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AS VÁRIAS FACES DO INFERNO


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Esse começo de ano foi marcado pelo acirramento dos conflitos no Oriente Médio. Ouvi alguém dizer: “aquilo ali é o inferno”. Fiquei pensando: o que é o inferno? Para muitos não existe o lugar e sim um estado de espírito. O tal do “inferno astral” é uma sucessão de coisas desagradáveis que assolam uma pessoa, dizem as literaturas do ramo. Na mitologia grega, paradoxalmente, existia o deus dos infernos, Hades, nesse caso associado à morte. Quem morria ia para as profundezas, lá era o reino de Hades. No Judaísmo não existe condenação eterna para o inferno, já que esse lugar (ou estado de espírito) é tratado como temporário. As almas impuras têm que passar pelo “Gehinom” até alcançar a purificação, entendida como salvação.
O mundo cristão, devido às suas ramificações, apresenta a maior diversificação da concepção de inferno. A mais comum diz que se trata de um local de condenação eterna, de fogo eterno que pune as almas impuras. Para os adventistas, a alma condenada repousa na sepultura onde seu corpo foi enterrado e dali só sairá para enfrentar o julgamento divino. O inferno, então, não seria um lugar e sim um estado de inconsciência.
Os protestantes referem-se ao inferno como um lugar sem Deus. Essa concepção, no meu modo de ver, vai de encontro a um dos dogmas do cristianismo: Deus é onipresente, ou seja, está em todo lugar. Acreditar que o inferno é um lugar sem Deus seria atestar que Ele não é onipresente. As almas condenadas a esse inferno, na visão protestante, queimarão eternamente.
No Islã o inferno é descrito como local de punição eterna, mas, diferentemente das demais religiões, existe uma fragmentação. O inferno é dividido em sete partes. As almas condenadas encontram na entrada sete portões que diferenciam as diversas categorias de punição. Cada condenação corresponde a um inferno específico.
Uma coisa é certa: em qualquer credo ou etnia, o inferno está associado a sofrimento e purgação de pecados. Em muitas crenças ele aparece como condenação eterna. Em várias religiões tribais da África, as figuras do demônio e do inferno não existem. O argumento é que o deus em que eles acreditam é tão poderoso, que não permite a existência de um ser do mal e de um local de sofrimento.
Termino lembrando José Mojica Marins, o Zé do Caixão. No Brasil ele é visto como figura folclórica, nos Estados Unidos é reverenciado como mestre no universo Trash. Ele é colocado no mesmo patamar do Béla Lugosi, por exemplo. No filme “À Meia-noite Levarei Tua Alma”, Zé do Caixão mostra um inferno coberto de neve. Ao contrário de todos os clichês, ele foi original e retratou o lugar dos martírios com temperaturas abaixo de zero. Originalíssimo!
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