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SOBRE A SELEÇÃO BRASILEIRA E O RECIFE, APENAS UMA PERGUNTA
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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A SELEÇÃO BRASILEIRA E O RECIFE
,
CHARGE
10 MOTIVOS PARA VOCÊ NÃO CANTAR VITÓRIA ANTES DO TEMPO
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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HUMOR
,
Não cante vitória antes do tempo
Vi no "O Buteco da Net"
O ANACRONISMO NOSSO DE CADA DIA
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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CRÔNICA
Numa
publicação da National Geogaphic, assinada por Erla Zwingle, a
antropóloga grega Nadina
Christopoulou, em poucas palavas, destrói o mito da Grécia gloriosa
que sempre se sobrepõe à dura realidade atual do seu país: “Somos
um povo atormentado, a maior parte de nossa memória social gira em
torno da Grécia gloriosa do passado, da perda desse poder, da culpa
que jogamos nos 400 anos de ocupação turca e do que poderia ter
acontecido se não fosse a intervenção da Turquia. Acho que temos
um apego nocivo e muito peculiar ao passado. A adoração, a devoção
à antiga Grécia. Os italianos não têm isso (em relação à Roma
Antiga).”
Essa
preciosa observação de Nadina, por analogia, se aplica a várias
outras situações. A paixão incontida – síndrome de Estocolmo,
para alguns – que muitos recifenses nutrem pelo passado holandês
da cidade se assemelha à paixão grega pelo seu passado
glorioso. Até mesmo a culpa pelo atraso atual que eles atribuem aos
quatro séculos de ocupação turca tem sua versão aqui. Dizem os
mal informados: “Se os holandeses não tivessem sido expulsos,
estaríamos em outro nível”. Penso sempre: Seríamos um Suriname, então?
Outro
exemplo: vários times do futebol brasileiro, que tiveram um passado
glorioso, sobrevivem hoje da lembrança desse passado. O que mantém
essas equipes vivas é a esperança de, ao menos em algum momento,
reeditar alguma dessas glórias. Usar o passado para
sustentar – mesmo de forma precária – o presente é um equívoco
inominável. Impede uma possível renovação, uma tomada de atitude.
Com os times de futebol é fácil resolver isso. Muitos, atualmente,
estão se convertendo em empresas e o passado está deixando de ser
mais importante que o futuro.
Já
com os países o problema perdura porque existe o apego à cultura e à herança do povo. Na Grécia, por exemplo, aceitar que o passado
glorioso não agrega quase nada de bom ao presente seria como ter que
deletar uma parte da própria história. Isso não seria
interessante. O passado, sabemos, é importante para se compreender o
presente. Ele, entretanto, não pode ser mais importante do que o
momento atual. Esse anacronismo funciona como uma enorme âncora que segura as mudanças.
Os
gregos chegam ao ponto de fingir uma origem étnica pura, sem
miscigenação. O fato de se colocar a não-miscigenação como
uma possível “pureza étnica”, inevitavelmente, remete-nos aos
delírios racistas de Adolf Hitler. Mais: o purismo étnico alegado
pelos gregos, geneticamente falando, representaria uma fraqueza pois
é sabido que uma raça miscigenada se fortalece, torna-se mais
resistente. Esse elementar ensinamento da biologia sempre foi
riscado das cartilhas de quem se esforçou em proclamar supremacia de
uma raça sobre outra. A tal da cegueira providencial.
Encerro
esse post com a valorosa contribuição de Mário Quintana sobre esse instigante tema:
“O
que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido
nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso
futuro”.
PASSEANDO COM SEU DINOSSAURO DE ESTIMAÇÃO
terça-feira, 11 de setembro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Dinossauro
Zapeando
pela rede, dei de cara com esse ótimo vídeo: uma jovem passeando
com seu dinossauro num corredor de lojas. Hilário e muuuuuuuito
realista. Bom início de semana a todos!
