
Com o professor Schetine foi diferente. Rimos bastante, aprendemos bastante. Entre outras coisas, ele explicitou a importância de darmos mais atenção às perguntas formuladas pelos alunos do que às respostas. Quem sabe questionar está com a mente aberta para aprender. Quem aceita respostas prontas apenas reproduz conhecimento, não assimila. Lógica pura!
A simplicidade do velho professor me fez lembrar de outro assunto que sempre entra em voga em ano de Copa do Mundo: “a turma do contra”. Pode se preparar: quando você falar que vai assistir aos jogos e torcer pela Seleção Brasileira, vai aparecer um CHATO, daquele bem pernóstico, sazonal, que só aparece de quatro em quatro anos, com aqueles discursos pseudo-intelectuais que falam que o país não tem cultura, que os jogadores são vendidos, que existem coisas mais importantes que o futebol, blá, blá, blá, blá!
Não se pode mais assistir a uma partida de futebol em paz. Como o futebol é um fenômeno popular, torcer pela Seleção Brasileira agora é brega. E aqueles CHATOS que torcem pela Argentina? Esses são insuportáveis e incoerentes. Com o mesmo discurso dos “jogadores vendidos” eles viraram a casaca e foram torcer pelos “hermanos” que os chamam de “macaquitos”. Incoerência. A Europa está cheia de jogadores argentinos que, MERECIDAMENTE, ganham altos salários.
Portanto, dou-te um conselho. Assista aos jogos em casa com seus amigos de verdade e/ou com a família. Use sua camisa da Seleção Brasileira e não ligue para os “pseudo-intelectuais” e os argentinos do Paraguai. Quando a Copa acabar eles voltarão a hibernar e só retornarão daqui a quatro anos. Ignore-os, deixe-os latirem, eles ladram mas não mordem. Eles precisam aparecer, precisam de plateia e de MUITA atenção, sobrevivem disso. Quando o Brasil fizer um gol, abra a janela e grite, eles odeiam ver a nossa alegria. Quem paga suas contas é você, eles são apenas intrusos. Bola pra frente!
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