CADA UM TEM O ÍDOLO QUE MERECE


Na última sexta-feira, pela manhã, estava dando aula – como faço cotidianamente – numa turma de 6º ano. De repente uma garota chega à janela e grita: “Sheldon está no portão!” Absolutamente todos os alunos correram e eu fiquei sozinho na sala. Minha aula foi para o espaço. Tenho uma filha adolescente e por isso sei que é esse tal de “Sheldon”. Um jovem da periferia que ganhou o estrelato (local) denegrindo a imagem das meninas. Mas elas gostam, sou testemunha ocular disso.

Fenômenos populares como esse se multiplicam com uma rapidez assustadora, é a parte – no meu subjetivo julgamento, claro - ruim do poder indiscriminado da mídia atualmente. Qualquer um pode trabalhar sua imagem e criar um personagem desses com alguns trocados, é fato. A periferia ganhou voz mas desperdiça essa força produzindo fenômenos efêmeros que banalizam a imagem das meninas tratando-as como objetos sexuais.

Eu poderia aqui lembrar do meu tempo de adolescente, falar das reuniões que fazíamos na minha casa para discutir música, mas, geralmente, esse tipo de discurso soa como papo de velho. Pois bem, não preciso voltar no tempo para justificar meus argumentos. Atualmente existe muita gente boa fazendo música de qualidade mas esse é um produto que não interessa a mídia nem a boa parte dos jovens. As “novinhas” gostam de ouvir e cantar versos que descrevem atos sexuais, usam palavras chulas, acabam com a beleza do ato sexual.

Enquanto escrevo esse breve texto estou ouvindo um cedê de Lennon que comprei em 1994 porque a música perene ultrapassa os limites do tempo, pode ser tocada no Natal, na manifestação pacifista, no protesto contra a opressão que as mulheres sofrem na sociedade, pode ser tocada em qualquer tempo em qualquer lugar. Cada um tem o ídolo que merece, os meus são eternos!

AS CONTRADIÇÕES DE UM CURSO DE GESTÃO


Volto a falar do curso de gestão promovido pelo Governo do Estado de Pernambuco, o PROGEPE, porque sinto-me profundamente incomodado pela forma como os professores participantes foram “certificados”. Cumprimos doze módulos em que foram tratadas, logicamente, questões voltadas à tortuosa tarefa de gerir uma escola.  Já teci, em outro post, comentários a respeito da organização do curso e do conteúdo oferecido, não vou mergulhar, de novo, nessa seara, a questão agora é outra.

Ao longo dos últimos anos, para se adequar a uma perspectiva construtivista, a forma de avaliação nas escolas passou por várias reformulações. Chegou-se a óbvia conclusão de que o processo avaliativo deve ser contínuo e nunca restrito a um momento, como se fazia no ensino dito tradicional. Tanto que a famosa “semana de provas” foi abolida – e proibida – na maioria das escolas da rede. As escolas integrais ainda utilizam-se desse período de aplicação de avaliações.  O discurso do processo contínuo é deixado de lado. Por quê? Não sei, rogo a quem souber a resposta do porquê dessa prática educacional incoerente, que me explique.

Os dois parágrafos acima servem de preâmbulo para a crítica que faço à forma de certificação do PROGEPE que também usou a velha e ultrapassada – segundo a própria Secretaria de Educação – avaliação final materializada  numa prova objetiva. O processo contínuo sugerido para a prática pedagógica nas escolas, ao que parece, não serve para avaliar os professores. Fiz a prova e alcancei a certificação, que fique claro. Mas alguns bons professores da minha sala, de boa argumentação e protagonistas de interessantes colocações ao longo do curso, não se saíram bem  e não foram “certificados”.

