1965, O ANO EM QUE NASCI

FRINGE - BREVE COMENTÁRIO SOBRE A TERCEIRA TEMPORADA

Essa foi, sem dúvida, a melhor temporada da série. Depois de ter deixado os fãs aflitos na temporada anterior com um suposto risco de cancelamento, Fringe ganhou força e encontrou um caminho que a distanciou – na minha concepção – das comparações com Arquivo X e já foi renovada.

Tudo na série melhorou, até a Ana Torv, que desde a metade da segunda temporada vem mostrando que não é apenas um rostinho bonito. A grande sacada da série foi apostar nos mistérios da realidade virtual envolvendo os dois mundos. Impressionantemente, todas as explicações apresentadas no desfecho da temporada se encaixaram perfeitamente, os roteiristas não deixaram nenhum nó aberto.

Da terceira temporada não gostei do artificio usado para burlar a ausência do Leonard Nimoy na série. Ele incorporou em Olivia, com isso, o personagem William Bell foi interpretado por Ana Torv. Detestei. Depois, quando a aparição dele na tela era inevitável, criaram uma dimensão em que os personagens apareciam como desenhos animados. Até que ficou interessante, mas preferia ver o Nimoy de verdade. Confesso que não pesquisei sobre os motivos da ausência dele na série, mas, achei – seja qual for o motivo – uma gafe imperdoável.

E o Sam Weiss? O cara apareceu na vida de Olivia como uma espécie de “Senhor Miyagi Fringe”, cheio de mistérios naquele boliche e no final da série ressurgiu como um descendente de um estudioso dos mistérios interdimensionais. Não gostei disso, supervalorizaram esse personagem para quase nada. Talvez ele tenha uma participação maior na quarta temporada.

A season finale não foi tão boa quanto eu esperava. Acredito que quase todo mundo lembrou do “Efeito Borboleta”. O grande lance da ressurreição do universo paralelo teve como premissa a alteração da ordem natural das coisas. Como alertou o Walter: “Mudar a ordem natural das coisas trará consequências”. A principal delas, aliás, é o gancho da quarta temporada: a inexistência de Peter. A season finale mostrou a extinção do universo paralelo e a sanha de vingança do Walternativo que culminou com a morte de Olivia. Walter acabou encontrando uma forma (A la Efeito Borboleta) de retornar ao ponto em que Peter acionou a máquina. Depois do retorno, Peter mudou sua decisão para preservar os dois universos que tornaram-se simultâneos no laboratório de Havard. O grande problema foi que, preservando os dois universos, Peter deixou de existir.

Detalhes do futuro – 2026 – mostrado no episódio

*Peter mais velho, casado com Olivia e ocupando um alto cargo: Não mostraram detalhes sobre como as coisas chegaram a essa realidade.

*Broyles senador e cego de um olho: Não entendi

*O cabelo liso de Astrid: ficou estranho demais!

*Moreau,o capanga do Walternativo: ele é a cara do Mitsuplik, aquele esquisito bandido do desenho Superman.

*Walter preso e barbudo: Horrível e incompreensível. Como Peter deixou que isso acontecesse de novo?. Essa foi uma premissa do início da série, Peter recuperando o pai em um sanatório. Não gostei.

Apesar das críticas, classifico essa temporada como uma das melhores até agora e já estou esperando setembro chegar.

ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 03 - O REBU (1974)



O Rebu, de Bráulio Pedroso, exibida entre 1974 e 1975, por seu formato inovador, foi um marco na teledramaturgia brasileira. Quem vê, hoje em dia, a saga de Jack Bauer sendo contada em um dia dividido em 24 episódios, saiba que essa inusitada narrativa foi uma das inovações apresentadas em O Rebu. 
 
A novela, que teve 132 capítulos, e se passava em apenas dois dias, contava a história de uma festa em homenagem a uma princesa italiana chamada Olímpia. Durante a festa ocorreu um assassinato. O mistério em torno desse crime foi mais uma inovação da produção. Apenas no capítulo 92 soubemos os nomes do assassino e da vítima.

O elenco da novela era outro ponto alto. Nomes como Ziembinski, José Lewgoy, Arlete Sales, Tereza Raquel, Mauro Mendonça, Carlos Vereza, Yara cortes, Lima Duarte, Buza Ferraz e Bete Mendes brilharam nesse thriller à brasileira. Já começamos a engrossar a torcida para que esse projeto vingue e assim como no projeto original, o elenco seja de peso. Segue um vídeo do Almanaque Globo com cenas raras e um resumo da novela.

