TENTE ENTENDER A ESCADA ILUSÓRIA
quarta-feira, 8 de maio de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Escada Ilusória
FOTOS DA SEMANA
sábado, 4 de maio de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Fotos da Semana
OS TORCEDORES IMORTAIS
quinta-feira, 2 de maio de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Pois
então, hoje tem jogo do Santa aqui em Recife e eu não vou. Não vou porque não
quero me submeter aos desígnios de quem detém o poder econômico e manda no
pobre futebol brasileiro. Entretanto, não queimo meus neurônios tentando
criticar a grade de programação da “Vênus Platinada”. Eles compraram o evento, são os donos da
festa. As críticas devem ser direcionadas aos que se venderam.
A
tevê determinou, inclusive, mudanças no sistema de disputa. Proibiu a cobrança
de penalidades. A lógica comercial: a partida de futebol é um evento da grade
de programação, portanto, tem que ter hora para começar e terminar. Cobranças
de pênaltis, em geral, extrapolam os horários pré-estabelecidos.
Isso
não é de agora, há alguns anos, a tradicional “Corrida de São Silvestre”, que
era disputada na virada do ano, teve seu horário modificado para atender uma ordem da tevê. Transmitindo no horário do réveillon o “programa” concorria com uma
festa tradicional e perdia audiência. A longa história da corrida foi triturada
para se adequar à programação.
O
mais grave, no que se refere à “organização” esportiva, é a desvalorização de
tradicionais times fora do eixo Rio-Minas-Sul-São Paulo. A tevê sempre
privilegia na grade os times de lá. Os programas esportivos, mesmo nas edições
nacionais, privilegiam os times de lá. O torcedor que aparece na novela é do
time de lá, assim como o escudo na parede etc., etc., e etc.
O
mostro foi criado e se alimenta da alienação dos torcedores pelo do Brasil
afora que se esquecem de torcer pelos times locais e torcem pelo time que a
tevê impõe. Eles passam a acreditar no que aquele locutor ufano brada
descaradamente, veste a camisa de uma equipe que não tem nada a ver com ele.
Antes eram só as crianças, hoje em dia, muito adulto com opinião formada entra
na onda.
Dessa
doença a torcida do meu clube do coração, o Santa Cruz, não sofre. O time foi
jogado no limbo, no subsolo do inferno, mas a torcida não foi na onda da tevê.
Pelo contrário, bateu recordes de presença no estádio e a tevê, mesmo a
contragosto, teve que mostrar essa história. Se o monstro é invencível, nós, heroicos
torcedores, somos imortais.
FOTOS DA SEMANA
segunda-feira, 29 de abril de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Fotos da Semana
QUESTÃO DE LÓGICA
quinta-feira, 25 de abril de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Colagem
A INTERNET A SERVIÇO DO MAL
quarta-feira, 24 de abril de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Depois
das explosões criminosas ocorridas na Maratona de Boston, mais uma vez, o mundo
voltou-se para os noticiários americanos a fim de tentar entender - se é que isso é
possível – as razões de mais um ataque terrorista. Como de praxe, várias
conjecturas surgiram nos instantes seguintes à tragédia: norte-coreanos?
Al-Qaeda? Taliban?
As
respostas a esses questionamentos, dessa vez, foram assustadoras. O atentado
que vitimou três pessoas e mutilou dezenas, nasceu da mente de um jovem
imigrante russo que, segundo relatos dos amigos americanos mais próximos,
parecia normal. Tamerlan Tsarnaev, na
verdade, conjugava duas personalidades bem distintas. Numa investigação mais aprofundada,
percebeu-se que em alguns lugares ele se comportava como um jovem
introspectivo, muito calado. Com os amigos americanos, era falante.
A
mente revoltada dele contaminou seu jovem irmão, Dzhokhar, de 19 anos. O mais interessante nessa
história é que a articulação desse sofisticado ataque terrorista teve origem em
conhecimentos adquiridos na internet. Da
mesma forma que os conteúdos disponíveis na rede servem para o bem, atendem, também, aos desejos de quem quer praticar atos de maldade.
Nas
primeiras declarações de Dzhokhar no hospital, ele revelou que a confecção do
artefato explosivo que seu irmão Tamerlan construiu resultou de tutoriais acessados na rede. Dentre eles, um manual terrorista publicado pelo
Taliban. O pior de tudo é que vários
malucos pelo mundo afora certamente tomarão o feito dos irmãos Tsarnaev como um
ato heroico e tentarão algo parecido.
Digitando
no Google a expressão “como fazer uma bomba”, o site, instantaneamente
apresenta milhares de opções de tutoriais de artefatos explosivos letais e de
efeito moral. Se a pesquisa for feita em inglês, o idioma universal, a
quantidade de sites quase dobra. O mesmo ocorre quando se digita “como fazer
uma arma caseira”. O lado negro da força transita por esses sites. Pior: jovens
sem nenhum tipo de desvio psicológico, alimentados por dramas e revoltas comuns
na adolescência, acabam usando essas páginas para extravasar tornando-se
terroristas sem causas, um comportamento ainda pouco estudado.
