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A ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE E O CENTRO CULTURAL QUE NUNCA CHEGA

A Estação Central do Recife, inaugurada em 25 de Março de 1885 pela Great Western, é um grande patrimônio da memória ferroviária do Brasil. Na década de oitenta, depois da inauguração do Metrô do Recife, a Estação Central foi reformada e sua área de desembarque transformada num museu a céu aberto incorporado ao Museu do Trem, inaugurado em 1972. Tão importante quanto a área externa, era a área interna do museu que contava com um rico acervo iconográfico dos trens que fizeram parte da história ferroviária do nordeste e do Brasil.
Pois bem, todo esse rico acervo encontra-se inacessível a visitação pública. Em 2007 a imprensa noticiou com grande euforia a instalação do “Centro Cultural Banco do Brasil” no local. O prédio foi cercado por tapumes e uma placa informava que a obra estava a cargo da  “Concrepoxi” (Foto acima). Enviei e-mail à empresa pedindo informações sobre a data de conclusão e detalhes da obra. Não obtive retorno. Dias depois, ao passar diante da “obra”, uma surpresa: a placa da  Concrepoxi havia sido retirada e os velhos tapumes de madeira estavam sendo substituídos por uma cerca de zinco (Foto abaixo).
Perguntei a um dos homens que trabalhavam na cerca se havia previsão sobre a data da  conclusão da obra. Disse-me ele: “Rapaz, estão querendo inaugurar em março ou maio do ano que vem. Vão fazer outra licitação”. Mas não já tinha uma empresa trabalhando aqui, indaguei. Ele explicou: “A outra obra tava quase concluída, não sei porque tudo ficou parado por um longo período. Os tapumes apodreceram e os 'malocas' invadiram, quebraram tudo e picharam as paredes. Agora vão ter que refazer quase tudo de novo”.

Enquanto essa burocracia se arrasta, a ferrugem e a sujeira estão destruindo um rico patrimônio da cidade do Recife. Quem é responsável por esse absurdo? Confira nas fotos abaixo:



INSTITUTO RICARDO BRENNAND, UM LUGAR MÁGICO

Eu sou perdidamente apaixonado pelo Recife. Amo essa cidade, mas um lugar em particular me enche de orgulho: O Instituto Ricardo Brennand. Toda vez que vou a esse lugar mágico, tenho uma surpresa diferente. Tem sempre uma imagem ou uma informação que passou despercebida na última visita. Quando você vier ao Recife, não deixe de conhecer esse lugar. Seguem abaixo algumas fotos e informações sobre esse espaço cultural riquíssimo.

ARMARIA: o núcleo de Armaria originou a Coleção Ricardo Brennand, considerada hoje, uma das maiores coleções do mundo, com cerca de 3.000 peças, fabricadas na Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Espanha, Suécia, Turquia, Índia e Japão. As armas são classificadas como de caça, guerra, proteção pessoal e exibição, defensivas e ofensivas, armaduras para cavaleiros e cavalos, com destaque para as armaduras completas com escudos, elmos, manoplas e cotas de malha, usadas pelos cavaleiros em batalhas, torneiros e justas, entre os séculos XIV e XVII.

ARTES DECORATIVAS: arte européia está representada nas coleções de Artes Decorativas, por objetos de adorno em geral e compreende inúmeras peças como castiçais, candelabros, jarros, mosaicos, vitrais e cofres miniatura. Destaque para um par de candelabros franceses black-a-moor em figura feminina, século XIX, da Fundição Barbedienne, feitas por Guillemin, em bronze dourado.

TAPEÇARIA: a coleção de tapeçarias francesas século XVIII, da manufatura Gobelin, é destaque na coleção do IRB, junto com peças das manufaturas de Flandres e Aubusson. Estas peças apresentam cenas ligadas à cavalaria, como batalhas ou consagração do cavaleiro, e também cenas religiosas, como em uma delas a presença bíblica de Salomão.

ESCULTURAS: a coleção de esculturas, reúne um conjunto de objetos de vulto, relevos e estatuária, com destaque para as peças italianas, especialmente, do atelier Romanelli de Firenze, onde a arte neoclássica se perpetuou em réplicas das principais obras do barroco italiano, como as de Gianbolonha, Bernini e outros artistas do cinquencentos.

MOBILIÁRIO: Mobiliário é destaque também na coleção do IRB, especialmente peças em estilo gótico, em carvalho e nogueira, de procedência inglesa e francesa. São móveis de descanso e guarda como arcas, aparadores, cupboard ou guarda-comida, estantes, trono e cadeiras em couro lavrado e preso por pregaria grossa de latão. O mobiliário francês está representado por uma linda escrivaninha de quarto, Bonheur-du-jour, estilo Biedermeier, século XIX. Destaque para um Arcaz mineiro de igreja, em cedro, século XVIII.

ARTES VISUAIS: a coleção de artes visuais, reunida segundo a técnica de pintura em suas diferentes composições, artes gráficas, incluindo-se gravuras e mapas, de autoria de pintores brasileiros e estrangeiros. Faz parte da coleção IRB, um conjunto de Brasiliana predominando a iconografia pernambucana de Bauch, cromolitigrafias de Schillapriz e Crals, desenhos de viajantes europeus como Rugendas e Debret que documentaram a paisagem do Rio de Janeiro. Encontramos ainda obras de artistas da escola francesa do século XIX, chamada Orientalista, pelos temas orientais retratando em cenas de dançarinas e alcovas e dela fazem parte pintores como Edouard Richiter (1844-1913), Delphin Enjolras (1857-1945) Gastón Guédy, Willianm Bouguereau (1825-1905).

Fonte: Instituto Ricardo Brennand

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