LIBERDADE VIGIADA
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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LIBERDADE VIGIADA
Há
algumas semanas, durante uma aula de gestão, um colega soltou uma
frase de um teórico da educação que sentenciava: “A educação é
prostituta, aceita tudo”. A frase contundente, claro, causou uma
intensa discussão. Posicionei-me a favor da colocação porque
observo no meu cotidiano exemplos claros disso. Ontem, em uma das
escolas em que trabalho, circulou uma lista – não sei se legal ou
não, ainda estou me informando sobre – para assinarmos “concordo”
ou “discordo” no que se refere à absurda proposta da instalação
de câmeras de monitoramento dentro das salas de aula.
Que
eu saiba, só nas instituições que lidam com valores as pessoas –
por razões óbvias – têm que trabalhar monitoradas por câmeras.
Nenhum outro profissional trabalha com sua privacidade exposta para
terceiros. O mais incrível foi perceber que a maioria dos
professores aceitou passivamente essa invasão. Percebi contradições
no posicionamento de alguns colegas. Dias antes, na sala dos
professores, falávamos sobre como o Google Maps monitora as ruas - que é um ambiente público - e
serve como um eficaz instrumento de localização. Uma colega disse
que achava um absurdo “não termos mais privacidade, câmeras em
todo canto”. Câmeras na rua é um absurdo, câmeras na sala de
aula é normal. Contraditório!
O
argumento para a instalação dos equipamentos é a conservação do
patrimônio e a inibição da violência. Será que os médicos
aceitariam ser monitorados durante a realização de uma consulta? E
o paciente? Por analogia volto à sala de aula: não é só a
privacidade do professor que está sendo invadida, tem também a
questão dos alunos, eles também terão sua privacidade exposta. A
questão merece uma reflexão séria e não pode ser resolvida apenas
com uma lista de “sim” ou “não”. Deixo aqui registrado o meu
protesto por mais esse absurdo cometido na educação em Pernambuco.
UMA AULA AO ESTILO HITLER
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
- By ED CAVALCANTE
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UMA AULA AO ESTILO HITLER
Sábado,
na aula de gestão, um estúpido professor falava, falava, e se
aborrecia quando alguém queria dialogar, vejam só. Um amigo fez um
comentário e eu quis complementar:
Ed: -Professor, permita-me uma observação?
Professor Estúpido: -Não, tenho um cronograma para cumprir!
Ed: - Mas eu quero falar, tenho esse direito. Não posso participar da aula? Vocês está sendo arbitrário!
Professor Estúpido: - Se você fosse meu aluno já saberia, tenho um tempo a cumprir.
O resultado desse absurdo foi que muitos outros professores da minha turma se revoltaram e saímos todos da “aula estilo Hitler”. Fomos protestar no pátio. O triste nessa história não foi a postura arbitrária desse inexperiente professor. Muitos colegas, passivamente, acharam que ele estava certo em apenas vomitar slides na cara da gente e cercear a troca de ideias. A coordenação do curso foi acionada, mas pouco ajudou, apenas trouxe a ata para assinarmos. O estúpido professor continuou vomitando slides para seus cordeirinhos e cumprindo seu “importantíssimo” horário. Mais uma lição de como não deve se portar um bom gestor.
Ed: -Professor, permita-me uma observação?
Professor Estúpido: -Não, tenho um cronograma para cumprir!
Ed: - Mas eu quero falar, tenho esse direito. Não posso participar da aula? Vocês está sendo arbitrário!
Professor Estúpido: - Se você fosse meu aluno já saberia, tenho um tempo a cumprir.
O resultado desse absurdo foi que muitos outros professores da minha turma se revoltaram e saímos todos da “aula estilo Hitler”. Fomos protestar no pátio. O triste nessa história não foi a postura arbitrária desse inexperiente professor. Muitos colegas, passivamente, acharam que ele estava certo em apenas vomitar slides na cara da gente e cercear a troca de ideias. A coordenação do curso foi acionada, mas pouco ajudou, apenas trouxe a ata para assinarmos. O estúpido professor continuou vomitando slides para seus cordeirinhos e cumprindo seu “importantíssimo” horário. Mais uma lição de como não deve se portar um bom gestor.
