Ensaio sobre a hipocrisia

Quando eu era garoto, lá pela década de 70, ligava a tevê e assistia a vários filmes do tipo “faroeste”, o famoso filme de cowboy. Pois bem, hoje em dia ligamos a tevê e esse tipo de filme e seriados sumiram da telinha. O porquê desse sumiço é bem simples: hoje em dia não é politicamente correto (no passado também não era mas ninguém ligava) retratar o índio como bandido ou vilão da história. O índio, na verdade, é uma vítima, roubaram suas terras, suas riquezas e sua cultura, diversas nações indígenas foram exterminadas pela sanha gananciosa do conquistador branco e nós, no passado, ainda torcíamos contra o índio nos filmes e séries. Digo mais: promover uma política que retira os parcos direitos que os índios ainda têm e depois usar um colarzinho indígena é hipocrisia que nem os gringos engolem mais!  

Padaria Imperatriz, uma resistência no centro do Recife.


A longeva Padaria Imperatriz (foi fundada em 1897) é uma resistência no decadente comércio da Rua da Imperatriz, centro do Recife. Outrora efervescente, a rua onde nasceu Joaquim Nabuco – bem perto da padaria, inclusive – experimenta uma inércia que fez várias lojas sucumbirem. Em um trecho da rua tem mais placas de “aluga-se” do que propaganda de loja. Frequento a padaria desde a adolescência quando eu ia com o meu pai levar bolsas para as lojas dali, lá se vão 40 anos. Hoje o que se vê é decadência e a irritante abordagem de vendedores oferecendo armações de óculos. Driblei todos e tomei o meu expresso sossegadamente, ainda deu tempo de fazer a narcisa selfie.

Há 20 anos morria Seu Lula, um gigante da cultura afro de Pernambuco

Não sei bem em que ano foi, só sei que foi na década de 70, lá no comecinho, eu era bem pequeno e fui com minha mãe visitar a queridíssima Tia Lena lá no terreiro de Seu Lula. No grande salão de celebrações havia uma foto imponente de uma negra vestida de rainha, perguntei a minha mãe “quem é essa?”, antes que ela falasse uma voz vinda lá da porta respondeu: “Essa é Dona Santa, a maior rainha de maracatu do mundo”. Me virei e vi um negão entrando na sala, era Seu Lula, uma lenda viva do bairro da Mangueira. Luiz de França Barros, o “Seu Lula", nasceu em Recife, no dia 15 de janeiro de 1919 e faleceu, coincidentemente, no dia do meu aniversário, 09 de maio, em 1999. Ele foi consagrado santo aos 27 anos por Dona Santa, a lendária rainha do Maracatu Elefante. Quando faleceu, era o último filho de santo vivo consagrado por Dona Santa e o babalorixá mais antigo do Brasil.

Seu Lula era uma referência religiosa e cultural de importância nacional, seu terreiro, fundado no dia 20 de abril de 1947, era ponto de encontro de muitas personalidades que entravam e saiam anônimas por conta da perseguição que as religiões afro sempre sofreram. A minha família, pelo lado paterno, tem uma ligação muito forte com a história de Seu Lula. Minha avó, Dona Isabel, era figura importante no terreiro, assim como Tia Lena, irmã do meu pai, que Seu Lula tratava como filha. Meu tio Lamartine e sua esposa Jurema também foram figuras marcantes na história dele.

Seu Lula não era importante apenas no universo religioso, ele foi figura presente no carnaval de Pernambuco desfilando em diversas agremiações tradicionais como Inocentes do Rosarinho, Inocentes de São José, Abanadores do Arruda, Gigante do Samba, Samarina e o Maracatu Leão Coroado. Ele foi, sem dúvida, uma das personalidades mais importante do bairro da Mangueira. Luz para ele!

PS: alguns detalhes da biografia do Seu Lula que não faziam parte das minhas lembranças descobri no ótimo trabalho de  Juliane de Lima Barros (filha do querido amigo Caçula) disponível aqui: 


Top 10 Autores de Telenovelas


10 – Lauro Cesar Muniz: nascido em Ribeirão Preto, em 1938, é autor de novelas, dramaturgo e roteirista de cinema. Estreou na tevê em 1966 com a novela “Ninguém Crê em Mim”, exibida pela Tv Excelsior. É considerada a primeira novela escrita por um homem. Suas principais novelas são: “As Pupilas do Senhor Reitor”, “O Bofe”, “Carinhoso”, “Escalada”, “O Casarão”, “Espelho Mágico”, “Os Gigantes”, “Sol de Verão”, “Roda de Fogo” e “O Salvador da Pátria”.

