POR ONDE ANDAM AS CHACRETES?

Outro dia, navegando pela web, dei de cara com uma foto do Chacrinha ladeado por suas famosas Chacretes. Confesso, fui tomado por uma nostalgia que me remeteu ao passado. Sempre fui fascinado pelo universo anárquico do Velho Guerreiro e, por tabela, pela beleza das Chacretes. O sucesso dessas dançarinas de palco era tão grande que o termo “chacrete” tornou-se uma forma genérica para designar toda e qualquer dançarina de palco. Bastava aparecer uma bela mulher dançando num programa de tevê, alguém sempre falava: “olha lá uma Chacrete”.
Elas eram mais do que dançarinas, eram verdadeiros ícones da sensualidade numa época em que esse assunto ainda era um tabu na tevê. Chacrinha sabia disso e usava e abusava da beleza das meninas. Quando algum cantor romântico se apresentava ele sempre dava um jeito de jogar uma Chacrete em cima do cidadão. A plateia (e o cantor) adorava.
Ao longo de quase três décadas de programa, muitas histórias envolvendo as Chacretes, e algumas celebridades, circularam nos bastidores e são lembradas até hoje. Recentemente, por ocasião do lançamento do documentário “Alô, alô, Terezinha!” de Nelson Hoineff, a ex-Chacrete, “Vera Furacão” revelou que teve um caso com o empresário “Silvio Santos”: “Nós tivemos um lance em 1971. Como dizem agora, ‘ficávamos’. Na época, ele era um simples apresentador da TV Globo e não estava casado. Namoramos, mas não me apaixonei. Ele era louco por loura e brigamos, porque descobri que ele saía com mais duas Chacretes ao mesmo tempo, Soninha e Sandra Mattera. Ele era muito namorador”. Para aumentar mais ainda a polêmica, Vera declarou que rompeu com Silvio porque ele não era bom de cama.
Dentre todas as Chacretes, a mais polêmica, sem dúvida, foi Rita de Cássia Coutinho, 55 anos, mais conhecida como “Rita Cadilac”. Ela, na verdade, continua a polemizar. Depois que deixou o ofício de Chacrete, enveredou pelo mundo da música, fez shows em presídios e, mais recentemente, filmes pornôs. Quem viveu a época das pornochanchadas deve lembrar que ainda quando Chacrete, ela fez vários filmes desse gênero. Rita Cadilac é uma espécie de diva no universo trash brasileiro.
O ambiente de glamour e sensualidade em que viviam as Chacretes contrasta com o esquecimento com que a maioria delas tem que conviver nos dias de hoje. Elas raramente são lembradas, muitas desempenham funções subalternas e não aceitam mais aparecer em público. Confira abaixo, como estão algumas das mais famosas Chacretes hoje em dia:


Clique aqui e acesse as comunidades no Orkut de mais de 60 Chacretes.
Clique aqui e acesse o blog As Chacretes, um memorial dedicado as dançarinas do Chacrinha.

Comments

One response to “POR ONDE ANDAM AS CHACRETES?”

DILSA MARIA disse...
14 de maio de 2012 às 18:00

CORRESPONDO-ME, ATRAVÉS DO ORKUT COM UMA DAS ÚLTIMAS CHACRETES DO CHACRINHA. CHAMA-SE EDILMA CAMPOS. ELA É PERNAMBUCANA DE ARCOVERDE. MUITO GENTIL E SIMPÁTICA, TORNAMO-NOS AMIGAS.

if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');