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OS DELÍRIOS DE MYRIAM RIOS TORNARAM-SE LEI NO RIO DE JANEIRO

Um dos assuntos mais comentados na rede, nos últimos dias, foi a aprovação, no Rio de Janeiro, do tal “Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais”. Mais uma bizarrice protagonizada pela ex-atriz  Myrian Rios. Em tempos de interatividade, o rechaço foi imediato e em grande estilo: os internautas despejaram fotos antigas de uma Myriam bem menospudorosa – e muito mais legal, diga-se de passagem – do que a de hoje.

Depois que abandonou a carreira a artística e separou-se do Rei Roberto Carlos, Myrian enveredou na carreira política e conseguiu eleger-se deputada estadual pelo Rio de Janeiro. A partir de então ela caiu no esquecimento do grande público. O semianonimato seria quebrado em 2011 quando a Deputada deixou escapar seu preconceito contraos homossexuais.  Trocando em miúdos, Mirian deixou a entender que acreditava que  homossexualismo e pedofilia eram a mesma coisa.

Mesmo entendendo as declarações dela como algo absurdo partindo de uma pessoa, em tese, esclarecida, houve quem dissesse que ela tinha o direito de pensar assim. Pensar desse jeito não constitui crime algum, propagar esse pensamento equivocado é que foi o erro. Agora, ela ressurge das cinzas com mais uma bizarrice: conseguiu aproar na Câmara Estadual do Rio de Janeiro uma lei que já assusta pelo nome: “Programa de resgate de valores morais, sociais, éticos e espirituais”.

Se ela entende que homossexualismo e pedofilia são a mesma coisa, o “resgate dos valores morais”, por exemplo, implicaria em proibir que homossexuais trabalhassem com crianças.  E o resgate dos valores sociais? Diante da imensa subjetividade do termo, quem poderia determinar os parâmetros que norteariam esses valores? E mesmo que alguém – ou um grupo – se atrevesse a determinar se “isso” ou “aquilo” fere os valores sociais, seria o pensamento de uma minoria sendo imposto para a sociedade. Essa agressão, nos conta a história, serviu como justificativa para inúmeros genocídios.

O ponto mais inaceitável dessa lei é o "resgate dos valores espirituais". Partindo do princípio que a execução da lei será custeada com o dinheiro público, vale lembrar que entre os contribuintes estão pessoas de diferentes credos e muitos, inclusive, que não seguem credo algum. É no mínimo surreal um ateu pagar seus impostos e receber em troca   o  questionamento pelo fato dele não seguir nenhum credo.

Repito: que Myrian Rios tenha seus delírios, tudo bem, a cabeça é dela, mas delirar com o dinheiro público é um absurdo inominável. Mas, num pais em que pastores evangélicos recebem passaportes diplomáticos do governo, os delírios da nobre deputada soam como algo normal. Os que discordam, gritem, “não digam ‘tudo bem’ diante do inaceitável a fim de que este não passe por imutável”, sábias palavras de Bertolt Brecht.

ARTISTAS QUE MUDARAM DE VIDA

Outro dia, vendo uma reprise na tevê, dei de cara com um rosto que eu curtia bastante: Renée de Vielmond. Uma atriz refinada, de voz doce e de papeis marcantes em várias telenovelas. Pensei: “Por onde anda ela?”. Mergulhei no Google e descobri que Reneè encerrou sua carreira em 2007 depois de uma participação especial na novela “Paraíso Tropical”. Em entrevista concedida a revista Isto É a ex-atriz revelou que foi infeliz durante trinta anos e deixou escapar um desencanto total com sua carreira. Segundo ela, se pudesse voltar no tempo, não seria atriz novamente. Reneè ingressou no curso de história da PUC e resolveu mudar.
Esse tipo de guinada, acabei descobrindo, não é tão rara. Impressionante foi a mudança de vida do Jonas Torres (foto acima), o “Bacana” da inesquecível série “Armação Ilimitada”. Logo depois de sua última participação na tevê – novela Top Model, 1990 – ele mudou-se para os Estados Unidos para morar com o pai. Quando completou 18 anos, Jonas alistou-se no Exército americano na divisão de paraquedistas. Como piloto de avião, acabou fazendo um belo pé-de-meia e voltou ao Brasil em 2006. Jonas surpreendeu a todos e retomou sua carreira de ator. Atuou na novela “Mutantes” da TV Record e “Malhação ID”, que marcou sua volta à Rede Globo e a uma produção direcionada ao público jovem.
Outros que mudaram:

Lizandra Souto: Abandonou a carreira de atriz em 1994 quando se casou com o jogador de vôlei Tande. Segundo declaração da própria atriz, o marido demonstrou que não gostaria que ela continuasse atuando e sua carreira foi encerrada precocemente. Esse ano, entretanto, Lizandra recebeu um convite para atuar na nova novela de Glória Perez. A atriz acenou positivamente e deve retomar sua carreira em 2013, quando o folhetim deve ir ao ar.
Myrian Rios: uma atriz de sucesso e de participações marcantes na teledramaturgia brasileira. No final da década de setenta casou-se com o cantor Roberto Carlos e suas participações na tevê foram diminuindo até tornarem-se raras. No final da década de 90, Myrian passou por outra mudança radical: já separada de Roberto, tornou-se missionária da Renovação Carismática “Canção Nova”. Em 2010, mais uma mudança: Myrian elegeu-se deputada estadual pelo PDT do Rio de Janeiro. Devido a suas posições e opiniões claramente influenciadas por sua veia religiosa, coleciona polêmicas e acusações de preconceito contra homossexuais.
Cat Stevens: a história de vida desse músico  talvez seja o maior exemplo de como as pessoas, repentinamente, podem mudar. Cantor de sucesso, entre as décadas de 60 e 70 colecionou hit's e vendeu mais de 40 milhões de discos. Em 1978, entretanto, converteu-se ao islã e mudou de nome. Passou a se chamar Yusuf Islam. Os fãs ficaram chocados com a mudança repentina mas Cat mantém-se, até os dias de hoje, firme na sua vida religiosa. Inglês de nascença, depois dos ataques de Onze de Setembro, teve seu nome incluído numa lista de personalidade vigiadas pelo Governo dos Estados Unidos por terem ligações com a cultura islâmica e, consequentemente, com o terrorismo. Cat Stevens, porém, dedica-se a atividades beneficentes. Seus discos continuam vendendo, em média, 1,5 milhões de cópias por ano.
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