09 – Sílvio de Abreu: cenógrafo formado pela Escola de Artes Dramáticas de São Paulo, estreou na tevê em 1977 coma a adaptação de “Éramos Seis”, em parceria com Rubens Ewald Filho. Suas principais novelas são: “Belíssima”, “A Próxima Vítima”, “Éramos Seis”, “Rainha da Sucata”, “Saçaricando”, “Cambalacho”, “Vereda Tropical”, “Guerra dos Sexos”, Jogo da Vida” e “Plumas e Paetês”.

08 – Gilberto Braga: nascido no Rio de Janeiro em 1946, assinou a primeira novela em 1974, “A Corrida do Ouro”, em parceria com Lauro César Muniz. Teve uma indicação ao Emmy de 2008 por “Paraíso Tropical”. Suas principais novelas são: “Paraíso Tropical”, “Celebridade”, “O Dono do Mundo”, “Vale Tudo”, “Corpo a Corpo”, “Brilhante”, “Água Viva”, “Dancin' Days”, “Dona Xepa” e “Escrava Isaura”.

07 – Glória Perez: nascida em Rio Branco, Acre, em 1948. Começou na tevê colaborando emEu Prometo”, de Janete Clair e em “Malu Mulher”, de Daniel Filho. Assinou a primeira novela em 1984, “Partido Alto”, em parceria com Aguinaldo Silva. Suas principais novelas são: “Caminhos das Índias”, “América”, “O Clone”, “Pecado Capital (remake)”, “Explode Coração”, “De Corpo e Alma”, “Barriga de Aluguel”, “Carmem”, “Partido Alto” e “Eu Prometo”.

06 – Aguinaldo Silva: pernambucano de Carpina, nasceu em 1944. Começou a carreira como repórter policial e estreou na tevê com o seriado “Plantão de Polícia”. Sua primeira novela foi “Partido Alto”, em parceria com Glória Perez. Suas principais novelas são: “Duas Caras”, “Senhora do Destino”, “Porto dos Milagres”, “Suave Veneno”, “A Indomada”, “Fera Ferida”, “Pedra Sobre Pedra”, “Tieta”, “Vale Tudo”, “O Outro”, “Roque Santeiro” e “Partido Alto”.
05 - Manuel Carlos: nascido no Rio de janeiro em 1933, é um dos pioneiros da televisão brasileira tendo trabalhado como ator e diretor na extinta TV Tupi. Assinou a primeira novela em 1978, “Maria, Maria”. Suas principais novelas são: “A Sucessora”, “Água Viva”, “Baila Comigo”, “Sol de Verão”, “Brilho”, “Felicidade”, “Laços de Família”, “Mulheres Apaixonadas”, “Páginas da Vida” e “Viver a Vida”.

04 – Walter Negrão: nascido em Avaré, em 1941, esse autor de novelas foi aluno do curso de dramaturgia da atriz Vida Alves. Estreou na tevê em 1958, na extinta Tupi, escrevendo textos para “O Grande Teatro da Tupi”. Sua primeira novela foi “Renúncia”, em parceria com Roberto Freire. Suas principais novelas são: “Desejo Proibido”, “Top Model”, “Fera Radical”, “Direito de Amar”, “Roda de Fogo”, “Cavalo de Aço”, “Nino, O Italianinho”, “Antônio Maria” e “O Primeiro Amor”.

03 – Benedito Ruy Barbosa: nascido em Gália, São Paulo, em 1931, iniciou a carreira como jornalista e publicitário. Estreou na tevê em em 1966, na extinta Tupi, assinando “Somos Todos Irmãos”. Suas principais novelas são: “Esperança”, “Terra Nostra”, “O Rei do Gado”, “Renascer”, “Pantanal”, “Vida Nova”, “Sinhá Moça (Primeira versão)”, “Os Imigrantes”, “Cabocla (Primeira versão)” e “Jerônimo, o Herói do Sertão”.

