Pois
então, nesse final de semana fui ao shopping e comprei um notebook da “Positivo”.
Como de costume, guiei-me pela configuração e não por marcas. Escolhida a
máquina, voltei pra casa para começar a usá-la.
Pouco
depois que liguei, dei de cara com um “gadget” (um recurso eletrônico que
adiciona elementos à página) que funcionava como um painel instantâneo de
propaganda. Pensei: “Devo ter adicionado
esse troço sem querer”. Eu havia baixado um editor de fotos e, normalmente, os
sites de download armam essas arapucas.
Rodei
tentando desinstalar o gadget mas os notebooks da Positivo, descobri, não
mostram o link do recurso clicando com o botão direito na área de trabalho,
todos os outros mostram. Vasculhei a rede à procura de um tutorial mas todos
dependiam desse link que estava oculto na máquina que eu comprei. Decidi então contatar
o fabricante.
Na
página deles, para enviar uma simples mensagem, preenchi um formulário
detalhado que pedia código da nota fiscal, série do produto e um monte de
informações desnecessárias. Consegui
enviar o recado que reproduzo abaixo:
Data da Emissão: 18/05/2013
Mensagem: Gostaria que vocês me enviassem o passo a passo para eu retirar da área de trabalho do meu notebook o gadget de propaganda, Um absurdo inominável eu pagar por um equipamento que exibe propaganda. SE FOSSE PREVIAMENTE INFORMADO DESSE ABSURDO, OBVIAMENTE, Não COMPRARIA O PRODUTO. Caso não seja atendido, informo que procurarei as medidas legais que garantam o meu direito.
Mensagem: Gostaria que vocês me enviassem o passo a passo para eu retirar da área de trabalho do meu notebook o gadget de propaganda, Um absurdo inominável eu pagar por um equipamento que exibe propaganda. SE FOSSE PREVIAMENTE INFORMADO DESSE ABSURDO, OBVIAMENTE, Não COMPRARIA O PRODUTO. Caso não seja atendido, informo que procurarei as medidas legais que garantam o meu direito.
No
mesmo dia a Central de Relacionamento da empresa me enviou o tutorial que
disponibilizo abaixo:
Clique nas imagens para ampliar
O
danado nessa história é que muitas pessoas que desconhecem os seus direitos,
deixam o tal do “Canal Positivo” mostrando propaganda na tela gerando renda
para o fabricante. Pior ainda: as pessoas não são previamente informadas desse
absurdo. Não precisa ser um jurista para saber que essa prática é ilegal e fere
os direitos dos consumidores. Proteste, faça valer os seus direitos!