Ariano Suassuna, Na Década de 70, Falando de Vaquejada

O Google e os Iluministas

Por esses dias estava refletindo – faço isso de vez em quando – sobre o poder e a magia da internet. Os jovens de hoje não sabem a sorte que eles têm, lembro-me bem do quanto eu e meus amigos penamos para descobrir quem era o “irmão do Henfil” que Elis decantava na célebre canção do João Bosco em parceria com Aldir Blanc, “O Bêbado e o Equilibrista”. Hoje em dia bastaria uma consulta ao Google. Sei que muitos dirão que as pesquisas antes da internet tinham lá o seu charme, era divertido visitar a Biblioteca Central do Recife ou, no meu caso, a simpática e desatualizada biblioteca de Afogados (bairro da periferia do Recife). Sim, esse olhar romântico tem um pouco de verdade, mas ter toda e qualquer informação na palma da mão é um poder que me encanta por demais. Por outro lado existe uma velha questão resumida numa frase que cansamos de ouvir nos filmes de espionagem: “se essas informações caírem em mãos erradas estaremos perdidos”. Pois é, muita informação nas mãos de mentes inescrupulosas surte um efeito reverso do propósito inicial da conectividade: a personificação da maldade virtual, aquela que transita numa terra quase sem lei e sem fronteiras.  Enquanto na minha juventude levei meses pesquisando para saber que o “irmão do Henfil” era o célebre sociólogo Betinho, qualquer garoto hoje em dia pode fabricar uma bomba seguindo um tutorial no youtube.  Isso é muito assustador.

E o que os iluministas têm a ver com esse universo? Pois bem,  lá pelo século VXIII eles peitaram o Estado burguês e a Igreja sonhando com liberdade e igualdade. A liberdade, segunde eles, começava quando o indivíduo se livrava das “trevas da ignorância”, ou seja, quem tem informação e conhecimento é livre. A primeira grande contribuição dos iluministas para esse fim foi o advento da enciclopédia. Fico pensando o que diriam eles se pudessem fazer uma consulta ao Google. Atrevo-me a conjecturar: se no passado criaram enciclopédias para o povo ter acesso ao conhecimento, hoje em dia eles fundariam um incontável numero de lan houses. Viva a liberdade!

Rede Wi Fi Fon, uma armadilha da Oi

O Wi-Fi Fon permite que clientes da Oi possam se conectar a milhões de pontos de acesso espalhados pelo Brasil. De acordo com o plano, que pode ser tanto de banda larga fixa quanto de dados móveis, o usuário pode ter acesso ilimitado a Internet de forma gratuita. O que muita gente não sabe, é que se você é assinante da Oi Velox o seu próprio modem pode vir instalado por padrão para servir de ponto de acesso para o Wi-Fi Fon. Com isso, o assinante compartilha uma parte indefinida da sua conexão, muitas vezes, sem o consentimento. Quando esse serviço não vem instalado no modem uma atualização online é ativada na sua linha automaticamente. É quando aparece a imagem abaixo:
Esse passo a passo faz uma verificação da sua banda larga e no final aparece a seguinte página:

Pois bem, como você pode notar na parte circulada em vermelho apontada pela seta, o contrato de adesão do serviço, supostamente gratuito, prevê que você disponibilize para outros clientes da Oi o que eles chamam de “pequena parte do seu pacote”. Ou seja, o que você vai disponibilizar do seu pacote não é especificado. Em resumo, a rede Wi-Fi Fon não é gratuita, ela é bancada por todos os clientes da Oi que disponibilizam, muitas vezes sem saber, uma PARTE INDEFINIDA NO CONTRATO DE ADESÃO, do seu pacote de internet. Um crime contra o consumidor!

No vídeo abaixo um tutorial simples para desabilitar a rede Wi Fi Fon:

if (myclass.test(classes)) { var container = elem[i]; for (var b = 0; b < container.childNodes.length; b++) { var item = container.childNodes[b].className; if (myTitleContainer.test(item)) { var link = container.childNodes[b].getElementsByTagName('a'); if (typeof(link[0]) != 'undefined') { var url = link[0].href; var title = link[0].innerHTML; } else { var url = document.url; var title = container.childNodes[b].innerHTML; } if (typeof(url) == 'undefined'|| url == 'undefined' ){ url = window.location.href; } var singleq = new RegExp("'", 'g'); var doubleq = new RegExp('"', 'g'); title = title.replace(singleq, ''', 'gi'); title = title.replace(doubleq, '"', 'gi'); } if (myPostContent.test(item)) { var footer = container.childNodes[b]; } } var addthis_tool_flag = true; var addthis_class = new RegExp('addthis_toolbox'); var div_tag = this.getElementsByTagName('div'); for (var j = 0; j < div_tag.length; j++) { var div_classes = div_tag[j].className; if (addthis_class.test(div_classes)) { if(div_tag[j].getAttribute("addthis:url") == encodeURI(url)) { addthis_tool_flag = false; } } } if(addthis_tool_flag) { var n = document.createElement('div'); var at = "
"; n.innerHTML = at; container.insertBefore(n , footer); } } } return true; }; document.doAT('hentry');