O2 – Cassiano Gabus Mendes: nascido em São Paulo em 1927 e falecido na mesma cidade em 1993. É um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira. Pioneiro, nos tempos românticos da tevê no Brasil, desempenhou diversas funções: ator, roteirista, diretor, produtor , sonoplasta, contrarregra e autor de novelas. Com a implantação da tevê no Brasil, ele tornou-se o primeiro diretor artístico da televisão brasileira atuando na extinta TV Tupi. Suas principais novelas são: “Beto Rockfeller”, “Anjo Mau”, “Locomotivas”, “Te Contei”, “Marrom Glacê”, “Plumas e Paetês”, “Elas Por Elas”, “Champagne”, “Que rei Sou Eu?” e “Meu Bem, Meu Mal”.


01- Janete Clair: nascida em Conquista, Minas Gerais, em 1925, e falecida no Rio de Janeiro em 1983, Janete Clair fez história na teledramturgia brasileira. Versátil, escreveu para o teatro, rádio e televisão. Iniciou a carreira artística como radioatriz em São Paulo, com apenas 17 anos, na extinta Rádio Tupi. Em 1956 assinou a radionovela “Perdão, Meu Filho”. Escreveu sua primeira telenovela em 1960, “O Acusador”. Mesmo sendo adepta do gênero “folhetim”, Janete Clair é considerada a maior novelista brasileira de todos os tempos. Segundo os grandes autores, ela foi a principal responsável pela popularização do gênero no Brasil. Suas principais novelas são: "Pecado Capital", "Irmãos Coragem", "Direito de Amar", "Selva de Pedra", "Pai Herói", "O Astro", "Duas Vidas", "Pecado Capital", "Fogo Sobre Terra" e "O Semideus". 

Conheça todas as músicas de "Vendavais", novo disco do Ave Sangria




Carícias
Quero ser teu namorado A minha língua em tuas veias Quero ver teu corpo armado Meus lábios são luas cheias Na noite mais verdadeira Quero quebrar teus suspiros Com carícias e maneiras Que só conhecem os vampiros Vou deixar-te um trapo aberto Incerta e trêmula na madrugada (Liberta e pálida na madrugada) Alada irmã, amada amada Feliz e assustada De repente o sol desponta Em lanças-chamas reluzentes Deitada, inebriada e tonta Embriagada pelos meus dentes E guardarás nosso segredo Com medo, a gola alta e o olhar distante Alada amante, calada e nua Espera a lua



Dia a Dia
Quanta coisa foi preciso saber Quanta coisa foi preciso aprender Dei um beijo na menina Ela embaixo e eu em cima Dia a dia mais perto do amor Quanta coisa foi preciso perder Quanta coisa foi preciso esquecer Levei um beijo da menina Eu embaixo e ela em cima Dia a dia mais perto do amor Ah! Deixa morrer! Ah! Deixa nascer! Lado a lado eu e a menina Tudo debaixo e tudo de cima Dia a dia mais perto do amor






Marginal
Porque nossos caminhos são tão diversos Eu sou o verso e tu és o reverso Porque nós somos tão inversos Eu sou o verso e tu és o reverso Do teu não saber que não mais Não te falaram no cais Não mais saberás, jamais Quem sabe ou sabes? Um dia um sim te dou Porque tu te moves dentro de um lindo carro E eu simplesmente caminho dentro do bairro Onde nasci e morri e morri e morri tantas vezes Tu és a colina e eu sou o monte Tu és a colina e eu sou o monte Montanha russa talvez, eu sou tão longe Eu sou tão longe de ti Porque tu não sabes o que eu sei nem sonhas Por quanta lama ensanguentada eu já nadei Porque tu nunca andastes por onde passei e lutei Pelas ruelas escuras dos medos, segredos E negros brinquedos, eu sou tão carnal Pois é, não tenhas medo Eu sou um marginal



O Poeta
Vejam: O poeta suicidou-se de repente Deu um teco e já estava demente Quando anunciou: Não te iludas mais, criança Antes que tenhas tempo pra correr Já estarás Na pança de um aparelho de TV Tudo está perdido A inocência corrompeu-se por um prato de feijão com arroz Eu tenho medo Por mim e por vocês E pelo que vem depois do fim deste mês Vejam: O poeta suicidou-se de repente Deu um teco na e silenciosamente Nos abandonou