Absolutamente injusto avaliar um percurso de doze módulos em apenas um momento. As experiências e trocas de ideias vivenciadas ao longo do curso foram jogadas no ralo para quem não se saiu bem na provinha.  Uma citação extraída da apostila do módulo 11 do PROGEPE (p.09), que trata sobre avaliação, explica: “A classificação dos estudantes pode gerar estigmas que se complexificam ao longo da vida escolar caso não seja bem apresentada aos estudantes”. Avaliar um todo com base, apenas, em um momento, também resulta em estigmas.

Inevitavelmente, todos aqueles que não alcançaram nota suficiente para a aprovação estão sendo tratados como incompetentes e até incapazes. Muitos, inclusive, com anos de experiência na atividade de gestão. Até que uma nova oportunidade de “certificação” seja oferecida, vários professores carregarão o estigma da reprovação numa prova que não comprova nada. Triste!


A INTERNET A SERVIÇO DA HISTÓRIA

Essa é para quem ainda duvida da utilidade da internet: estava vasculhando a rede à procura de fotos antigas do Recife e acabei encontrando duas raridades. A primeira, uma foto das obras de construção do Grupo Escolar Amaury de Medeiros, um prédio construído em 1924 e tombado pelo Patrimônio Histórico de Pernambuco. Leciono nessa escola e sempre que encontro informações do passado  vibro como uma criança que ganhou um presente. Desde que cheguei ao Amaury de Medeiros, em 1999, pesquiso a história do velho casarão.

A outra descoberta também refere-se à escola, mais precisamente ao seu patrono, o médico sanitarista pernambucano, Amaury de Medeiros. A história dele é bastante interessante. Morreu muito jovem, com apenas 36, de uma forma bem inusitada. No dia 03 de dezembro de 1928, um grupo de intelectuais e políticos do Partido Democrata estava a bordo da aeronave “Santos Dumont” do Syndicato Kondor , que iria prestar uma homenagem a Santos Dumont que  regressava ao Brasil depois de longa temporada na Europa. A ideia era jogar pétalas de rosas no convés do navio que trazia o Pai da Aviação. Quando sobrevoava a Ilha das Cobras, litoral do Rio de Janeiro, o avião perdeu altitude e mergulhou no mar. Todos os ocupantes morreram no local.

Abaixo, a imagens do jornal carioca “Critica” que publicou extensa matéria sobre o trágico acidente. A matéria serviu também para resgatarmos uma foto do Dr. Amaury de Medeiros, algo muito raro. Contemplem:

Para facilitar leitura do texto: clique na imagem com 
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BRINQUEDO DE GENTE GRANDE VOL.01 - Mach 5


Esse era o objeto de desejo da maioria dos garotos da década de 70, o carro do Speed Racer, o famoso “Mach 5”. Na época, as miniaturas eram raridades. Lembro-me que um amigo – Gilson, o gênio – criou uma réplica dessa belezinha toda feita com latas de óleo. Ficou igualzinho e ele entrou para a história do bairro como “o cara que tinha o carro do Sepeed Racer”.

O projeto original do carro, criado em 1960 junto com a série animada, seguia a linha da Ferrari 250 Testarossa, que era o carro mais caro do mundo. O Mach 5 tem o mesmo designer do carro italiano, é quase um plágio. Os recursos especiais foram inspirados nos carros do agente 007, James Bond. Existem no mercado várias miniaturas do Mach 5, os preços variam entre 35 e 200 reais, bastante acessíveis.  Abaixo, os dois modelos mais populares. Regozijem-se:
Mach 5  2012 Jada Toys

 Mach 5 Ertl Joy Ride

Palestras da Fliporto - Ao Vivo

Watch live streaming video from fliporto2012 at livestream.com

EU MINHA MONOGRAFIA

Há alguns meses estou preso à tortuosa  tarefa de elaborar um trabalho científico, uma monografia. Como sou viciado em escrever, antes de iniciar as primeiras linhas do dito trabalho, ingenuamente, pensei: “É comigo mesmo, vai ser fácil”. Não é, ao menos para mim que sou um “escrevedor”, um reles propagador de textos  sem grandes pretensões. Mas o cerne da questão é a normatização do discurso escrito. Antes de mais nada, deixo bem claro, não sou contrário a isso. Obviamente a linguagem científica tem seus “porquês” e "poréns”, entendo. O que discorro aqui é sobre o fato de não me adaptar, de forma alguma, a esse tipo de escrita.