Dentre
as muitas lições tiradas desse triste evento em Boston, a principal foi a
assustadora constatação do poder maléfico da internet. Como a rede é um universo quase que
incontrolável que está presente na casa de qualquer um em qualquer lugar do
planeta, pouco se pode fazer para barrar os conteúdos ruins. Mais: o que muitos classificam como “ruim”, outros
tantos classificam como necessário. Os
inaceitáveis manuais terroristas do Taliban são bibliografia obrigatória em
vários países muçulmanos radicais. Dizer
se isso ou aquilo é ruim, depende de qual grupo social você pertence, esse é o
problema.
A INVERSÃO DA REALIDADE
sábado, 13 de abril de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Vi,
nos últimos dias, várias matérias abordando o que a mídia, quase em uníssono,
chamou de “descaso absurdo”. Em várias escolas de Pernambuco crianças
assistindo as aulas sentadas no chão, improvisando cadeira como carteira e
dividindo carteira com o colega. Essa realidade é, verdadeiramente, um absurdo. A avalanche de matérias sobre o assunto, como
de costume, culpou apenas o poder público. Errado!
Sou
professor de escola pública há muito tempo, no meu cotidiano vejo que a origem
do absurdo propagado na mídia está no
vandalismo dos próprios alunos. As
bancas – como são chamadas as carteiras aqui em Pernambuco – começam a ser
quebradas no dia em que chegam. De uma forma
incompreensível, os móveis são destruídos sem nenhum sentimento de culpa.
Não
vi nenhum pai de aluno na tevê reclamando do comportamento do filho ou do
colega do filho por ter danificado uma banca. Mas, no fundo, todos sabem quem
tem mais culpa nesse problema. O poder
público peca por omissão. A legislação é paternalista, protege quem comete
esses delitos. Nas escolas militares, onde existe rigidez e punição para atos
de vandalismo, a realidade é outra.
Transferência de
responsabilidade
O
pai falha na educação do filho e diz que a culpa é da tevê. Aliás, a culpa era da tevê, agora é da
internet. A falta de estrutura familiar,
na verdade, é que produz alunos quebradores de bancas, que desrespeitam os
professores, que matam para roubar tênis, que se perdem nas drogas, que não
respeitam as diferenças. Enquanto a
cultura da transferência de responsabilidades continuar, nada mudará.
A VOLTA POR CIMA DO LONG PLAY
domingo, 7 de abril de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Quem
me conhece sabe, um dos meus maiores prazeres é colecionar coisas: revistas,
devedês, cedês, livros, revistas e elepês, muitos elepês. A época de ouro para os colecionadores das
bolachas pretas foi o período de transição em que os cedês começou a tomar conta
do mercado. Os velhos discos passaram a ser sinônimo de atraso, coisa
ultrapassada. O preço despencou e nós, que nunca desacreditamos do valor deles,
nos fartamos.
Lembro-me
de um dia que fui ao centro para comprar materiais para o meu pai que fabrica
bolsas. Ao passar pela rua Tobias Barreto (Centro do Recife), dei de cara com
uma loja que exibia dezenas de caixas de papelão cheias de elepês. Tudo vendido a cinquenta centavos a
unidade. Comprei, na ocasião, uns
sessenta discos. Eram todos do espólio da Rádio Globo que havia mudando de nome
– passou a ser CBN - e de foco, tornou-se um canal de notícias e desfez-se da
sua discoteca. Ótimo para nós!
Para
a minha felicidade – e de muitos – os elepês venceram a barreira da
pós-modernidade e sobreviveram ao tecnicismo sonoro. Os argumentos – sempre refutados – sobre a pureza
e a fidelidade sonora dos discos a laser foram se perdendo no tempo. Os aparelhos toca-discos sumiram por um tempo
das lojas mas, aos poucos, devido à resistência de milhões de consumidores pelo
mundo afora, voltaram a ser fabricados, inclusive, com as adaptações necessárias
para serem acoplados aos equipamentos atuais.
A
produção reduzida dos elepês tem reflexo negativo no preço do produto
atualmente. Um lançamento gira em torno de oitenta a cem reais. Isso limita o
consumo dos discos, inclusive, para muitos colecionadores, não só para o
público em geral. No que se refere à
aquisição de equipamentos e acessórios, o corre o mesmo, os preços são bem
salgados. Entretanto, com o crescimento atual do mercado, a tendência é que
haja uma queda acentuada nos preços.
Para
quem está interessado em readquirir toca-discos ou precisa de acessórios, uma
das melhores lojas do Brasil – com vendas também online – é a “Casa dos TocaDiscos”. Confesso que estou eufórico com tudo isso e já voltei a comprar
elepês. O próximo passo será montar meu
equipamento. Já estou juntando os
trocados!
