Enquanto essa burocracia se arrasta, a ferrugem e a sujeira estão destruindo um rico patrimônio da cidade do Recife. Quem é responsável por esse absurdo? Confira nas fotos abaixo:
A ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE E O CENTRO CULTURAL QUE NUNCA CHEGA
Enquanto essa burocracia se arrasta, a ferrugem e a sujeira estão destruindo um rico patrimônio da cidade do Recife. Quem é responsável por esse absurdo? Confira nas fotos abaixo:
INSTITUTO RICARDO BRENNAND, UM LUGAR MÁGICO
Eu sou perdidamente apaixonado pelo Recife. Amo essa cidade, mas um lugar em particular me enche de orgulho: O Instituto Ricardo Brennand. Toda vez que vou a esse lugar mágico, tenho uma surpresa diferente. Tem sempre uma imagem ou uma informação que passou despercebida na última visita. Quando você vier ao Recife, não deixe de conhecer esse lugar. Seguem abaixo algumas fotos e informações sobre esse espaço cultural riquíssimo.
ARTES DECORATIVAS: arte européia está representada nas coleções de Artes Decorativas, por objetos de adorno em geral e compreende inúmeras peças como castiçais, candelabros, jarros, mosaicos, vitrais e cofres miniatura. Destaque para um par de candelabros franceses black-a-moor em figura feminina, século XIX, da Fundição Barbedienne, feitas por Guillemin, em bronze dourado.
TAPEÇARIA: a coleção de tapeçarias francesas século XVIII, da manufatura Gobelin, é destaque na coleção do IRB, junto com peças das manufaturas de Flandres e Aubusson. Estas peças apresentam cenas ligadas à cavalaria, como batalhas ou consagração do cavaleiro, e também cenas religiosas, como em uma delas a presença bíblica de Salomão.
ESCULTURAS: a coleção de esculturas, reúne um conjunto de objetos de vulto, relevos e estatuária, com destaque para as peças italianas, especialmente, do atelier Romanelli de Firenze, onde a arte neoclássica se perpetuou em réplicas das principais obras do barroco italiano, como as de Gianbolonha, Bernini e outros artistas do cinquencentos.
MOBILIÁRIO: Mobiliário é destaque também na coleção do IRB, especialmente peças em estilo gótico, em carvalho e nogueira, de procedência inglesa e francesa. São móveis de descanso e guarda como arcas, aparadores, cupboard ou guarda-comida, estantes, trono e cadeiras em couro lavrado e preso por pregaria grossa de latão. O mobiliário francês está representado por uma linda escrivaninha de quarto, Bonheur-du-jour, estilo Biedermeier, século XIX. Destaque para um Arcaz mineiro de igreja, em cedro, século XVIII.
ARTES VISUAIS: a coleção de artes visuais, reunida segundo a técnica de pintura em suas diferentes composições, artes gráficas, incluindo-se gravuras e mapas, de autoria de pintores brasileiros e estrangeiros. Faz parte da coleção IRB, um conjunto de Brasiliana predominando a iconografia pernambucana de Bauch, cromolitigrafias de Schillapriz e Crals, desenhos de viajantes europeus como Rugendas e Debret que documentaram a paisagem do Rio de Janeiro. Encontramos ainda obras de artistas da escola francesa do século XIX, chamada Orientalista, pelos temas orientais retratando em cenas de dançarinas e alcovas e dela fazem parte pintores como Edouard Richiter (1844-1913), Delphin Enjolras (1857-1945) Gastón Guédy, Willianm Bouguereau (1825-1905).
Fonte: Instituto Ricardo Brennand