Olho da Noite
O verdadeiro olho da noite É um buraco branco no meio do céu O verdadeiro olho da noite É um buraco cego no centro do céu Céu



Ser
Ser como são os pássaros Morrer como morre o homem feliz Nascer depois de cada batalha perdida E saber que a vida ainda Tem muito pra dar e receber Toda vida pode ser inverno Toda vida pode ser carnaval De bermuda ou de terno Quando chega o sono eterno tudo é igual No caminho o que importa é o caminho E não o porto e ponto final Segue meu amigo e companheiro Pega tua estrada real Segue tua estrada do sol Do sol, do sol




Sete Minutos
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete Eu já sei A, b, c, d, e, f mas não tenho nenhuma pressa Per omnia saecula saeculorum Encoste-se em mim e só Meu amor, jogue seu amor no riso Basta ser serena entre as mulheres Venha comigo saiba do seu amigo Onde iremos não importa, vamos Não tenho nada com isso, só isso Pegue se for preciso, também preciso Traz a felicidade, eu trago E você me vê, sempre me vê Está feliz, está nas asas claras do vento Nos bosques nas lareiras sempre acesas Dois pratos sobre a mesa, precisa vir Andar, sumir daqui para longe Para longe, pra bem longe Onde nós vamos, venha, vamos


Silêncio
Silêncio segredo Nada demais, tudo simples Eu quero tudo de novo Todos de novo Silêncio segredo Nada demais, tudo simples Apenas nem tudo está legal por aqui Embora eu continue forte Como um caniço, ou quase isso Será que você vê No meio do lixo está o molho No meio da sala está o olho Flutuando e mágico Silêncio segredo mistério Nada demais tudo simples Se for preciso, mas muito preciso mesmo Um passo, dois, três vá lá atrás Mas é melhor aguentar a barra



Sundae
Sundae, lábios de mulher Sangue e Sundae, ou um dia qualquer Lábios de mulher Sol no sangue, derretendo o sunday Espalhando o mel sobre o mangue Sangue sol papel E se o céu soprar Uma nuvem verde-mar Bailarinas minas lindas línguas lábios Lambem o sol Uma chuva de confetes Desce o vento em rodopio E me leva em seus cabelos cor de anil




O disco, que foi gravado em 2018, chegou às plataformas digitais no dia 25 de Abril. Todas as músicas foram compostas na década de 70 e segundo Marco Polo "O repertório do novo álbum persegue as características recorrentes do grupo; do divertimento escrachado à morbidez de temas sombrios, da crítica social implacável ao mais delirante psicodelismo, da agressividade do rock pesado ao lirismo acústico das baladas”. A produção ficou a cargo de Juliano de Holanda e Paulo Rafael.

A PRAIA DO PAIVA SEMPRE TEVE DONO


Isso mesmo, essa joia do litoral sul de Pernambuco, separada do mundo urbano apenas por um braço de rio, sempre teve dono. Lá pelo final da década de 80 eu e meus amigos – a maioria surfistas – acampávamos na praia de Itapuama, vizinha do Paiva.  Muitas vezes para encurtar o longo caminho feito pela BR-101 Sul a gente se arriscava e atravessava de Barra de Jangada para o Paiva, mais ou menos nesse trecho onde ergueram essa bela ponte estaiada, era uma aventura maravilhosa. Depois de ultrapassar essa primeira barreira, deitados em pranchas de surf, tínhamos que vencer outra batalha: ultrapassar a grande porteira colocada na área dos coqueirais do Paiva. Tinha sempre um segurança que chegava e gritava: “Aqui é propriedade particular”.  O limite entre Itapuama e o Paiva era bem conhecido, O “Forró do Marrudo”, uma vendinha que comercializava de tudo e, à noite, rolava um forró, tudo isso bem em frente à porteira do Paiva. Hoje em dia, no local, existe uma porteira monetária, o pedágio. O Paiva sempre teve dono a diferença é que os donos de hoje oficializaram a exploração do local. Depois que construíram a ponte, a praia de Itapuama perdeu o ar de paraíso, virou um point de farofeiros, veio a violência,  até o hotel abandonado perdeu o charme. Marrudo, dono do forró famoso, morreu eletrocutado num frízer velho, uma tristeza. Restaram apenas as boas lembranças das noites intermináveis regadas a vinho e outras coisas que o decoro me impede de publicar aqui.

