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NADA MUDOU

Ontem passei em frente a Estação Central do Recife e pude verificar que tudo continua na mesma, tapumes cercando a obra interminável do “centro cultural” que nunca chega. Aliás, percebi uma mudança: decoraram os tapumes com motivos de xilogravura um recurso visual mais agradável do que a fria cerca de madeirite que protegia a obra. Seja como for, o histórico prédio continua fechado e ninguém se pronuncia sobre o assunto.

Saiba mais sobre o assunto aqui e aqui.

A CONCREPOXI RESPONDE AO JORNÁLIA SOBRE A OBRA NA ANTIGA ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE

A empresa de engenharia Concrepoxi, respondeu ao Jornália do Ed sobre sua participação na obra que visa a implantação do Centro Cultural Banco do Brasil no prédio da antiga Estação Central do Recife. Renata Gaudêncio, diretora de projetos da empresa, enviou também o Termo de Recebimento da obra. Reproduzo, abaixo, na íntegra, o e-mail e o documento:

Prezado Edvaldo,
 
Bom dia. Apresento-me como Diretora de Projetos da Concrepoxi uma empresa de engenharia, pernambucana, que está no mercado há 30 anos.
Reconheço o seu trabalho como jornalista e a preocupação em retratar os assuntos de interesse público.
E entendo que como não tivemos a oportunidade de nos comunicar isso gerou como conseqüência a apresentação de informações incorretas no Blog Jornalia do Ed.
 
O escopo de um projeto de Centro Cultural é muito mais abrangente do que a atividade de Obra Civil, a qual esta Empresa foi a responsável. Não temos o conhecimento detalhado do mesmo, mas imagino que seja composto de etapas como: definição de conceito, acervo, projetos, construção (obra civil) , OPERAÇÃO.
 
A obra já foi entregue conforme declara o Termo de Recebimento em anexo assinado pelo nosso cliente, o Banco do Brasil, e pela Concrepoxi Engenharia. Como procedimento de qualidade desta Empresa este Termo só é assinado após a satisfação plena dos nossos clientes.
 
Gostaria que este esclarecimento fosse exposto no seu BlOG dando-nos o direito de resposta.
 
Coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos e para futuras noticias que sejam de interesse do público.
 
Atenciosamente,
 

Renata Gaudêncio


                Termo de Recebimento da Obra
                 (clique na imagem para ampliar)
Pelo documento acima, fica claro que a empresa Concrepoxi realizou uma reforma no prédio da antiga Estação Central e entregou a obra no prazo previsto, 28/12/2009. O Banco do Brasil, responsável pela implantação do Centro Cultural, por razões que desconhecemos, não deu seguimento ao projeto e o prédio, segundo nos informou um operário da obra, acabou sendo parcialmente depredado. Aguardamos respostas do Banco do Brasil sobre a data prevista para a conclusão da implantação do Centro Cultural Capiba.

A ESTAÇÃO CENTRAL DO RECIFE E O CENTRO CULTURAL QUE NUNCA CHEGA

A Estação Central do Recife, inaugurada em 25 de Março de 1885 pela Great Western, é um grande patrimônio da memória ferroviária do Brasil. Na década de oitenta, depois da inauguração do Metrô do Recife, a Estação Central foi reformada e sua área de desembarque transformada num museu a céu aberto incorporado ao Museu do Trem, inaugurado em 1972. Tão importante quanto a área externa, era a área interna do museu que contava com um rico acervo iconográfico dos trens que fizeram parte da história ferroviária do nordeste e do Brasil.
Pois bem, todo esse rico acervo encontra-se inacessível a visitação pública. Em 2007 a imprensa noticiou com grande euforia a instalação do “Centro Cultural Banco do Brasil” no local. O prédio foi cercado por tapumes e uma placa informava que a obra estava a cargo da  “Concrepoxi” (Foto acima). Enviei e-mail à empresa pedindo informações sobre a data de conclusão e detalhes da obra. Não obtive retorno. Dias depois, ao passar diante da “obra”, uma surpresa: a placa da  Concrepoxi havia sido retirada e os velhos tapumes de madeira estavam sendo substituídos por uma cerca de zinco (Foto abaixo).
Perguntei a um dos homens que trabalhavam na cerca se havia previsão sobre a data da  conclusão da obra. Disse-me ele: “Rapaz, estão querendo inaugurar em março ou maio do ano que vem. Vão fazer outra licitação”. Mas não já tinha uma empresa trabalhando aqui, indaguei. Ele explicou: “A outra obra tava quase concluída, não sei porque tudo ficou parado por um longo período. Os tapumes apodreceram e os 'malocas' invadiram, quebraram tudo e picharam as paredes. Agora vão ter que refazer quase tudo de novo”.

Enquanto essa burocracia se arrasta, a ferrugem e a sujeira estão destruindo um rico patrimônio da cidade do Recife. Quem é responsável por esse absurdo? Confira nas fotos abaixo:



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