Tenho um monte de amigos pesquisadores – se lerem esse texto vão querer comer o meu fígado – e escuto relatos apaixonados de trabalhos realizados, publicados, tudo com muita paixão, com um tesão incontido que eu, sinceramente, não consigo sentir. Até mesmo na linguagem jornalística existe aquele grupo de xiitas que abomina narrativas na primeira pessoa como se a qualidade do texto – ou a credibilidade – diminuísse com um detalhe tão insignificante. O texto científico, do jeito que me dizem que tenho que escrever, tem a beleza de uma bula de remédio. Mas sempre existirá alguém para me lembrar: “Texto científico não tem que ter beleza, tem que ter credibilidade”.

Escrever sem prazer, normalmente, resulta em prolixidade. Esse é o drama de quem não pode falar como sabe e sim  como querem. Você tem que encontrar palavras que não fazem parte do vocabulário que você domina, que gosta, que acredita. Escrever por obrigação chega a ser um castigo. O pior é que no começo você tem a ilusão que vai conseguir aí o tempo vai passando, passando e um enorme hiato se forma entre a folha de rosto e as referências. Quando as palavras não se encaixam e as ideias não fluem é um sinal de que você está transitando na praia errada. Tédio!

LUIZ GONZAGA REDESCOBERTO


Alavancada pelo filme do diretor brasiliense Breno Silveira, a obra do mestre Luiz Gonzaga volta à tona -em nível nacional, já que pras bandas de cá ele é perene – com todo gás. Minha relação com a obra de Seu Lula é bem íntima. Admiro o artista e o homem. Imagine um sertanejo de pouca instrução, com sotaque nordestino puro, migrar para o Rio de Janeiro e voltar como uma estrela do primeiro time da emepebê?. Esse é o Luiz Gonzaga.

Assim como as várias figuras do folclore nordestino, Luiz Gonzaga foi inserido em um universo onde o real e a fantasia se misturam. Existe um rosário de histórias envolvendo suas músicas e seus dramas de vida. Luiz Gonzaga é um gigante da música brasileira. É (sim, verbo no presente) um cantor popular que fala a linguagem do povo mas construiu uma obra sofisticada. Se ele fosse um livro teria sido escrito por Guimarães Rosa.

O legado deixado por ele vai muito mais além da música, ele personificou a figura do nordestino, defendeu o estilo quando muitos tratavam a cultura local como algo menor, sem importância. Luiz Gonzaga se impôs em um universo dominado pelo bairrismo. Fidelíssimo ao gênero que criou, com todo mérito, alcançou a condição de ícone maior da cultura nordestina. Enfim, foi redescoberto. O filme – que ainda não vi, não posso tecer comentários – está cumprindo uma importante tarefa: está colocando a figura do grande ídolo de volta na grande mídia. Nada mais há que se falar. Abaixo, o inusitado vídeo (vi no JC online) que mostra o grupo coreano “Coreyah La” fazendo uma versão do clássico “Asa Branca”. Música boa é música cosmopolita, não tem fronteiras. Ave Lula!

BREVE COMENTÁRIO SOBRE O APAGÃO


Pois então, ontem a noite teve um apagão que, segundo os telejornais, atingiu 100% (!!!!) das cidades nordestinas. Os nove Estados foram afetados. Observei essa treva repentina da janela da minha casa. Vi um clarão logo ali e sai para dar uma espiada. Era a privilegiada estação do metrô, provida de grupos geradores, se destacando no meio do breu. Em tempos de conectividade total, saquei meu smartphone e, num breve acesso a internet, descobri que o blackuot era em todo nordeste e em dois estados do norte.

