MORTE


Desde de o “Onze de Setembro” que nos acostumamos a ver notícias sobre atos terroristas pelo mundo afora. Quase sempre tinha um fundamentalista islâmico por trás dos atentados. Tanto que criou-se o estereótipo de que todo cidadão de origem árabe ou muçulmano, é um terrorista em potencial. As neuras produzidas depois da que das Torres Gêmeas, transformaram os Estados Unidos, costumeiramente vistos como vilões da história, em mocinhos temporários.

Quando os dois atos terroristas ocorridos na Noruega começaram a ser noticiados pelas agências internacionais, a primeira impressão era a de que o país nórdico tinha sido alvo de extremistas islâmicos. Baixada a poeira, veio a notícia de que os atentados tinham razões xenófobas. Militantes de uma frente de ultra direita assumiram a autoria dos dois atos terroristas. Duas bombas foram detonadas em Oslo, capital do país, e uma chacina sem precedentes aconteceu na ilha de Utoya. No local, distante do continente, estava acontecendo uma convenção de militantes do “Arbeiderpartiet” (Partido Trabalhista Norueguês).

Anders Behring Bereivik, 32 anos, um fundamentalista cristão de extrema direita, autor do manifesto "European Declaration of Independence", matou a sangue frio dezenas de jovens indefesos. O ato criminoso revelou até que ponto pode chegar o sentimento de xenofobia (aversão a estrangeiros) que toma conta da Europa, sobretudo após a criação da União Europeia. Para protestar contra a presença de imigrantes, Anders fugiu do convencional. Normalmente cidadãos estrangeiros são agredidos e até mortos para chamar a atenção das autoridades. Dessa vez ele atingiu seus compatriotas e permaneceu vivo para se vangloriar do feito.

Segundo as primeiras informações das autoridades norueguesas, Anders afirmou que tem consciência de que praticou um ato extremo mas que era necessário. Não se sabe ao certo se essas palavras revelam uma lucidez de quem leva suas convicções, por mais absurdas que sejam, até as últimas consequências, ou uma insanidade atroz. O certo é que tragédias como essas começam com pequenos atos e discursos separatistas. No Brasil, vários grupos, sobretudo do sul do país, disseminam ideias que transitam pelos mesmos ideais xenófobos de Anders Behring Bereivik.

Nos próximos dias deverão ser revelados detalhes da loucura de todos que protagonizaram mais essa página negra da humanidade. A Noruega sempre foi vista como um modelo de sociedade onde tudo funcionava corretamente sem mácula alguma. Termino esse breve post reproduzindo um velho adágio popular que tem tudo a ver com essa triste história: “Desconfie dos certinhos”.

 Fotos que ilustram o 
 "European Declaration of Independence",
manifesto escrito por Anders Behring


Anders vestido com uma roupa 
especial manipulando um
cartucho de fuzil.

Clique aqui e acesse o manifesto (em inglês) redigido por Anders Behring Breivik intitulado "European Declaration of Independence".

Abaixo o vídeo atribuido a Anders Breivik em que ele reproduz o conteúdo do manifesto. 


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ONDE VOCÊ ESTAVA NO ONZE DE SETEMBRO?

Lembro-me bem desse dia. Caminhando pela rua da Concórdia, percebi as pessoas se aglomerando em frente às tevês das lojas. Corri para ver o que estava acontecendo e vi a imagem de uma das torres do World Trade Center fumaçando. De repente, outro choque. Mais um avião mergulhou torre adentro. Veio a confirmação de que era um atentado. Liguei pro meu amigo Edgar:
-Estás perto de uma tevê?
-Não, o que foi?
-Os Estados Unidos estão sendo atacados!
Voltei pra casa e fui acompanhar pela tevê. Poucos acontecimentos históricos mexeram tanto comigo quanto o ataque às Torres Gêmeas. Perplexidade, incredulidade e um monte de coisas passaram pela minha cabeça. Ninguém podia acreditar que os Estados Unidos pudessem ser atacados dessa forma.
Pouco tempo depois eu estava discutindo em sala de aula com meus alunos as consequências desse ato terrorista: os dramas particulares, a alegria de quem escapou, a tristeza de quem presenciou, a tenebrosa euforia das comunidades árabes comemorando o grande feito de Osama, a Al-Qaeda virando logomarca de terrorismo, a Al Jazeera ganhando estrelato, a tristeza dos pacifistas... tudo virou história.
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