A ESCOLA TRADICIONAL E OS “EFENÓLOGOS”

Lembro-me como se fosse hoje, tinha um garoto na minha sala (uma turma de sétima série) que era o que chamávamos de “crânio”. Tirava notas estratosféricas, era o primeiro da turma, sempre invejado. O que me intrigava era que, numa conversa informal, ele parecia ser bem menos instruido do que as suas notas indicavam. Alguns anos depois encontrei com ele trabalhando em um mercadinho como embalador. Perguntei: E a faculdade, conseguiu?” Ele, com tom de melancolia, disse: Que nada, não passei. Agora trabalhando aqui não dá pra estudar”.

Fiquei um bom tempo sem entender porque o cara que tirava notas altas não havia seguido adiante nos estudos. Anos depois, numa aula de didática com a querida professora Hajnalka (acho que é assim que se escreve esse nome húngaro), aprendi que a escola tradicional criava falsos heróis. Vários alunos, exímios em decorar questionários, tinham fama de superdotados, de crânios. Fora da escola, quando eram postos a teste na vida real, sem o auxílio dos questionários, quase sempre fracassavam. Muitos deles sequer entendiam o porquê de terem passado de super alunos para mero coadjuvantes.

Nunca fui um aluno brilhante, tirava notas medianas, na área de exata minhas notas eram sofríveis. Mas sempre tive a compensação de me esforçar para estar bem informado e atualizado. Fazia parte de um grupo de adolescentes que, mesmo tirando notas medianas ou abaixo da média, discutia sobre política, música de qualidade, poesia. Enquanto os outros apenas assistiam aos filmes, nós assistíamos, discutíamos sobre a direção, roteiros, atores. Os decorebas não sabiam dessas coisas, afinal, após os filmes não tinha questionários para eles decorarem.

Os falsos instruídos eram como o Efenólogo”. Explico: diz uma fábula que existia um homem inteligentíssimo e muito instruído, sabia muito. Falava sobre florestas, sobre a França, sobre o fogo, sobre Francisco Ferdinando, entendia sobre fokstrot, fauna, feijão, fumo, fazendas, falsidade, fábricas... Um dia perguntaram-lhe: "Quem foi Arquimedes?". Ele pensou e não respondeu. Todos estranharam, o sabichão não sabia. Sua “erudição” era segmentada. Ele havia cumprido pena por assalto, passou dez anos na prisão. Tinha como companheiro de cela, um homem que guardava consigo uma enciclopédia. O tal homem ganhou liberdade e acabou esquecendo os volumes da enciclopédia referentes a letra “F”. Ele decorou tudo e virou um “efenólogo”, um especialista em assuntos da letra efe.

Os decoradores de questionário da minha época de escola eram todos efenólogos, tinham habilidades parciais, não estavam preparados para a vida. Esse universo anti-holístico produziu imensas distorções na escola tradicional e fez a tristeza de muita gente. O lema que enfeita o banner desse blog resume a ideia central desse post: informação é poder.

FLAGRANTE: TORCEDORES DO SANTA SURFANDO EM ÔNIBUS





As imagens acima foram clicadas, por mim,  hoje a tarde, no bairro da Torre. Dois garotos, aparentando uns 16 anos, se arriscaram dançando em cima de um coletivo expresso que se dirigia para o estádio do Arruda. Durante a “brincadeira” os dois quase foram atingidos por um galho de árvore (última foto). Absurdo!

MÃES DA PRAÇA DE MAIO COMPLETAM 34 ANOS


Há exatos 34 anos, um grupo de catorze donas de casa resolveu sair as ruas para protestar contra o desaparecimentos dos seus filhos durante a ditadura militar argentina. Imagine a situação: muitos dos que protestaram contra a violenta ditadura argentina foram classificados como subversivos e como punição, perderam a guarda dos seus filhos. Muitas dessas crianças, por terem sido levadas ainda muito pequenas, sequer sabem que foram adotados por força de um ato arbitrário dos ditadores.

