
Como nem tudo na vida são flores, Lírio teve sua dignidade posta à prova por comentários feitos por uma pessoa que Léa mal conhecia. Pensou ele: Ela vai me defender, afinal, somos amigos, ela sabe muito de mim e do meu caráter. Mas, Léa, contrariando o que diz o “manual de conduta dos amigos fiéis”, deu ouvidos a falação e, com o dedo em riste, ousou julgar seu amigo.
Lírio pensou: se Léa me trata assim, como serei tratado pelos inimigos? Palavras do narrador: “Mesmo que Lírio estivesse errado, Léa ajudaria de verdade se comportando apenas como amiga e não como a dona da verdade e do ofício de julgar”. Lírio sobreviveu e superou os problemas. Ao reencontrar Léa lembrou de uma célebre frase de Victor Hugo:“A metade de um amigo é a metade de um traidor”.