QUEM SE LEMBRA DO FINIS AFRICAE?

Banda brasilense formada em 1984 por Alexandre Saffi (guitarra), José Flores (guitarra), Neto Pavanelli (baixo), Rodrigo Leitão (vocal) e Ronaldo Pereira (bateria). Em 1987, Já com Rodrigo leitão no vocal, a banda lançou o álbum Finis Africae e emplacou o hit “Armadilha”. Apesar de apresentar um trabalho consistente bastante elogiado pela crítica, a banda não se firmou, passou por várias formações e foi extinta em 2005.

Segunda Formação (1985/1988):
·         Eduardo de Moraes (vocal)
·         José Flores (guitarra)
·         Neto Pavanelli (baixo)
·         Ronaldo Pereira (bateria)

Terceira Formação (1989/1990 - 1999/2002):
·         César Ninne (guitarra/vocal)
·         Eduardo de Moraes (vocal)
·         Mac Gregor (teclados)
·         Roberto Medeiros (baixo)
·         Ronaldo Pereira (bateria)

Quarta Formação (2005):
·         Alexandre Saffi (guitarra)
·         José Flores (guitarra)
·         Neto Pavanelli (baixo)
·         Paulo Delegado (baixo)
·         Rodrigo Leitão (vocal)
·         Eduardo de Moraes (vocal)
·         Ronaldo Pereira (bateria)

Discografia:

Coletâneas
Rumores – 1984

EPs:
Finis Africae – 1986
Finis Africae – 2000

Álbum de Estúdio
Finis Africae – 1987

Álbum ao vivo
Finis Africae Ao Vivo Em Brasília



O ADOLESCENTE MAIS VELHO DOS SERIADOS DE TV

A morte precoce de Luke Perry – se foi coma apenas 52 anos vítima de um AVC – me remeteu aos bons tempos do seriado do qual ele fez parte por um longo período, o “Barrados no Baile”, uma novelinha adolescente absolutamente viciante que ocupou toda a década de 90. O bad-boy interpretado por ele, Dylan McKay, era uma espécie de James Dean adolescente. O curioso é que Luke Perry interpretou esse personagem dos 24 aos 34 anos, foi o adolescente mais velho dos seriados americanos diziam os sites especializados.  Na vida real, entretanto, Luke Perry não chegou a envelhecer, apenas iniciou o processo, se foi antes, uma daquelas ironias caprichadas do destino. Luz para Luke!

Os desenhos de Jacyara












Seleção Brasileira Olímpica vestindo a camisa do Santa Cruz - 1976

Prestígio: em 1976 a Seleção Brasileira Olímpica homenageou o Santa Cruz posando para foto vestindo o Manto Coral, uma deferência concedida a pouquíssimos clubes no Brasil.

Sobre o grande Tavito que se foi hoje!


Antes das facilidades da internet, rato de sebos de discos que sempre fui, andava com uma listinha de LPs que eu procurava para minha coleção, dentre eles, claro, tinha vários do Tavito. Consegui apenas um, o “Tavito Nº 03”, um ótimo disco lançado em 1982 que traz algumas belas canções, as que mais ouvi: “Pé de Vento”, “Flor da Manhã” (Lindíssima) e “Jeito de Viver” aquela maravilhosa canção do Luiz Carlos Sá que também foi sucesso com Sá & Guarabyra e Roupa Nova. Tavito sempre esteve presente na minha vida em diversos formatos: chegou nas ondas do rádio, se materializou nos LPs e K7s, evoluiu para o MP3 e com as redes sociais esteve virtualmente próximo de mim, chegando até a falar comigo como mostra o print que ilustra esse entristecido post. Sim, fiquei muito triste mesmo sabendo que esse é o ciclo da vida. O que fazer para recuperar a doçura da vida? Tavito nos responde na bela "Jamais Jamais":

“E tornar a lambuzar
O coração de mel e ir em paz
Botar na boca umas palavras tais
Que só digam sim e jamais jamais”

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