O foco dos protestos, iniciados no dia 30 de abril de 1977, era a Praça de Maio, coração de Buenos Aires. Por isso o grupo ficou conhecido como “As Mães da Praça de Maio”. O movimento, rapidamente ganhou força e se tornou uma referência internacional na luta pelos direitos humanos. O filme “La Historia Oficial”, que retrata esse episódio negro da história recente da Argentina, ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1986. Confira, abaixo, o trailer e reverenci as Mães de Praça de Maio:

ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 02 - GANG 90 NO CASSINO DO CHACRINHA



Sobre a Gang 90
Banda de pop-rock new wave liderada pelo compositor e ensaísta Júlio Barroso, despontou em 1981 no festival MPB-Shell, da TV Globo. Misturando referências tropicalistas, modernista-antropofágicas e de discoteca, o grupo ficou conhecido primeiramente com a música "Perdidos na Selva", lançada em compacto pelo selo Hot, em 1981. Dois anos depois, com formação um pouco diferente, veio o LP "Essa Tal de Gang 90 & Absurdettes", com o "hit" "Nosso Louco Amor", tema de novela global.

Logo depois o grupo se desfez, os integrantes seguiram suas próprias carreiras ou foram para outras bandas. Em 1985 ainda saiu o disco "Rosas & Tigres", com uma formação completamente diferente da original. Sua formação era Júlio Barroso, Alice Pink Punk, Mae East, Lonita Renaux, Luíza Maria, Wander Taffo, Guilherme Arantes, Lee Marcucci, Gigante Brasil, Herman Torres, Otávio Fialho, Luiz Paulo Simas, Taciana Barros, Beto Firmino, Gilvan Gomes, Paulo Le Petit e Curt.  (Clique Music) 

SERIA O COMEÇO DO FIM DO ACESSO LIVRE NA INTERNET?

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Circula, hoje, pela rede, a notícia de que em apenas um mês após iniciar a cobrança do acesso ao seu conteúdo digital, o New York Times atingiu a marca de 100 mil assinantes. A maioria dos jornais pelo mundo afora adota a política das mensagens curtas afim de atrair leitores assinantes para o conteúdo completo da página. Os sites disponibilizam pequenos resumos e quando os leitores tentam expandir o post, vem a indefectível mensagem: “Conteúdo restrito a assinantes”.

Essa parece ser uma tendência em quase todas as vertentes da rede. A Google tentou sair na frente criando uma interface para aglutinar páginas, o “Google Wave”. Uma espécie de caderno pessoal onde o internauta junta todas as páginas que frequenta e suas redes sociais. Eu fui um dos milhares que se inscreveu para testar a novidade. Ganhei um convite, criei uma “wave” (Wave Post Séries – foto acima) temática sobre seriados de tevê, mas a ideia da Google não pegou. Entre outras coisas, a ferramenta tem defeitos grosseiros como não poder desfazer um erro e deixa o pc muito lento. O Google Wave ainda está ativo apesar de seu cancelamento já ter sido anunciado.

Ao que parece, a ideia de uma interface única está voltando a ganhar força. O grande problema (para os internautas) é que a composição dessas páginas se dará através do conteúdo pago. Você cria seu espaço e assina um site de downloads, os jornais que lê, os blogs que visita, os sites de streamings, as redes sociais e etc. Imagine ter que assinar até os sites de busca? O fato é que, aos poucos, o território livre da internet começa a ser loteado.

ARQUEOLOGIA YOUTUBEANA VOL. 01 - O ELEFANTE - ROBERTINHO DE RECIFE



Inaugurando mais uma coluna no blog, reservei um espaço para postar os resultados das minhas “garimpagens” pelo Youtube. Para começar, um resgate da década de 80: Robertinho de Recife e Emilinha cantando “O Elefante”, um grande hit da época, no programa dos Trapalhões. Confira.

EXERCÍCIO DE ANALOGIA: A UFPE E O FEUDALISMO


Faço parte de uma confraria  chamada “Templários”, de vez em quando nos reunimos no Mercado da Boa Vista para trocarmos ideias sobre cinema, música (antiga, claro), seriados de tevê, futebol e educação. Todos do grupo são ex-alunos do curso de Geografia da gloriosa UFPE. Sempre que o assunto “mestrado” vem à tona, todos são taxativos: “existe uma panelinha”.

Vários outros amigos de diferentes formações, também oriundos da Federal de Pernambuco, têm a mesma opinião. Os cursos de mestrado, de maneira geral, funcionam como feudos, sociedades fechadas onde só entra quem atende a determinados critérios. O primeiro é o da idade. Obviamente isso não é declarado abertamente, mas quase todos os departamentos usam o  PET (Programa de Educação Tutorial) como trampolim para o mestrado. Como existe uma idade limite para ingressar nesse programa, essa porta de entrada para o mestrado segrega os alunos fora de faixa.