INTELIGÊNCIA ANIMAL: PÁSSARO APRENDE A PESCAR COM ISCA
domingo, 26 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Inteligência Animal
,
Pássaro pescando com isca
Estava
zapeando pela rede e me deparei com esse inacreditável vídeo que
mostra um pássaro, aparentemente no seu ambiente natural, usando
uma técnica de pesca com isca. Pacientemente ele engana o peixe para
dar o bote na hora certa. Incrível!
Fonte:
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EU E O MANO CAETANO
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Caetano Veloso
Caetano
Veloso completou setenta anos, acabei de ler num jornal. O bom baiano
é um dos meus maiores ídolos, está logo ali, do lado dos Beatles.
Teve uma importante participação na minha formação. Mora no meu
imaginário a figura daquele rapaz magrelo usando terno e camisa caxarrel cantando “Alegria, Alegria”, com cara de tímido, no
Festival da Record. Caetano me encanta desde criança. O curioso é
que meu pai, um eterno mal humorado, usava a figura andrógena de
Caetano Veloso como xingamento. Quando se irritava com alguém,
dizia: “Sai dai, Caetano Veloso”. O machismo do meu pai,
felizmente, não contaminou meu senso.
Comecei
a perseguir a obra dele em 1977 quando “Alegria, Alegria” foi
tema de uma novela da Globo, “Sem Lenço, Sem Documento”.
Lembro-me que os versos iniciais dessa canção tornaram-se o lema da
geração pós-hippie. Um monte de bichos-grilos escrevia nas
camisas, nos cadernos. Caetano, nessa época, já era um ícone pop. A
percepção da sua obra como algo de muito valor, entretanto, só passei a ter quando ouvi pela primeira vez a coletânea “A Arte de Caetano
Veloso”. Ouvia “Tropicália” imaginado cada cena como se
estivesse assistindo a um filme. Da mesma forma eu ouvia aquele
famoso registro das vaias em “É Proibido Proibir”. Sonhava em
protagonizar uma experiência daquela na escola por pura
rebeldia.
A
partir do disco “Cores, Nomes”, Caetano já fazia,
definitivamente, parte do meu mundo e até hoje anda comigo no meu
mp3. A magia provocada por um ídolo transcende à arte. Caetano,
costumeiramente é criticado pelo seus discursos. Pois bem, até
mesmo essa suposta boquirrotice me encanta. Gosto de ver gente inteligente
falando mesmo que o discurso não me atraia, ao menos para discordar
e argumentar no mesmo tom. Gostaria muito de trocar umas ideias com
Caetano.
Já
falei numa postagem recente da magia provocada por um disco em que
sua valorosa obra se faz presente. Essa, acredito, é a função
maior da arte e do artista, transmitir alegria, acalmar o espírito.
É como uma religião, você tem acesso e esquece o que te incomoda.
Caetano vem acalmando o meu espírito desde que me entendo por gente,
isso não é pouco. Um jornal aqui do Recife publicou uma lírica
revelação dele sobre sua relação com o Recife que eu eu
desconhecia: “Pernambuco entrou na minha vida aos quatro anos de
idade através de uma canção do Capiba. Botei o nome da minha irmã
por causa dela (…). Nós de lá do interior da Bahia olhávamos o
Recife como o mundo olha para Paris” (JC – 07/08/12).
Termino
esse post parafraseando a citação dele: Nós aqui do Recife
ouvíamos o Caetano como o mundo ouvia os Beatles”. Meus respeitos
e longa vida ao bom baiano!