A GEOGRAFIA DA DITADURA EM PERNAMBUCO
segunda-feira, 1 de abril de 2013
- By ED CAVALCANTE
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DITADURA MILITAR
O Diário de Pernambuco publicou na sua edição de domingo, 31 de março, uma matéria especial sobre os momentos cruciais do início da ditadura militar de 1964 ocorridos no Recife. A matéria contou com depoimento de ex-presos políticos como Francisco de Assis e Carlos Alberto Soares que relembraram as terríveis torturas sofridas nas dependências do DOPS. Além da matéria escrita o DP online divulgou um vídeo especial – confira abaixo – mostrando a “geografia da ditadura” em Recife. Em onze minutos, Francisco de Assis, Carlos Alberto Soares e o jornalista Marcelo Mário Melo revelaram detalhes dessa página sombria da história recente do Brasil. Marcelo, faz ainda, graves acusações: segundo ele, o Senador Jarbas Vasconcelos declarou em entrevista a ele que vários militantes do "CCC" (Comando de Caça aos Comunistas) ocupam ou ocuparam cargos públicos em Pernambuco. A denúncia teria sido entregue a Comissão Nacional da Verdade que investiga crimes ocorridos durante a ditadura militar. Confiram no vídeo.
Para saber sobre outros fatos da ditadura militar envolvendo pernambucanos, clique aqui
Para saber sobre outros fatos da ditadura militar envolvendo pernambucanos, clique aqui
A VOLTA DE SARAMANDAIA
domingo, 31 de março de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Pois então, que felicidade quando li em vários sites da rede que “Saramandaia” ganharia um remake. Coincidentemente, voltará quase no mesmo horário que foi exibida no passado, às 23 horas. Esse folhetim assinado por Dias Gomes foi a primeira experiência da tevê brasileira abordando a realidade fantástica.
Lembro-me bem do frisson que a novela provocava na década de 70. Uma coleção de personagens bizarros e uma trilha sonora espetacular fizeram da novela um dos maiores sucesso da teledramaturgia brasileira. Eu tinha apenas nove anos em 1976, época da primeira exibição, era um garoto medroso da murrinha. No dia em que Dona Redonda explodiu tive pesadelos com a cena da mão dela caindo no birô do prefeito.
Dentre os personagens esquisitos criados por Dias Gomes, destacavam-se:
*João Gibão (Juca de Oliveira): Homem alado
*Professor Aristóbulo (Ary Fontoura): Transformava-se em lobisomem.
* Marcina (Sônia Braga): Tinha uma febre que o corpo pegava fogo.
*Coronel Zico Rosado (Castro Gonzaga): Tinha um formigueiro no nariz
*Dona Redonda (Wilza Carla): Comia compulsivamente e engordou até explodir
*Seu Cazuza (Rafael de Carvalho): O coração saia pela boca
*Dom Pedro I (Tarcísio Meira)
*Tiradentes (Francisco Cuoco)
A cena clássica do voo de João Gibão deu sentido aos versos da bela canção de Ednardo, “Pavão Mysterioso”. Depois que Carlito Prata e seus jagunços cercaram João em frente a um penhasco, ele alçou voo com a bela canção ao fundo cujo verso final dizia: “Eles são muitos mas não podem voar”. Inesquecível! Confira, abaixo, os vídeos com a cena original do voo do João Gibão e o teaser do remake que será exibido em junho:
Para mais informações sobre o remake, clique aqui e aqui
Para mais informações sobre o remake, clique aqui e aqui
BREVE COMENTÁRIO SOBRE A SEMANA SANTA
sexta-feira, 29 de março de 2013
- By ED CAVALCANTE
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Semana Santa
Sou
filho de uma católica daquelas que tem altar na sala e tudo mais. Dona Ivone,
minha mãe, sempre seguiu à risca os ditames da religião. Antigamente, lembro-me
bem, essa coisa de “semana santa” era levada muito a sério. Não podia comer carne, só podia beber vinho,
não podia dizer palavrão. Eu tinha medo até de pensar em palavrão. Minha mãe
falava com aquela voz que só as mães têm: “Deus vai castigar”. Como eu tinha
medo de Deus, meu Deus! Hoje em dia, percebo, a sexta-feira não é mais tão
santa. Ela está mais achocolatada, mais
propagandeada, a santidade ficou apenas em alguns focos de resistência.
Os
costumes atrelados à Semana Santa também foram quase que deixados de lado. O
dia de “serrar-velho” e a “malhação do judas” são dois ritos quase que extintos. A malhação do judas era o momento esperado, o
ano todo, para execrar publicamente não o injustiçado apóstolo, mas alguma
figura pernóstica do bairro. Colocavam um boneco feito de pano na porta do
infeliz que só tomava ciência da “homenagem”, no dia seguinte, quando abria a
porta.
Já
o “serra-velho”, era uma espécie de loa noturna feita à porta de um velho que,
segundo rezava a lenda, não estaria vivo no ano seguinte. Essa mórbida
brincadeira era tratada com muita seriedade, tinha gente que passava a
quarta-feira de trevas longe de casa para não correr o risco de ser serrado.
Hoje em dia, dificilmente se vê manifestações como essas.
De
qualquer forma, ao menos nesse período, a fraternidade entre as pessoas é
clamada nos países cristãos. Que assim seja!
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