Quem não participa do PET, normalmente, acaba adotando comportamentos que jogam a dignidade no lixo. Cansei de ver amigos meus rastejando aos pés de professores, praticando uma espécie de “vassalagem acadêmica” para terem um orientador ou uma carta de apresentação. Muitos se transformaram de tal maneira que, sequer, voltaram a frequentar os mesmos grupos de amigos. Triste!

Nos cursos de especialização, que são pagos e geram renda para os departamentos, esse tipo de problema quase não existe. Se você tem o dinheiro da mensalidade, estuda tranquilamente. Há muito tempo se discute o problema do nepotismo nas universidades publicas do Brasil. É muito comum a presença de parentes, amigos de professores e de funcionários ligados ao departamento nos cursos de mestrado e doutorado. Eles são aprovados nas “seleções” com extrema facilidade.

Enquanto isso, quem não tem um pistolão ou qualquer vínculo com o “senhor feudal” que comanda o departamento pena com o projeto debaixo do braço. O que fazer? Ora, se a universidade é pública, o ingresso nos cursos de pós-graduação tem que ser feito por meio de uma concorrência imparcial, aberta e sem julgamentos subjetivos. Sei que a análise dos pré-projetos é subjetiva, mas ela não precisa ser nominal. Assim como nas concorrências públicas, eles podem ser analisados, identificados por um número, por uma banca imparcial. Alguma coisa tem que ser feita para resgatar os cursos de pós-graduação das mãos dos senhores feudais.

É absolutamente surreal observar que pessoas oriundas das classes mais baixas pagam mensalidades altas em universidades particulares enquanto a elite abarrota as universidades públicas. Dirão os otimistas: “Mas os pobres estão entrando nas universidades públicas”. Sim, estão. Os cursos de licenciatura estão abarrotados de pobres porque ninguém mais quer ser professor. E mesmo nesses cursos o inalienável direito de concorrer em condições de igualdade com os "outros" na seleção de mestrado e doutorado é um sonho a ser alcançado. Lutemos!

AS TELENOVELAS "FORDISTAS"

Nos últimos meses vários nomes importantes da teledramaturgia brasileira têm soltado farpas na rede contra o atual modo de produção das telenovelas, sobretudo da Globo. Lauro César Muniz (Salvador da Pátria, Roda de Fogo, O Casarão, Escalada), 73 anos, afirmou em entrevista recente que a telenovela se “industrializou” e, por isso, perdeu em qualidade. Segundo Lauro, as novelas da Globo adotaram o sistema “fordista” de produção em série, abdicando, quase que totalmente, das tramas mais complexas.

As telenovelas atuais também são diretamente influenciadas pelos índices de audiência. Dependendo da reação do público, personagens são mortos, ressuscitam, trocam repentinamente de personalidade, tudo para agradar o grande público. Essa maleabilidade da trama, obviamente, influencia negativamente na qualidade do produto final.

Outra grande crítica refere-se a centralização quase que hegemônica das tramas no eixo Rio-São Paulo. Quem assisite as produções da Globo fora do Brasil deve imaginar que só existem duas cidade grandes no país. A Rede Globo ambientaliza, quase sempre, suas produçoes entre Rio de Janeiro e São Paulo. Quando alguma novela ou minissérie é rodada no Nordeste, só se mostra o meio rural, o sertão, quase sempre num formato bem caricato. As grandes cidades como Recife, Fortaleza, Salvador são completamente ignoradas.

As novelas de época, uma das marcas registradas da teledramaturgia da Rede Globo, foram praticamente banidas da grade por conta dos baixos índices de audiência. Clássicos como “O Casarão”, “Terrasdo Sem Fim”, “A Sucessora” e “A Moreninha” nãos teriam a menor chance na atual conjuntura. Talvez sinalizando que pretende mudar o rumo dessa história, a Rede Globo anunciou para o segundo semestre desse ano o remake de um grande sucesso da década de setenta, “O Astro”, de Janete Clair. A novidade é que a versão atual terá apenas 80 capítulos, 106 a menos do que o original.

Abaixo, relembre a cena final de um clássico da teledramaturgia brasileira, “O Casarão”.

Você é


Você é


A música que ouve

Os livros que lê

Os filmes que assiste

O alimento que ingere

A riqueza que produz

As verdades que diz

Os medos que ignora

As luzes que acende (dentro e fora de si)

As pessoas que ajuda

Os erros que comete e percebe

As coisas que planeja

O amor que cultiva

A chama que alimenta

Os sonhos que realiza

Seja.
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