Esse apagão me fez lembrar a época de criança la´pela década de 70. Apagões eram comuns. O sistema de abastecimento elétrico era muitíssimo precário e convivíamos com esse problema. Hora apagava tudo, hora a energia baixava a tensão, um inferno inominável. Esse pisca-pisca produziu, inclusive, uma fábula na minha infância. Meus amigos já conhecem essa historinha. Quando criança, lá pelos sete, oito anos, morávamos no bairro da Mangueira, sudoeste do Recife. Do lado da minha casa, morava um senhor de nome “Geraldo”, que era funcionário da companhia elétrica de Pernambuco. Sempre que ocorria um apagão, meu pai abria a janela, olhava o horizonte e sentenciava: “Foi Geral!”. Minha cabeça de criança entendia: “Foi Geraldo”, o cara da companhia elétrica. Pensava, então: “Quem esse cara pensa que é, quando dá na telha apaga tudo e fica por isso mesmo?”. Geraldo era amigo do meu pai e não entendia o porquê da minha antipatia com ele (risos).

Essa lírica lembrança serviu para atenuar o imenso transtorno que a flata de energia provocou. Não consegui dormir, um calor infernal e escuridão. No dia seguinte ouvi os relatos dos amigos. Um ficou preso no metrô, outro desorientado no centro da cidade, e as historinhas se multiplicaram. Claro, a turma que é contra a Copa do Mundo “prêces” lados, aproveitou: “Quero ver um transtorno desse durante a Copa”. O fato é que blckout expôs um problema: o sistema de abastecimento elétrico do Brasil está dando sinais de cansaço e não é tão confiável quanto afirmava a, então ministra, Dilma Rousseff. Já estou providenciando para minha casa lâmpadas de emergência, tenho medo do escuro.

A QUARTA DIMENSÃO


Pois então, em meio ao blá blá blá provocado pelo quase desfecho do folhetim global, percebi que a tal da “quarta dimensão”, tão explorada nos filmes de ficção científica, existe mesmo. Convivemos com um mundo fake que vem sendo construído (e desconstruído) ao longo dos anos. Com a popularização da internet, a quarta dimensão foi oficializada. O José verdadeiro, diante da tela do computador, vira o “Jonny Pop”. Seu rosto é diferente, assim como suas preferências e seus amigos. Ele vive num mundo paralelo que, ao contrario da ficção científica, é do conhecimento de todos. Alguns Josés apresentam mais de uma persona fake. O mais intrigante é que, na maioria dos casos, os clones acabam tomando conta da vida real das suas matrizes.

Aí você liga a tevê e um veículo importante de comunicação apesenta a história – aparentemente verdadeira – de um ex-fenômeno que aceitou o desafio de perder peso. Muitos se comoveram, gravaram mensagens de incentivo, até recadinhos estrangeiros chegaram. Dias depois a imprensa revelou que toda a história fazia parte de uma peça de marketing que envolveu milhões de reais. O fenômeno obeso, segundo a imprensa, recebeu um cachê de seis milhões de reais para encenar o “reality fake” .

E as eleições? Existe espetáculo mais irreal do que esse? Na pré-eleição os candidatos pertencem ao mundo real, têm cor, cheiro, falam, podem ser tocados. Na pós-eleição, instantaneamente, eles tornam-se habitantes da quarta dimensão onde as personalidades são fakes, é um mundo onde as coisas não são palpáveis. Essa metamorfose é conhecida há anos, mas os eleitores teimam em se enganar ou vendem o seu engano.

Antigamente lidávamos com esses questionamentos apenas na aula de filosofia. Era difícil abstrair e conjecturar sobre a existência de mundos paralelos ou de conceitos fora do coloquial. Hoje em dia está tudo ali no cotidiano. O difícil é saber a que mundo pertencemos. Onde estou?



