Passo de Anjo – Spok Frevo Orquestra (2004): “Nós fazemos frevo pra se ouvir e tocar em teatros”, disse, certa vez, o maestro Spok. Quando ouvi essa frase pensei se tratar de uma blasfêmia. Bastou-me escutar o "Passo de Anjo" para me render ao fenomenal talento desse rapaz. Ele conseguiu a proeza de modernizar o frevo preservando a sua essência. Agradou a crítica e o público. É sucesso na Europa e nos Estados Unidos. Eu recomendo, ouça e se apaixone!
A Cor do Som Ao Vivo (Montreux – 1978): Outro grande disco da Cor, o famigerado disco do Festival de Montreux. Nesse show Armandinho se sobressaiu. Diferentemente do disco anterior, que era de estúdio, em que preponderaram os teclados do Mú, a guitarra baiana do mestre Armandinho deu o tom. Destaques para as faixas: "Cochabamba" (uma aula de guitarra baiana), "Festa Na Rua" e a versão memorável de "Eleanor Rigby", dos Beatles.
A Cor do Som (1977): Esse foi o primeiro disco da Cor, que no início da carreira tinha uma proposta diferente da que a consagrou. Um disco primoroso, mistura ritmos brasileiros como baião, forró e choro com uma linguagem jazzística. Três faixas se destacam: as releituras de "Tigresa" (Caetano Veloso) e "Odeon" (Ernesto Nazaré) e o choro "Conversando É Que A Gente Se Entende", do Armandinho.
Maria Fumaça – Banda Black Rio (1977): Um dos melhores discos brasileiros de música instrumental. O Maria Fumaça é uma unanimidade. O funk (de verdade) e o soul puros, com naipes de sopro inesquecíveis. A Banda Black Rio conseguiu a proeza de colocar uma música instrumental (Maria Fumaça) como tema de novela (Locomotivas) na Globo. Eles deram um tratamento sofisticado à velha música de gafieira. Esse é um dos meus discos de cabeceira.
Acordar ouvindo música, Beatles ou A Cor do Som. Perceber que está tudo bem com todos em casa. Pegar o carro e dirigir num trânsito agitado, mas que flui sem grandes estresses. Dar aula em apenas uma escola e poder viver bem com esse salário. Ir a seção de arte da Fundaj ver um filme italiano. Tomar um café expresso.
Vasculhar o sebo atrás daquele LP que ninguém tem e se não encontrá-lo, lembrar do prazer que a procura proporciona e voltar outro dia. Andar pelas ruas do Recife, nas mais populares que são as que têm mais vida. Não dar esmolas. Contribuir com aquele projeto social. Contemplar o velho cinema São Luiz e torcer que a tão sonhada restauração do lendário espaço cultural realmente aconteça. Voltar para casa são e salvo. Ler mais uma parábola do “Errante” Gibran. Assistir ao episódio da minha série preferida. Pregar na parede do quarto uma réplica da placa do Strawberry Field . Dormir depois de um dia quase normal.
No dia onze de abril começa o "ABRIL PRO ROCK", o maior festival de rock da América Latina. Nos 16 anos de existência, passaram pelos palcos do Abril bandas como: Chico Science e Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Sepultura, Mutantes, Joe Ramone e centenas de outras. A seguir a lista dos destaques do festival desse ano que foI escolhida pelo público via internet.
NEW YORK DOLLS: Lendária banda punk novaiorquina nascida sob a batuta de Malcon Mclaren em 1971. São contemporâneos dos Stoges e do Velvet Underground. O último disco lançado pela banda foi o "One Day It Will Please Us to Remember Even This", de 2006. Eles fazem a abertura do festival no dia 11 de abril.
BAD BRAINS: banda estadosunidense formada em 1977 que mistura hardcore, punk, reggae e jazz. São pioneiros do hardcore dos Estados Unidos e também os primeiros a fundir heavy metal e funk. Tocam na abertura do festival, dia 11, junto com o New York Dolls.
LOBÃO: lenda viva do rock nacional. O velho lobo tem uma trjetória de sucesso, fracassos e muita polêmica. Começou a carreira tocando bateria no lendário Vímana junto com Ritchie e Lulu Santos. Também foi baterista da Blitz. O veterano Lobão se apresentará no segundo dia do festival, 12 de abril.
WNADER WILDNER: oriundo do movimento punk gaúcho, ficou conhecido como o vocalista doidão dos Replicantes. Tem uma carreira solo fincada no underground iniciada em 1996. Wander tocará no dia 12 de abril.
THE DATSUNS: considerada a melhor banda de rock da Nova Zelândia na atualidade, conta com o aval de nada mais, nada menos que John Paul Jones (Led Zepplin), que produziu o novo disco do grupo "Smoke & Mirrors". Eles fecharão o segundo dia do festival.
HELLOWEEN: O grande nome do Abril desse ano. Os veteranos roqueiros alemães estão na estrada desde 1984. o Helloween surgiu da reunião dos guitarristas Michael Weikath e Kai Hansen, do baixista Markus Grosskopf e do baterista Ingo Schwichtenberg. Não fugindo a regra das maiorias das bandas alemãs, eles fazem uma mistura de rock pesado e melódico. Eles tocarão no último dia do festival, 27 de abril.
GAMMA RAY: essa banda é uma dissidência do Halloween. Foi formada por Kai Hansen no final da década de 80. Tem um som muito parecido com o do seu ancestral famoso. Eles irão tocar no último dia também.
Além das bandas e cantores acima destacados participarão dessa edição do Abril:
DIA 11: ZUMBIS DO ESPAÇO (SP), MUQUECA DE RATO (ES), VAMOZ! (PE), PROJECT 666 (PE), THE SINKS (RN)AMP (PE).
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