O CAÓTICO METRÔ DO RECIFE
domingo, 19 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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O CAÓTICO METRÔ DO RECIFE
EXPOSIÇÃO DE CARROS ANTIGOS EM HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS NO PAÇO ALFÂNDEGA
sábado, 11 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Carros
O
Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco, o CAAPE, iniciou no
último dia 07/08, no Paço Alfândega, uma exposição com oito exemplares de belos
carros do passado. A exposição, intitulada “De Pai Para Filho”,
rende homenagem ao dia dos pais. Para quem gosta de carros, uma boa
pedida. Confira abaixo todos os modelos em exposição:
AS AULAS DE GESTÃO ESCOLAR, A TRISTEZA DOS PROFESSORES E MINHA FALTA DE TEMPO
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Tenho
a nítida impressão de que os dias, sobretudo a fração em que
temos que produzir, andam diminuindo de tamanho. Claro, estou
vicejando o texto para acentuar o fato de que estou até o pescoço
de trabalho. O pior de tudo é que, diferentemente das pessoas ditas
normais, eu não mudo minha rotina para privilegiar o trabalho
excedente. Não deixo de cuidar dos meus blogs, nem de navegar, nem
de ouvir música, nem de sair, faço tudo do mesmo jeito, apesar da
impressão de que o tempo está se tornando exíguo para mim.
O
sábado, que eu guardava como os religiosos, agora está tomado por
um curso de gestão escolar. Já se foram dois longos fins de semana
e nada de novo aprendi por enquanto, mas estamos apenas no começo. O
que mais me assusta – não deveria, mas assusta – é a profunda
tristeza com que os professores discutem as questões ligadas ao
exercício da docência. Não existe uma só questão que seja
tratada sem um toque de mágoa. Razões para ser triste
o professor tem de sobras, sobretudo em Pernambuco que paga o pior
salário do Brasil. A
impressão que se tem é que quase todo mundo que ali está busca,
apenas e tão somente, uma forma de sair da dura rotina da sala de
aula. Já que a questão salarial parece ser um problema imutável,
ao menos a labuta pode ser redirecionada.
Os que já desempenham cargos de gestão alertam que esse trabalho não é menos sacrificado do que o da sala de aula, mas, contraditoriamente, essas pessoas também lutam para permanecerem no cargo. Todo esse quadro de tristeza e reclamações – justificadas, repito – torna o trabalho muito mais cansativo e estressante. Alguns, inclusive, não conseguem entrar no clima da aula. Pergunto-me: por que matricularam-se no curso, então? A indagação, mais uma vez, remete à questão da fuga da sala de aula.
Os que já desempenham cargos de gestão alertam que esse trabalho não é menos sacrificado do que o da sala de aula, mas, contraditoriamente, essas pessoas também lutam para permanecerem no cargo. Todo esse quadro de tristeza e reclamações – justificadas, repito – torna o trabalho muito mais cansativo e estressante. Alguns, inclusive, não conseguem entrar no clima da aula. Pergunto-me: por que matricularam-se no curso, então? A indagação, mais uma vez, remete à questão da fuga da sala de aula.
Outro
fato interessante (e preocupante) diz respeito a estrutura montada para
esse curso. Estamos todos ali, em tese, para nos tornarmos
bons gestores. Um bom gestor, penso eu, lida com questões complexas
como relações interpessoais, violência, coisas desse tipo. Pois
bem, la no polo em que estou tendo aulas, pelo segundo sábado
seguido, atrasaram o horário do almoço por mais de uma hora. Depois
de uma manhã inteira de aula, a maioria dos professores teve que
sofrer numa fila. Eu, que tenho uma glicose
baixa, não posso passar do sagrado horário do almoço. Fui a um
restaurante curar minha fome. Muitos fizeram o mesmo.
A
grande ironia nessa história é identificar um problema de gestão –
a falta de organização – em um curso que está capacitando
gestores. Um dos cursistas ironizou: “Essa é uma aula prática
sobre os erros cometidos em uma má gestão”. O fato é que o atraso
interferiu negativamente no andamento dos trabalhos. O professor retomou a aula à tarde como se todos
tivessem feito suas refeições no horário previsto. Muita gente
acabou perdendo mais de uma hora de aula por isso. Lamentável!
CRIATIVIDADE É TUDO!
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
- By ED CAVALCANTE
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Criatividade
Olha
só que vídeo legal que eu encontrei no Uêba: assista e preste
atenção no que acontece depois dos 13 segundos de exibição.
Criatividade é tudo!
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