EVANESCENCE NO RECIFE, UM BELO ESPETÁCULO

No último dia 11 fui, com minha filha mais nova, ver o show do Evanescence. Foi um belo espetáculo de rock n roll. Uma boa banda e uma uma vocalista linda e talentosa. Canta muito, toca piano muito bem e tem uma pegada de rock. Para completar, a grand e massa de adolescentes que lotou o Chevrolet cantou, em coro, todas as canções, impressionante a dedicação dos meninos. O show de abertura é que foi chato. A banda The Used fez uma barulhinho meia-boca com o um vocalista cantando com um microfone quase sem volume. No final, num espetáculo poser, fingiram quebrar os instrumentos. A noite, enfim, valeu pela atração principal. Viva o rock n roll!


O RESCALDO DAS ELEIÇÕES


Passado o frisson sufragista, dei um tempo na monografia que estou escrevendo – mais uma – para vir aqui atualizar o blog. Essa foi, sem dúvida, a eleição mais sem graça que tive o desprazer de participar. Fiel ao direito de votar, cumpri o meu dever e sacramentei meu voto. A tristeza causada pelo rumo que a eleição tomou aqui no Recife, me fez lembrar da primeira eleição em que votei,  no longínquo ano de 1989.

Lembro-me que no primeiro turno votei em Leonel Brizola e no segundo, entre Collor e Lula, claro, votei no petista. Desde então venho votando, religiosamente, no PT. A despeito dos exageros e bravatas cometidos ao longo desses anos, mantive-me fiel ao partido. Em várias eleições, inclusive, votei diretamente na legenda. Pensava: “já que não me agrada esse ou aquele candidato, sacramento meu apoio ao partido”. Votei sempre com muita convicção.

Esse ano foi diferente. Meu voto foi decidido, apenas, no momento em que posicionei-me atrás do biombo de papelão. Quando o PT se perdeu naquele imbróglio envolvendo o nome de João da Costa deu para perceber que o partido – leia-se, a cúpula – perdeu as rédias da situação. Eduardo Campos, bem assessorado, tirou um ás da manga e deu o pulo do gato. Alguns analistas, inclusive, destacam que se o governador não tivesse tomado essa atitude Daniel Coelho teria sido eleito prefeito do Recife. Seu discurso populista caiu nas graças do povo e ele chegou perto de disputar um segundo turno com o novato Geraldo Júlio.

Mas, por que as eleições foram sem graça? Essa é uma apreciação particular, mas quem conhece a história recente da política no Recife, deve lembrar como as eleições têm sido emocionantes nos últimos anos. Basta lembrar da ascensão de João Paulo, um operário, mulato, oriundo da periferia, com uma história construída nos movimentos sindicais pernambucanos, que conseguiu emendar dois mandatos com duas boas gestões. Até mesmo ele, que na última hora foi escalado como vice de Humberto, saiu derrotado nessa aguada eleição.

Humberto Costa é um político sem apelo popular. Para usar a linguagem povo, ele é “fraco de voto”. Dizem que seu nome foi uma indicação de Lula. Se foi, ele errou. O mais correto seria engolir João da Costa que, com o apoio de Eduardo, seria reeleito e o PT manter-se-ia no poder. Por que o poder é tão importante assim? O que sustenta um partido nacionalmente, é a quantidade de cargos de peso que ele detém, perder a prefeitura de uma capital importante como o Recife, foi uma paulada na moleira do PT. Agora estão recolhendo os cacos. Triste!

HÁ 50 ANOS COMEÇAVA A MAGIA BEATLE




Há 50 anos os Beatles lançavam o singelo single “Love Me Do”. Era o começo de um dos maiores fenômenos da música pop mundial. Obviamente, pela simplicidade da música, não se imaginou na época que a trajetória dos Quatro Rapazes de Liverpool seria esse estrondoso sucesso que perdura até os dias de hoje. Cantemos!

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